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Punta Cana e Samaná: As joias turísticas da República Dominicana

Foto por Istock/ valio84sl

A República Dominicana é um país a ser explora­do por turistas brasileiros. Santo Domingo, La Romana e Samaná são alguns dos destinos tu­rísticos da segunda maior ilha caribenha. Mas Punta Cana é o mais popular destino de lá para o mercado brasileiro. O lugar é ideal para você descansar e re­laxar à beira-mar. São 48 quilômetros de litoral com praias de areias claras onde o Atlântico se encontra com o Caribe, da ponta norte em Uvero Alto até o sul de Cap Cana. Repleta de coqueiros e com um mar de­gradê, quente e irresistível, a região conta ainda com enormes resorts que oferecem o sistema tudo incluso e alguns hotéis boutique exclusivos. Com sol garanti­do em mais de 320 dias ao ano, segurança e uma ex­celente rede de serviços e voos, Punta Cana pode ser considerada a “Cancún da Republica Dominicana”.

Ideal para famílias com filhos ou casais em bodas ou lua de mel, a maioria dos grandes centros de hos­pedagens oferecem estrutura invejável de serviços com bons parques aquáticos para as crianças e apar­tamentos exclusivos para casais. O destino também tem se consolidado como a escolha de muitas esco­las, algumas delas do Brasil, para realizar a sonhada viagem de formatura.

Foto por IStock/alex_bendea

Mas Punta Cana não oferece apenas o sol, areia fofa entre os dedos dos pés e águas claras para nadar, pes­car ou mergulhar. O local é também um destino para jogadores de golfe – tem mais 10 campos localizados ao longo da costa, marinas luxuosas e restaurantes es­peciais e uma área de Wellness que abriga os melhores Spas do país, incluindo os únicos Six Senses do Caribe.

As diversas praias da região são um deleite para quem aprecia a vida tropical, 11 delas certificadas com a bandeira azul da Fundação para a Educação Ambiental, para aproveitar todo o seu esplendor. Desde as deslumbrantes Corales e Cortecito nos cen­tros de surf de Macao e Bávaro, repletas de lojas, es­portes aquáticos e bares, até a isolada Juanillo, elas vão lhe conquistar definitivamente.

Passe um dia longe da areia e você encontrará uma infinidade de aventuras no interior da cidade turística mais famosa da República Dominicana. Refresque-se em Cenotes e lagoas azuis de água doce escondidas em florestas no Ojos Indígenas e no Scape Park, onde os fanáticos por adrenalina podem descer de tirolesa e participar de explorações de cavernas. Viva a exube­rante paisagem dominicana em um safári “off-road”, passando por canaviais e pequenos sítios à beira da estrada. Ao longo do caminho, visite o principal local de peregrinação do país, a Basílica Nuestra Señora de la Altagracia, e sinta a importância do Catolicismo que detém mais 75% da preferência da população dominicana. O país é bastante visitado por canaden­ses, norte americanos, argentinos, italianos e tam­bém brasileiros, embora ainda tenhamos uma par­ticipação pequena no ranking de visitantes do país.

Foto por Istock/ demerzel21

Boa vida noturna

A vida noturna em Punta Cana tem noites vibrantes, sempre recheadas de muita diversão, principalmente para os mais jovens. Aqueles que gostam de dançar até os pés ficarem cansados contam com baladas descoladas, além de festanças agitadas nas enormes marinas e lounges à beira-mar, com coquetéis, petis­cos e charutos enrolados à mão.

Foto por IStock/ PaulMcKinnon

O Aeroporto Internacional de Punta Cana é o mais conectado do Caribe e da América Central, receben­do voos de 26 países e mais de dois milhões de pas­sageiros por ano. Desde 2017, a região é um destino de cruzeiros, graças à Marina Cap Cana, que agora recebe navios de cruzeiro de luxo. Por terra, a rodo­via Oscar de la Renta, também conhecida como Au­topista del Coral, coloca os visitantes a menos de uma hora das praias de La Romana e de várias atrações e a apenas duas horas e meia de Santo Domingo e sua cidade colonial.

Samaná: o paraíso dominicano

Projetando-se sobre a costa nordeste da República Dominicana e aquecendo-se nas águas do oceano, o paraíso natural da Península de Samaná é tão co­biçado hoje como era no século XVI. Os piratas es­condiam-se em suas florestas exuberantes repletas de palmeiras, praias isoladas e cavernas secretas, en­quanto as tropas europeias e haitianas competiam pelas águas profundas dessa baía protegida.

Foto por Istock/ Donyanedomam

O Aeroporto Internacional El Catey é a porta de entrada para Samaná. Os entusiastas por esportes de vela encontrarão instalações completas para em­barcações de até 45,7 m de comprimento em Puerto Bahía Marina, no extremo norte. Por terra, moder­nas rodovias conectam a península aos pontos mais importantes, incluindo a Rodovia Santo Domingo-Sa­maná, ou Rota 7, e o Boulevard Turístico del Atlántico em direção a Las Terrenas, oferecendo vistas deslum­brantes e sinuosas da costa da Baía de Cosón.

Hoje em dia, Samaná é bem conectada por terra e ar, mas continua sendo o refúgio isolado e paradisía­co, em especial por suas praias selvagens, plantações de coco e florestas tropicais. Suas montanhas e va­les formam rios cristalinos que alimentam o Atlânti­co enquanto se precipitam em direção às praias de areias brancas que se estendem por centenas de qui­lômetros ao redor da costa rochosa da península. No caminho entre Punta Cana e Samaná por terra, avis­ta-se a Cordilheira Central – a montanha mais alta do Caribe – chamada Pico Duarte. O país tem 11 milhões de habitantes, uma inflação de 14% e mais de 97% das crianças frequentam as escolas.

Baleias Jubartes são visitas constantes

As baleias Jubarte que visitam a Baía de Samaná to­dos os anos parecem apreciar todo esse esplendor na­tural tanto quanto os visitantes. Os mamíferos gigan­tes retornam todos os anos a esse lugar especial para acasalar, dar à luz e aproveitar esse glorioso cenário tropical. Além das excursões sazonais para observação de baleias, há mais aventuras de ecoturismo a uma curta distância: bodyboard e kitesurf em Las Terrenas; longas caminhadas, observação de pássaros e espe­leologia no Parque Nacional Los Haitises, canoagem ou cavalgadas na região da cachoeira El Limón e pas­seios de barco até magníficas praias de areias brancas na base de falésias de 90 metros ou na em alto mar de Cayo Levantado. Milhares de turistas, principalmente europeus, chegaram como visitantes e tornaram-se residentes, criando estabelecimentos comerciais que dão à região uma atmosfera cosmopolita exclusiva.

Foto por IStock/ Kit Korzun

Em Las Terrenas, as cafeterias francesas e as pou­sadas pitorescas dão lugar a boutiques, bistrôs e lounges com um elegante toque europeu. Porém, a península mantém sua herança cultural diversificada. Croissants à parte, você encontrará uma culinária rica em sabores de coco e frutos do mar, uma influência dos primeiros colonizadores das Ilhas Canárias e des­cendentes de imigrantes afro-americanos do século XVIII que continuam a prosperar aqui. Em Las Gale­ras, a vida no vilarejo de pescadores permanece firme apesar das grandes multidões de turistas diurnos que se dirigem para a famosa Playa Rincón.

Onde quer que você decida ficar, empoleirado em casas na árvore em El Valle, isolado em uma cabana ecológica em Las Galeras ou em uma suíte à beira­-mar nas gloriosas areias douradas de Cosón, prepa­re-se para dias em um dos cenários paradisíacos de praias e florestas tropicais mais magníficos da Repú­blica Dominicana, onde os ecos de merengue e ba­chata nunca estão muito longe.

Experimente a La Bandera

Um destaque gastronômico em Punta Cana, Sa­maná e nas cidades dominicanas é a “La Bandera” – prático típico da culinária do país. É servido com arroz, feijão vermelho, carnes de vaca ou frango, acompanhado de banana da terra e salada. A bana­na da terra é chamada por lá de patacão. O nome é para remeter as cores da bandeira da República Dominicana que são: azul, vermelho e branco. Uma delícia que deve ser experimentada pelos turistas, principalmente no almoço.

Foto Divulgação

Vale se programar para passar em Punta Cana ao menos 7 dias. Inclua Samaná no seu roteiro. Tendo possibilidades, estique um pouco a sua experiência, visitando a histórica e colonial Santo Domingo, a ca­pital do país, que oferece um dos mais preservados sítios coloniais do Caribe e La Romana, um região com enorme apelo ecológico. A República Dominica­na

tem um povo acolhedor, uma diversidade de atra­ções, um clima tropical constante e uma gastronomia diversificada e exclusiva.

Como chegar

A GOL oferece a única opção de voo di­reto entre São Paulo e Punta Cana, po­rém, há diversas opções de frequências entre Brasil e República Dominicana com escalas no Peru, Colômbia ou Panamá. Avianca e Copa Airlines fazem os trechos. Latam, Avianca e Aeroméxico fazem o trecho de pouco menos de 10 horas. De lá até o aeroporto de Puerto Vallar­ta são cerca de 1h40 de voo. Para circu­lar na região, a dica é alugar um carro.

Onde ficar

A rede Bahia Principe Hotels & Resorts, di­visão hoteleira do Grupo Piñero, é com cer­teza uma das boas opções. Recentemente reformou o Luxury Bahia Principe Ambar, situado na Praia Bávaro, com 528 aparta­mentos, com um investimento total de 26 milhões de euros. Exclusivo para adultos.

A cadeia hoteleira Bahia Principe está pre­sente com 26 estabelecimentos e 13.639 unidades de hospedagem na República Dominicana, onde é líder de mercado em número de leitos, e na Riviera Maya (Mé­xico), na Jamaica e na Espanha (Canárias e Baleares).

Punta Cana ainda oferece hotéis de ban­deiras clássicas como: Hard Rock, Iberos­tar e Hilton, além de pousadas charmosas.

Texto por: Cláudio Lacerda Oliva

Foto destaque por Istock/ valio84sl

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