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Viaje sem passaporte por uma dos cinco destinos mais conhecidos da América do Sul

Foto por Istock/ padchas

Um acordo que começou no Mercosul e depois estendido aos demais países da América do Sul, (exceto as Guianas) permite aos cidadãos dos países signatários viagem sem restrições pelas fronteiras, contanto que tragam consigo o documento nacional de identificação. São ao todo 10 países signatários: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

Listamos abaixo algumas observações que você precisa saber antes de arrumar as malas!

1. A Carteira de identidade deve estar em perfeito estado de conservação – foto bem nítida. Para garantir que tudo dê certo, se sua carteira tiver mais de 10 anos, melhor solicitar uma nova.

2. Moeda e Câmbio – Levar dinheiro sempre é muito desconfortável, por isso, antes de se preparar, procure saber sobre a moeda local e se há a possibilidade de fazer um saque internacional da sua conta corrente em moeda local. Cartão de Crédito internacional é imprescindível. Esconda uma quantia razoável na doleira (aquela bolsinha discreta que você geralmente carrega por dentro da roupa) e fuja do câmbio paralelo que pode trazer sérias dores de cabeça. Bem na dúvida, leve dólares – é sempre muito bem aceito, especialmente na Colômbia e na Argentina e você ainda terá mais facilidade em trocar nas casas de câmbio.

3. Considere a possibilidade de tirar um passaporte, por via das dúvidas… – Um passaporte dentro da validade nunca é questionado. E, mesmo porque com um passaporte, você se anima a alçar voos ainda maiores!

Foto por IStock/ rodrigobellizzi

4. A América do Sul é imensa em extensão e em culturas – cultura inca, maia ou asteca? Colonização espanhola ou portuguesa? Cervejarias artesanais? Cultura dos povos nativos? Ruinas arqueológicas? Como você pode ver, há diversas possibilidades sem contar com os destinos sofisticados cosmopolitas como luxuosos teatros, monumentos e vida noturna.

5. Pesquise trajetos e conexões aéreas antes de comprar suas passagens – considere que, como nosso continente é vasto e amplo em extensão, ainda não há conexões aéreas entre muitos países, portanto, defina um roteiro claro. Apesar de alguns países parecerem bem próximos, na realidade não é bem assim. Dessa forma pesquise não apenas passagens aéreas, mas considere o deslocamento de transportes terrestres – costumam compensar muito financeiramente!

6. Segurança acima de tudo – É muito importante garantir um seguro saúde/viagem e manter todos avisados sobre sua aventura. Acima de tudo, procure não sair sozinho por lugares que você desconhece – na dúvida, sempre pergunte aos funcionários do hotel sobre os locais que pretende conhecer, linhas de transporte e serviços de taxis, de preferência, contrate os serviços de um guia. Atenção aos itens de valor.

Argentina

Foto por iStock / SamyStClair

A Argentina não tem um sistema monetário muito seguro, portanto é importante não carregar grandes somas e examinar as notas que você está gastando e recebendo. Embora os argentinos sejam felizes e amigáveis ​​para os turistas, isso não significa que um deles possa devolver uma nota falsa. O dinheiro geralmente não está nas melhores condições, portanto, cuide com cuidado. Também é importante saber onde alguns caixas eletrônicos estão em sua área. Eles têm um limite de retirada e muitas vezes acabam. Além disso, lembre-se de levar moedas se você pretende andar de ônibus.

Bolívia

Na Bolívia a água da torneira em 99% do país não é segura para consumo, por isso, compre água envasada. Uma garrafa de dois litros de água purificada custará 5-7B, enquanto uma bolsa de 400ml custará apenas 0,5B. Portanto, você pode comprar 2 litros pelo custo de 2,5B. Sua melhor aposta para encontrá-los é com as bancas de rua (muitas vezes executadas por velhinhas), mas não se surpreenda se lhe for pedido um saco – apenas sorria e diga que você sabe que o preço é de 0,5B. Não sabe como dizer isso em espanhol? A gente ajuda: “Tiene bolsas de agua?’ Cuenta cuesta cada una? Es cinquenta centavos normalemente, no?”

Chile

Chile é coberto por uma excelente rede de ônibus até a vila mais distante. Ônibus modernos com ar-condicionado e toaletes circulam nas rotas terrestres. Em geral, existem três classes diferentes: salón-cama, semi-cama e classe turista. Para longas distâncias recomendamos as classes salón-cama ou semi-cama. Os preços são relativamente baixos. Você também pode alugar um carro – geralmente, uma carta de condução nacional é suficiente. Um cartão de crédito internacional adequadamente coberto é uma necessidade. Os preços dos fornecedores locais variam de 40 USD por dia para um carro pequeno até 90 USD por dia para um pickup todo-o-terreno.

Foto via iStock/ JeremyRichards

Colômbia

Os tempos violentos acabaram e hoje é possível se encantar com segurança com as paisagens espetaculares, pessoas amigáveis ​​e uma cultura rica. Tanto em Bogotá, como a sofisticada e elétrica Zona-T, parecem qualquer outra cidade cosmopolita do mundo desenvolvido. O transporte público de Medellín, uma cidade que emergiu das sombras dos cartéis de drogas, o metrô de Medellín é excelente e um dos mais bem sucedidos do mundo. No entanto, procure não ostentar objetos de valor, como em toda cidade grande, há sempre os percalços. E está ok se você não domina o espanhol, na Colômbia algumas pessoas falam bem inglês e se esforçam bastante para deixar todos muito à vontade!!!

Foto por Istock/ brendanvanson

Peru

Embora a cidade de Aguas Calientes seja uma armadilha para turistas, pense em passar uma noite lá antes de sua visita à misteriosa Machu Picchu. Há uma boa razão para fazê-lo: De manhã, você vai superar as multidões que pegam o trem de Cusco, e ficará muito menos lotado nas primeiras duas horas de sua visita. Compre os ingressos com antecedência:  Há apenas um número definido de trens que vão de Ollantaytambo e Urubamba até Machu Picchu e podem ser vendidos na alta temporada (de julho a setembro). Tire o estresse de comprar sua tarifa no PeruRail antecipadamente e apenas pegar o bilhete de um dos escritórios da empresa no aeroporto de Lima ou Cusco quando chegar ao Peru.

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Texto por: Agência com edição

Foto destaque por Istock/ padchas

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