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Roteiros de bike são altenativa para desbravar as belezas do Litoral Norte de SP

Foto por Jennifer Regnier Photography via Pixabay

A busca por contato com a natureza e atividades ao ar livre é um dos legados da pandemia que mudaram a forma de viajar dos brasileiros. E o cicloturismo, que se caracteriza por trilhas e roteiros de bicicleta feitos tanto nas cidades, quanto fora delas, foi uma dessas alternativas que vieram para ficar.

Não à toa, foi listado entre os destaques para 2022 na Revista de Tendências do Turismo organizada pelo Ministério do Turismo. A publicação, além de citar o notável aumento no número de bikes vendidas no país, reforça o surgimento de novos roteiros indicados tanto para os viajantes já habituados a esse tipo de passeio, como os iniciantes.

É o caso do Circuito Litoral Norte de São Paulo, composto pelas cidades de Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, que abriga boa parte da Mata Atlântica preservada do estado.

A Região Turística conta com diversas belezas naturais, como trilhas, cachoeiras, rios e, é claro, as praias paradisíacas, atraindo os apaixonados por ecoturismo e os aventureiros que buscam rotas repletas de natureza entre o mar e a serra.

Hoje, o Litoral Norte de São Paulo conta com diversos grupos espalhados pelas cinco cidades que realizam eventos, passeios e viagens de cicloturismo de forma segura e tranquila.

Bertioga

A cidade de Bertioga conta com ciclorrotas no Parque Estadual Restinga de Bertioga, passando por praias como Guaratuba e Itaguaré, além da Trilha do Vale Verde.

Os roteiros, que vão de 9 a 15 km, passam em um dos bairros mais antigos da cidade, além de ter paradas para banho no rio Perequê-Mirim, Poço do Limão e Cachoeira do Tobogã.

Caraguatatuba

Em Caraguatatuba, há o roteiro de cicloturismo do Poço da Anta, com 15 km, que vai até a ponte da cachoeira do bairro de mesmo, ponto turístico rural de Caraguatatuba.

E, para quem busca rotas maiores, há uma de 70 km ida e volta, percorrendo a região sul da cidade, em percurso de asfalto e terra, passando por rio de águas cristalinas e cachoeira com 10 metros de altura. E também uma de 64 km, que passa pelo Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Caraguatatuba, com destino à cachoeira da Petrobrás, ou dos 3 Tombos.

Ilhabela

Depois de pedalar 17 km da Vila (Centro Histórico), um mirante, um pouco antes da chegada, dá as boas-vindas com a exuberante vista panorâmica de uma das praias mais famosas de Ilhabela, a do Jabaquara.

Seus 361 metros de areia abrigam dois riachos, sendo que um deles forma uma lagoa de água doce e fresca, e casas caiçaras são envolvidas pelo verde da mata quase virgem. Águas cristalinas com tons turquesa e do lado direito lindas pedras formam verdadeiras esculturas naturais. Dá para almoçar com os pés na areia e nadar no mar de ondas fracas, que costuma ficar repleto de iates e escunas.

Foto por Divulgação/ Ilhabela

São Sebastião

Em São Sebastião, é possível fazer roteiros via Juquehy em direção ao bairro de Barra do Una passando por mirantes, pela ponte e pela praia de Barra do Una seguindo em estrada de terra até a Praia do Engenho e da Juréia, com parada para banho de mar e contemplação da lagoa.

Ubatuba

Itamambuca, Itaguá e Perequê-Açu são alguns dos pontos de Ubatuba que rendem um passeio de bike. Os amantes do cicloturismo podem também fazer a travessia da cidade para Paraty, passando pelo Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar (Praia da Fazenda).

Além disso, nesse ano a cidade vai receber o Gran Cup Brasil de Ciclismo, em setembro. Serão duas distâncias, 128km e 78km onde os participantes poderão pedalar a beira do Oceano Atlântico com vista para as praias mais bonitas do Brasil.

Vale lembrar que, para praticar esta modalidade, são necessárias algumas precauções para não sofrer contratempos na estrada, kits de reparo de câmaras de ar, ferramentas de ajustes e manutenção de freio entre outras peças da bicicleta.

Além disso, o tipo de bicicleta utilizada para uma viagem, deve ser além de confortável, forte e em bom estado, deve permitir que se percorra qualquer tipo de piso, asfalto ou terra. A bicicleta necessita de revisões periódicas, no mínimo uma vez por mês, devendo o cicloturista ter noções básicas de como montá-la e desmontá-la, aprender a trocar ou consertar a corrente, regular freios e troca marchas.

Para conhecer essas e outras experiências da região, acesse: https://circuitolitoralnorte.tur.br/experiencias

Texto por: Agência com edição

Foto destaque por: Jennifer Regnier Photography via Pixabay

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