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TAAG ampliará serviços e frequência para a Angola

A TAAG Linhas Aéreas Angolanas anunciou nesta segunda-feira (29) o aumento da frequência de voos entre São Paulo e Luanda (Angola). A novidade foi apresentada durante um encontro entre os executivos da Companhia, associações, agentes de viagens e jornalistas, que ocorreu no Brasil, na capital paulista, no período da manhã. A Companhia terá quatro voos semanais a partir de 5 de novembro e a intenção é expandir para cinco frequências por semana até o fim deste ano.

Tendo em vista o plano de crescimento da operação, o CEO da TAAG, Eduardo Fairen, e a administradora executiva para a área comercial (CCO), Lisa McNally, visitam o Brasil nesta semana para a realização de reuniões estratégicas com parceiros brasileiros.

Lisa McNally e Eduardo Fairen – Foto: Divulgação

O objetivo, segundo Eduardo Fairen, é estreitar o relacionamento com o país, considerado um hub estratégico para a Companhia no que se refere à mobilidade entre a América Latina e a Europa, via Angola. “A TAAG é a companhia aérea de referência ligando a América do Sul e África. Mais do que um simples transporte, esta conexão permite um conjunto de trocas culturais e econômicas, além de um encontro entre as comunidades que partilham uma história comum”, sustenta o CEO da Companhia.

Transporte de passageiros

Com o aumento das frequências semanais entre São Paulo e Luanda, os voos operarão entre os dois destinos, de forma direta, quatro vezes na semana a partir de novembro. A operação adicional entre as duas cidades, com destino ao aeroporto de Guarulhos, será realizada aos sábados. Já a decolagem de São Paulo até Luanda ocorrerá no domingo. A aeronave utilizada para transportar os passageiros é a Boeing 777-300. Ainda não há detalhes sobre como ocorrerá a quinta operação semanal.

Viajando do Brasil pela TAAG, via Angola, é possível adentrar destinos turísticos de savana da África, como África do Sul e Namíbia, além de outros pontos, como Nigéria, República Democrática do Congo, Moçambique e São Tomé. Para a Europa, existe ligação direta entre Luanda e Lisboa (Portugal).

A Companhia também permite viajar com um bilhete único para diversas cidades da Europa, via Madrid, como Portugal (Porto), Alemanha (Frankfurt, Munique, Dusseldorf, Berlim), Itália (Roma, Milão, Bolonha) Bélgica (Bruxelas) Reino Unido (Londres), Espanha (Madrid, Barcelona, Sevilha, Valência, Corunha, Vigo, Alicante, Bilbau etc).

Segundo Lisa McNally, o plano estratégico de crescimento da TAAG tem um papel-chave para impulsionar as economias dos países emergentes e que integram o BRICS , grupo do qual o Brasil faz parte, assim como Rússia, Índia, China e África do Sul. “Há cada vez mais trocas comerciais entre a Angola e o Brasil e percebemos que as demandas por visitas para fins de turismo e lazer estão aumentando entre esses países, por isso decidimos aumentar a frequência de voos semanais entre São Paulo e Luanda”, sustenta a CCO da TAAG.

Transporte de cargas

A TAAG também possui parcerias comerciais para o transporte de cargas. Em junho, uma nova aliança foi firmada com o grupo de aviação da China, Lucky Aviation. A sociedade prevê a utilização de aviões TAAG em regime de charter, exclusivamente para o transporte de carga intercontinental, conectando China, Angola e Brasil. As cargas transportadas podem ser matéria-prima, produtos agrícolas, material de eletrônica e bens diversos. A parceria está avaliada em US$ 200 milhões, aproximadamente.

Neste ano, a TAAG transportou mais de 1.050 toneladas de cargas para o Brasil, vindo da China. O número é 100% maior do que o registrado no período pré-pandemia, em 2019. Entre 2019 e 2022, foram mais de 4.150 toneladas de produtos chineses transportados para o país.

Segundo os dados da TAAG, comparado ao mesmo período de 2019, 2022 registra aumento de 34% na ocupação dos voos vindos ao Brasil, incluindo o espaço para passageiros e cargas. O número é expressivo, levando em conta a diminuição da ocupação registrada em 2021 de mais de 70% comparada a 2020. “Estamos em busca de oportunidades que nos façam cada vez mais crescer no mercado internacional e para impulsionar as economias dos países onde atuamos”, destaca Soria.

Texto por: Agência com edição de Cláudia Costa

Foto destaque por: Divulgação

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