Puebla, uma cidade situada no estado de mesmo nome no centro do México, é um pedacinho de sonho repleto de magia e hipnotizante beleza. Sobretudo ao anoitecer, quando luzes amareladas tingem as ruas, as igrejas e os monumentos, tornando a cidade ainda mais bonita do que já é. Caminhar por suas ruas é o mesmo que ser presenteado, o tempo todo, com caixinhas de surpresa, ora carregadas de histórias e lendas, ora de idílicas cenas e paisagens cinematográficas.
Desde 1987, Puebla integra o seleto rol de Patrimônio Histórico da Humanidade da Unesco. Não é à toa. Preserva valiosos tesouros dos séculos 16, 17 e 18, entre igrejas, casas e outras edificações coloniais.
Foto via Flickr Russ Bowling
Localizada a 130 quilômetros do Distrito Federal, a cidade não é pequena. Nem em tamanho nem em população – abriga mais de três milhões de habitantes apenas na região metropolitana. Apesar disso, é possível conhecer boa parte de suas atrações, muitas delas concentradas em seu centro histórico, o Zócalo, e nas ruas de suas proximidades.
Ali, na praça principal, ficam uma fonte do século 17, a imponente Catedral Metropolitana e o belíssimo Palácio Municipal, além de vibrantes hotéis, cafés, restaurantes e barzinhos. A maioria deles ostenta cardápios com pratos da autêntica gastronomia da cidade. Caso do “Mole Poblano” e do “Chile en Nogada”, “nascidos” neste fascinante pedaço de solo mexicano (leia box).
Em Puebla, assim como no restante do México, as “tortillas” de milho estão sempre presentes às mesas das casas, nas barraquinhas de rua, nos bares e restaurantes. Surgem em diferentes cores e sabores, com exóticos e apimentados recheios de queijo, tomate, frango, cervo ou qualquer outro tipo de carne, só para citar alguns.
Comuns nas mesas poblanas também são os sucos de “horchata” (feito com água de arroz, baunilha e canela) e de água de flor de Jamaica.
A cidade, porém, é muito mais do que a sua gastronomia. Fundada pelos espanhóis em 1531, foi palco de muita história – é conhecida como “Puebla dos Anjos”, pois segundo uma lenda teria sido criada por anjos com seus cordões dourados.
Outra versão conta que, após terminar a construção da Catedral Metropolitana de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, surgiu a pergunta de como erguer o pesado sino de oito mil quilos até a torre. Durante muitos dias, o dilema tirou o sono de engenheiros e pedreiros. Parecia uma missão impossível de concretizar. Certa manhã, porém, os moradores de Puebla, acordaram com as badaladas do sino. “Mas, quem o subiu e de quê maneira?”, todos se indagavam.
Foto via Flickr Russ Bowling
Sem resposta, a proeza foi atribuída a anjos, que teriam descido do céu e instalado o sino na torre. Desde esse instante, ele ali permanece e, diariamente, brinda a todos aqueles que circulam ao redor da igreja com o som de suas badaladas.
Como chegar
Partindo de São Paulo, apenas as companhias aéreas TAM (tam.com.br) e Aeromexico (aeromexico.com/pt/br) oferecem voos diretos para a Cidade do México. Várias outras realizam conexões: Copa Airlines (copaair.com), American Airlines (aa.com), United (united.com), Delta (pt.delta.com), LAN (lan.com) e Avianca (avianca.com.br).
Onde ficar
Hotel Fiesta Inn Las Animas – fiestainn.com/web/fiesta-inn-puebla-las-animas
Texto por: Fabíola Musarra. A jornalista viajou a convite da Copa Airlines, do Conselho de Promoção Turística do México no Brasil e das Secretarias de Turismo da Cidade do México e de Puebla.
Foto destaque via Istock/ arielcione