Uma estrutura inflável e colorida sobre a água, montada de modo a desafiar os participantes a manterem o equilíbrio e usarem a força para transporem obstáculos. Tombos são garantidos durante a brincadeira, assim como mergulhos voluntários (ou não). Olhe as fotos abaixo e tente não se sentir desafiado ou ansioso para brincar, eu garanto que será difícil se segurar.
O meu primeiro contato com esse “brinquedão” foi na ilha de Guadalupe, no Caribe, em dezembro de 2016. Estava em um grupo com seis amigos, todos por volta dos 30 anos, ficamos completamente hipnotizados e não saímos da praia antes de brincar (mesmo tendo que esperar umas duas horas para isso e pagar nove euros pelo período de uma hora).
Foi muito divertido! Embora canse muito, algumas pessoas ficaram enjoadas devido ao balanço do mar e tenhamos enfrentado dificuldades para subir novamente depois de cair na água – já que no brinquedão de Guadalupe só havia uma plataforma.
Depois de brincar, comentados entre a gente que era uma atração ideal para qualquer praia brasileira. Cerca de um mês se passou e, coincidentemente, eu recebi um release falando sobre a inauguração do “Naga Floats”, no Naga Cable Park, em Jaguariúna. Olhei as fotos e qual não foi a minha surpresa quando percebi que era exatamente o brinquedão, mas dessa vez instalado sobre águas doces e bem mais perto de São Paulo.
Naga Floats
O Viajar Transforma foi convidado pela direção do parque a conhecer o local e experimentar o Floats. Logo de cara já observamos dois pontos a favor da atração de Jaguariúna em relação a do Caribe: não há perigo de enjoo pois as águas do lago são calmas e a estrutura possui várias plataformas de acesso ao brinquedo para serem usadas depois que você cai na água – porque isso, invariavelmente, vai acontecer.
Felipe Vieira, gerente de marketing do Cable Park e atleta profissional de wakeboard, explica como surgiu a ideia de montar uma estrutura permanente deste brinquedo flutuante: “De um tempo pra cá a gente decidiu que queria atrair famílias, pesquisamos e achamos essa opção dos flutuantes, que está bombando lá fora, inclusive em outros cable parks. Aqui no Brasil, essa atração já existiu em algumas praias, mas de forma temporária. Atualmente a nossa é a única estrutura fixa no país”.
Cada período no Naga Floats dura 50 minutos e custa R$30. Crianças entre cinco e seis anos já podem brincar, mas precisam estar acompanhadas dos pais ou responsáveis legais. Acima dessa idade, os menores de idade podem brincar sozinhos, mas se os pais não estiverem presentes no parque, precisam apresentar uma carta de transferência de responsabilidade.
“São 50 minutos cada período, porque os dez iniciais da hora são usados pelo monitor para explicar as regras de segurança. Pedimos que as pessoas cheguem com meia hora de antecedência em relação ao horário que quiserem brincar, para dar tempo de trocar de roupa, guardar os pertences e pegar o colete salva-vidas que é obrigatório”, explica Felipe.
O tempo passa rápido e você só percebe o tanto de esforço que fez no dia seguinte: quando descobre roxos pelo corpo e dores em músculos que você nem sabia que existiam. Entre as atrações do brinquedão de Jaguariúna, a minha preferida foi o escorregador, seguida de pertinho pela cama elástica.
Além do preço da atração, cada pessoa paga R$6 para entrar no parque. Se você quiser pode aproveitar a visita e se arriscar no Wakeboard, mas isso é assunto para outro post. O roteiro para aproveitar outras atrações de Jaguariúna, cidade a 120 km da capital paulista, você pode conferir aqui: Roteiro de Jaguariúna: charme e diversão além do rodeio.
Serviço:
Naga Cable Park
Av. Pacífico Moneda, 349 – Guedes, Jaguariúna-SP
Tel.: (19) 3837-2244
Horário de Funcionamento:
Seg à Sex: 12h às 18h
Sáb e Dom: 10h às 18h
Texto e fotos: Bruna Moraes, do blog Viajar Transforma