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Queijo Minas Artesanal vira Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

Nesta quarta-feira (04), os tradicionais Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal conquistaram o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, aprovado durante reunião da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) realizada em Assunção, no Paraguai. É a primeira vez que a maneira de se elaborar um alimento brasileiro está referendada na lista da Unesco.

Envolvendo técnicas ancestrais de mais de 300 anos presentes em 106 municípios de Minas Gerais, os Modos de Fazer o Queijo Minas se juntam a outros seis ativos brasileiros que já têm o título: o Samba de Roda do Recôncavo Baiano, a Arte Kusiwa (pintura corporal e arte gráfica Wajãpi), o Frevo (expressão artística do Carnaval de Recife), o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, a Roda de Capoeira e o Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão.

Feito a partir de métodos ligados à produção de queijo de leite cru, o Queijo Minas Artesanal constitui uma atividade socioeconômica que promove inclusão e desenvolvimento local. Além de conhecimentos e técnicas passadas de geração em geração, a prática envolve diversos valores culturais, fazendo do produto um alimento referencial para a cultura nacional e a identidade regional de diferentes lugares de Minas Gerais.

Os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal também são reconhecidos como Patrimônio Cultural do Brasil pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). O órgão do governo federal apresentou a candidatura à lista representativa da Unesco, com o apoio do Ministério do Turismo, a partir de um requerimento apresentado por integrantes da Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (AMIQUEIJO) e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Texto por: Agência com edição de Patrícia Chemin

Foto destaque por: Pedro Vilela/MTur

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