Conhecido como um destino romântico de Lua de Mel, a Polinésia Francesa entrou na rota agora de famílias que buscam um lugar diferente para viajar. Com um mar estonteante, atividades como stand up paddle, mergulho e flutuação, e trilhas para cachoeiras, algumas ilhas intocadas e menos exploradas como Huahine, Raitea e Tau Tau, em Tahaa são boas pedidas para passar férias com as crianças. E para quem quiser embarcar nessa com os filhos, uma dica é aproveitar as promoções de bilhetes aéreos como o family special da Tahiti Nui, que dá gratuidade para crianças e adolescente de sté 15 anos acompanhados dos pais.
Polinésia Francesa: explorando as ilhas
Nossa viagem começa em Papeete, onde chegam os voos internacionais, e de onde saem os voos domésticos para as outras ilhas da Polinésia Francesa. Para quem gosta de surfar, aqui fica uma das ondas mais famosas e temidas do planeta: Teahupoo. A bancada não é para qualquer um, mas vale dirigir até lá com a criançada e pegar um taxi boat para ver, nem que de longe e de binóculo, os surfistas profissionais se aventurando nesse mar. Teahupoo fica a apenas a uma hora de carro do aeroporto.
De Papeete, seguimos para Huahine. Para quem gosta de descobrir novos destinos, essa é uma ilha menos explorada da Polinésia Francesa, imaculadamente tropical, com águas cristalinas, coqueiros a perder de vista e montanhas com vegetação densa. Um lugar para se visitar com calma, e comungar com a natureza.E há apenas 3 hoteis por aqui, nenhum deles de grande porte. O Maitai Lapita onde nos hospedamos, é um deles: localizado entre a floresta e o mar, com bangalôs integrados à natureza, é uma ótima opção.
A ilha é também um museu a céu aberto, com mais de 200 templos, alguns erguidos a milhares de anos, como o Maeva, usado pelos ancestrais para cerimônias, sacrifícios e encontros reais. Mas para ver o “monte olimpo” de Huahine, suba até o topo da montanha Matairea, onde os ancestrais acreditavam estar mais perto dos deuses.
E que tal explorar a ilha com as crianças fazendo passeio de 4X4 + barco. O tour, que pode ser feito com o Poe Island Tour, e começa com a visita a uma fazenda flutuante de pérolas e segue para um motu isolado e sua lagoa (como eles chamam as piscinas naturais que se formam entre corais), onde um picnic é armado sob acordes de ukulelê, com aulas de dança.
De Huahine, pegamos outro voo, de 15 minutos, para Raiatea. A ilha tem uma geografia poderosa: é formada por uma rocha gigantesca que emerge do mar com toda sua potência, coberta de densas florestas. E no entorno dessa ilha-mãe, estão as as pequenas ilhotas, chamadas Motus, cheias de coqueiros. A maior parte desses motus ainda é virgem e sem construção, apenas na formosa Tau Tau tem um resort que nada deixa a dever aos de Bora Bora: o Le Tahaa, um relais chateau com bangalôs sobre o mar. E o mar é esse da foto, sem filtro
Um programa super divertido por aqui é a flutuação nas corredeiras que se forma entre os motus, observando os jardins de corais ao fundo. Pra quem gosta de mergulho autônomo, há uma operadora dentro do hotel. E o roteiro é extenso: há mais de 20 spots em Raiatea e Tahaa, incluindo um naufrágio. Crianças a partir de 11 anos já podem fazer o batismo, e com sorte, na companhia de raias, tartarugas e pequenos tubarões. É a a garantia de uma experiência inesquecível.