Se você gosta de história, não pode deixar de visitar São Miguel das Missões. O destino, que fica no Rio Grande do Sul, reserva ruínas que revelam os tempos da missão jesuítica do Brasil. Tidas como um dos principais monumentos históricos do país, essas ruinas são tombadas pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade. O terreno com os restos da catedral e de construções vizinhas fica bem próximo ao Centro e aos hotéis.
Com uma monumental fachada de 30 metros de altura, a Catedral de São Miguel Arcanjo – ou o que restou dela – impressiona com suas arcadas de inspiração romana e colunas coríntias. A construção da igreja teve início em 1735 e contou com mais de cem operários guaranis. Da planta original, há vestígios do colégio, da casa dos padres e do cemitério.
Estando lá, não deixe de visitar o Museu Lúcio Costa, que foi construído em 1940, e seu projeto baseado nos traços arquitetônicos das residências missioneiras. No seu acervo estão presentes várias imagens sacras produzidas pelos índios, com uma mistura de barroco europeu com traços dos próprios indígenas, que tornavam as formas humanas mais arredondadas. Ali, nos avarandados no museu, vários índios expõem seus trabalhos de artesanato.
Além disso, quem visita o destino encontra, todos os dias, a exibição do espetáculo Som e Luz narrando a história do lugar. Depois que escurece, as ruínas viram palco para a emocionante apresentação, que dura quase uma hora.
Próximas de São Miguel estão as ruínas de outras três missões: São Lourenço Mártir, São João Batista e São Nicolau, que, ao lado de São Borja, São Luís Gonzaga e Santo Ângelo, formam os chamados Sete Povos das Missões.
Texto por: Eliria Buso
Foto destaque: Divulgação Embratur