As ruínas de Quiriguá formam um dos principais vestígios da civilização Maia na Guatemala. Esse sítio arqueológico fica no leste do país, na província de Izabal, próximo à fronteira com Honduras e a 250 km da capital. Tombado como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, Quiriguá foi ocupada pelos maias no século II.
Entre campos rurais, foram conservados 34 hectares do que era a antiga cidade, que foi a capital de um estado autônomo durante o século VIII. Existem no total 17 monumentos milenares ali, além de uma série de peças esculpidas em pedra com desenhos em relevo – chamadas de “stelae”. Algumas delas são calendários que ajudaram os pesquisadores a entender um pouco mais sobre a história e os costumes dessa antiga civilização.
Segundo estudos, o declínio de Quiriguá aconteceu em torno do ano 900, isso depois de ter sido um importante centro administrativo. A Grande Praça, ainda conservada no centro do sítio arqueológico, é considerada o maior espaço público no território maia. Em seu entorno, há pirâmides, terraços e escadarias, além de uma rica vegetação tropical.
Os diversos “stelae” encontrados ali exibem diversos desenhos e textos feitos com símbolos que contavam, além das datas, eventos importantes na cidade e passagens de mitologia maia. O grupo formado pelos sítios arqueológicos de Quiriguá, Tikal, Yaxhá, Aguateca, Mirador, entre outros – todos na Guatemala –, formam um dos principais conjuntos de ruínas maias da América Central.
Texto por: Patrícia Chemin
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