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Silversea anuncia temporada de expedição na Antártica para o mercado brasileiro

A Silversea, empresa líder em viagens de ultraluxo e cruzeiros de expedição, anunciou detalhes para a temporada 2022-2023 da expedição na Antártica, que se inicia em 7 de novembro. A partir deste ano, os três navios que operam a rota partirão de Puerto Williams, no Chile, o que deve trazer mais conveniência e voos mais flexíveis para os hóspedes.

São quatro tipos de roteiro para explorar o destino: Antarctica Bridge, que possui um circuito aéreo partindo de Punta Arenas (Chile) até a King George Island, onde o passageiro pode partir para a expedição sem ter que cruzar o oceano; o tradicional Expedition Cruise, onde os turistas atravessam o Drake, espaço estreito entre América do Sul e a Antarctica e local de encontro entre os oceanos Pacífico e Atlântico; Deep Antarctica, ou Deep South, que leva os visitantes para muito além do Círculo Polar Antártico, e é uma experiência mais longa para uma área mais remota; e o roteiro que passa pelas Ilhas Malvinas e Geórgia do Sul. A operação da Silversea começa em Santiago e a tarifa inclui uma noite no hotel Mandarim Oriental, localizado na cidade, e voo fretado de Santiago para Puerto Williams.

Um dos diferenciais da empresa, que faz parte da Royal Caribbean Group, são os navios pequenos e bem equipados, sendo que o maior que opera a rota, o Silver Wind, tem capacidade para 274 hóspedes. Todos são munidos com zodiacs, como são chamados os botes onde os hóspedes são levados para os passeios em terra, que nunca são preenchidos com a capacidade total de pessoas para que os turistas tenham liberdade de movimento e possam fotografar à vontade.

Quem leva os visitantes para a excursão são os chamados expeditions leaders, que são mais do que guias. São profissionais de diferentes áreas: biólogos, oceanógrafos, professores e estudiosos do destino, com um nível diferenciado de conhecimento sobre o local, totalmente preparados para conduzir os aventureiros nas expedições.

Karl Kannstadter e Jean Saraiva, da Silversea – Foto por: Cláudia Costa

A expectativa da empresa é que o destino ganhe destaque com o público brasileiro nos próximos anos. “A demanda pra Antártica cresceu demais. Eu não tenho dúvidas de que vai ser uma aposta assertiva para nós no Brasil”, diz o diretor de vendas da empresa, Jean Saraiva.

A companhia cresceu durante a pandemia. Em 2020, antes da crise da covid 19, operava com sete barcos. Hoje mais três já foram adicionados e a frota conta com dez navios no total. Nos próximos anos devem ser acrescentados ainda mais dois. Para Saraiva, a lista de desejos dos fregueses mudou após a pandemia. “Os clientes estão com dois anos de dinheiro guardado e a vontade de explorar”, diz.

Karl Kannstadter, um dos leaders expeditions do grupo, e que já esteve cinco vezes na Antárctica, compartilha suas experiências no local. A primeira vez que esteve no destino foi em 2002. “O navio era um quebra gelo russo e os russos não construíram nenhum navio para conforto. Era muito rústico. Dormiam três ou quatro pessoas nas cabines, muito diferente das suítes de hoje. Naquela época essa era a maneira de chegar à Antárctica”. Hoje quem quiser desbravar esse destino já conta com uma estrutura diferenciada. “Nossos navios são como hotéis de luxo flutuantes. A ideia é levar esses hotéis de luxo flutuantes para lugares muito longe, difíceis de chegar sozinho”, completa.

As excursões em terra costumam ter duração de seis horas, divididas no período da manhã e da tarde. Portanto, como os hóspedes passam muito tempo a bordo, as comodidades são importantes. Os navios possuem wi-fi, serviço all inclusive, vários restaurantes e serviço de mordomo. Além disso, os passageiros ganham um casaco, calça impermeável e bota para ajudar a bloquear a baixa temperatura da região.

A empresa também se preocupa com a questão ambiental e faz parte da Associação Internacional das Operadoras de Turismo Antártico (ou IAATO na sigla em inglês), que regulamenta as atividades turísticas na região. “Não é uma viagem somente contemplativa e de exploração. A gente fala de aquecimento global lá, a gente mostra exemplos disso. É legal porque (o turista) volta com conhecimento”, finaliza Jean Saraiva.

Mais informações: silversea.com

Texto por: Cláudia Costa

Foto destaque por: Divulgação

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