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Queijos artesanais dão novo impulso ao turismo gastronômico em São Paulo

22 de janeiro de 2025

Com grande variedade de sabores, aromas e texturas, os queijos do estado de São Paulo caíram no gosto daqueles que tem na culinária regional uma importante motivação de viagem. O apelo é tão grande que, assim como as vinícolas e os cafezais, há dezenas de propriedades no interior paulista que oferecem ao visitante a oportunidade de conhecer todo o processo de produção do queijo, da ordenha do leite às caves de maturação, incluindo piqueniques, cafés coloniais e almoços harmonizados com queijos especiais e sabores típicos do interior.

O guia virtual da Rota Turística do Queijo Artesanal Paulista traz as melhores experiências para quem é fã deste produto milenar, valorizando os produtores artesanais e a agricultura familiar. “A produção de queijo é uma expressão cultural enraizada em nossa identidade. Mais do que um alimento, o queijo é um artigo com história para os destinos de São Paulo”, afirma o secretário Roberto de Lucena, da Secretaria de Turismo e Viagens de São Paulo (Setur-SP).

Boa parte dos produtores de queijos artesanais destacados no guia integram as 11 rotas gastronômicas lançadas pelo Turismo paulista, ao lado de produtores de vinhos, azeites, entre outros produtos. A publicação é uma parceria da Setur-SP com a Associação Paulista do Queijo Artesanal e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP.

O estado de São Paulo é um dos maiores produtores de queijo do país, além de sede de queijarias cuja produção é premiada internacionalmente: a Fazenda Atalaia, em Amparo, dona do aromático queijo Tulha, ganhou medalha de ouro no World Cheese Award. Já a Pardinho Artesanal, em Pardinho, autora do macio e adocicado Cuestinha, foi laureada entre os maiores especialistas de queijos do mundo.

Produto típico do campo e das zonas rurais de São Paulo, o queijo tem impulsionado uma extensa cadeia ligada ao turismo rural, um dos segmentos mais procurados pelo viajante desde o início da pandemia, com crescimento de quase 30% ao ano, segundo pesquisa do Sebrae. A gastronomia, aliás, se tornou o terceiro maior impulsionador de viagens no mundo, atrás da natureza e da cultura, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT).

Texto por: Agência com edição de Patrícia Chemin

Foto destaque por: Divulgação

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