Bom Jardim é na verdade um pequeno distrito do município de Nobres, que fica pouco mais de 130 km de Cuiabá, e a 70 km do Lago do Manso, onde fica o mais completo resort do centro oeste brasileiro. Tem muita gente que compara com Bonito e, embora existem passeios semelhantes, não dá pra comparar. Tem, na verdade, é que visitar e conhecer. Confira
A região onde está inserido o Malai Manso Resort é logisticamente a mais perfeita para conhecer as belezas e as maiores atrações do estado do Mato Grosso. Distante apenas 70 km do resort, visitar Bom Jardim, distrito da cidade de Nobres é poder realizar passeios com abundante natureza, rios cristalinos e transparentes, matas preservadas e cachoeiras escondidas no denso e bem preservado Cerrado Mato-Grossense.
Foto por: Cláudio Lacerda Oliva
Quem fica hospedado no Malai Manso, além de poder curtir dias de muito lazer, com gastronomia espetacular e uma super profissional equipe de recreação para crianças de todas as idades, pode tirar um dia e contratar um passeio com a Confiança Turismo – agência que presta os serviços de traslados e passeios ao hotel – para conhecer esse paraíso.
Graças a um solo rico em calcário, as águas dos rios Salobra e Triste, os mais importantes da região, são totalmente transparentes e ganham incríveis tons azulados e esverdeados, formando verdadeiros aquários naturais como os apreciados no Recanto Ecológico, no Reino Encantado, na Lagoa Azul e até no Balneário Estivado, onde você nada numa lagoa do rio com centenas de piraputangas.
Foto por: Cláudio Lacerda Oliva
Dentro desses atrativos existe uma infinidade de espécies de peixes, como as populares piraputangas, pacus e piaus. E ainda tem os dourados e as arraias, que sempre surpreendem quando surgem no cenário. Basta uma máscara, um snorkel e um colete para se soltar na correnteza e flutuar rio abaixo. O guia do Aquário Encantado na Lagoa Azul, Bruno, explica detalhadamente como utilizar a máscara e também os calçados especiais. Com os equipamentos você desliza tranquilamente observando a magia do balé dos peixes coloridos. É uma experiência quase surreal, se permitir nadar de forma mais natural possível. O cenário é inesquecível e a experiência torna-se única. Afirmo que todo turista, deveria ter apenas uma vez na vida a sensação de estar juntos aos peixes e observar o vai e vem de espécies que encantam a alma e a vida.
Foto por: Cláudio Lacerda Oliva
Outro atrativo é a possibilidade de aproveitar a correnteza de alguns locais e realizar os passeios de boia, que também fazem parte da programação, mas oferece mais adrenalina. Por eles serem mais contemplativos, são perfeitos para apreciar a natureza ao redor. Em um dos roteiros, o do Duto do Quebó, o percurso inclui até passagem por uma caverna repleta de estalactites!
Bem no início do texto falei das cachoeiras da região, e tomar um banho de cachoeira na Serra Azul é uma possibilidade única de rejuvenescer 20 anos.
Você pode ainda praticar a tirolesa e fotografar ou admirar revoadas de araras ao pôr do sol. Para realizar e participar desses atrativos é preciso comprar ingresso (que inclui guia) nas agências de receptivo para visitar esse locais, uma vez que elas ficam em propriedades privadas. Em Bom Jardim, porém, os preços são bem mais em conta, que na “concorrente” Bonito, no estado de Mato Grosso do Sul, embora a estrutura operacional não possa ser comparada. Em Bom Jardim praticamente não existe vida noturna. São poucas possibilidades de restaurantes, bares e locais para se beber uma cerveja ou escutar uma boa música. A maioria dos restaurantes fica nos principais atrativos, onde você pode realizar o seu almoço. O distrito também tem algumas poucas pousadas, mas a maioria é bastante simples, com pouca estrutura de serviços aos visitantes.
Foto por: Cláudio Lacerda Oliva
Os principais pontos turísticos oferecem bons condutores que utilizam de boas maneiras para preservar o entorno, ainda mais em um destino como Bom Jardim, que ainda está se estruturando para receber os turistas.
Como falei acima, as pousadas da vila são simples, mas oferecem o mínimo de conforto. Nos restaurantes, a comida caseira e com o gostinho do Mato Grosso é da melhor qualidade! Uma das dicas é hospedar-se na Pousada Lagoa Azul. Para almoço vale experimentar as refeições caseiras, algumas delas preparadas no fogão a lenha. A comida típica local é bem temperada e sempre tem na mesa arroz, feijão, salada, carne de boi e frango, peixe frito e a farofa de banana.
Guia local – Foto por: Cláudio Lacerda Oliva
Quem nos acompanhou foi o experiente guia Hilson Cacio de Araújo, formado em Turismo e também no curso de guia nacional. Ele é da Confiança Turismo, tem ampla experiência e atua desde 2015. Hilson conhece cada detalhe da região e da belíssima estrada. Nela passamos por enormes fazendas que estão em plena produção da colheita da soja, uma das riquezas do Estado. Além disso, cruzamos com o caudaloso rio Cuiabazinho, que forma o imponente rio Cuiabá.
Malai Manso – Foto por: Divulgação
Nosso roteiro teve início com saída as 9 horas da manhã do Malai Manso, quando realizamos os passeio pelo Aquário Lagoa Azul e também estivemos no Balneário do Estivado. Regressamos no final da tarde, chegando a tempo de jantar no resort. O pacote completo inclui transporte ida e volta, além de almoço e entrada para a flutuação e banho de rio com as piraputangas. Se sair mais cedo, dá ainda tempo de realizar mais um passeio. Consulte no site da Confiança, logo abaixo as saídas e valores atualizados.
A cidade de Nobres não possui quase nada de atrativos, mas é uma simpática cidadezinha do interior que oferece a bucolidade marcante dos locais mais distantes da capital mato-grossense. Vale a pena conferir tanta beleza num único lugar.
SERVIÇO:
Onde ficar – malaimansoresort.com.br
Quem Leva – confiancaagencia.com.br
O que visitar – instagram.com/anacondaadventure e instagram.com/balenarioestivado
Onde se hospedar em Nobres – instagram.com/pousadalagoaazulmt
Texto por: Cláudio Lacerda Oliva. O jornalista viajou a Bom Jardim e Nobres a convite do Malai Manso, com apoio logístico da Confiança Turismo
Foto destaque por: Cláudio Lacerda Oliva