Pequim, oficialmente chamada de Beijing, é o centro cultural e político da China. Segunda maior cidade do país, atrás somente de Xangai, o lugar tem rico passado e encontra-se muito bem representada nas listas do Patrimônio Mundial da UNESCO, que integram monumentos incontornáveis, como a Cidade Proibida, a Grande Muralha, o Palácio de Verão ou o Templo do Céu.
O destino, que é um dos mais visitados do mundo inteiro, oferece uma verdadeira experiência de viagem ao Oriente. Graças às transformações que a cidade vem vivendo – principalmente após os Jogos Olímpicos de 2008 – hoje é muito mais comum encontrar placas, sinais e pessoas falando em inglês, o que facilita bastante quem a visita pela primeira vez.
As atrações imperdíveis por lá são muitas, então, que tal começar pela Cidade Proibida? Situado no centro de Beijing, este gigantesco complexo abriga quase mil edifícios, jardins e pátios protegidos por muralhas vermelhas, portões e torres. Residência dos imperadores chineses durante, aproximadamente, cinco séculos, foi convertida em museu e restaurada para os Jogos Olímpicos de 2008.
O título de Cidade Proibida surgiu pelo facto de somente o imperador, a sua família e empregados especiais terem autorização para entrar no conjunto de prédios do palácio.
Já o Templo do Céu e o Palácio de Verão, também são visitas obrigatórias. O primeiro é um dos principais monumentos arquitetônicos da cidade, está localizado em parque urbano e era utilizado para orações do imperador para atrair boas colheitas.
Enquanto o palácio reúne um complexo de lagos, palácios, jardins e pontes construído no século 18 para que a corte imperial tivesse um refúgio de verão. O lugar foi destruído pelas forças anglo-francesas durante a Segunda Guerra do Ópio (1856-1860) e novamente durante a Rebelião dos Boxers (1900) por representar a decadência da monarquia. As principais atrações ficam junto ao lago Kunming, como a ponte de dezessete arcos e dezenas de leões de mármore.
A Praça da Paz Celestial é mais um lugar memorável na cidade. Tanto que se tornou um dos locais mais visitados por lá. A praça, também conhecida por Tiananmen, ficou marcada pela repressão aos movimentos estudantis de 1989. Lá fica o mausoléu do ‘Grande Timoneiro’, onde está o corpo embalsamado de Mao Tsé-tung; o Monumento aos Heróis (1958), em memória aos combatentes da Revolução Comunista, o Grande Hall do Povo (sede do parlamento de um partido só) e o Museu Nacional da China.
E para fechar o roteiro histórico, as tumbas Ming e Qing, que ficam em um vale cercado por montanhas. Situada a cerca de 50 quilômetros de Beijing, a construção tem cerca de 40 quilômetros quadrados, demorou 200 anos para ser concluída e tudo foi feito de acordo com as teorias do feng shui. Lá estão enterrados 13 imperadores da dinastia Ming, cerca de 23 imperatrizes, príncipes, princesas e concubinas que viveram entre o período de 1368 e 1644.
Na superfície foram construídos palácios, pavilhões, e etc. Cada imperador tem o seu próprio mausoléu e as tumbas contam a história dos 13 imperadores que governaram a China durante 230 anos.
Agora, se a ideia é conhecer um pouco da arte contemporânea chinesa, há vários espaços para visitar na cidade. Um deles é o UCCA, Ullens Center for Contemporary Art, instituição sem fins lucrativos inaugurada em 2007. Também sem fins lucrativos, o Today Art Museum acolhe uma coleção de cinco mil trabalhos de nomes consagrados e novos valores, além de exposições temporárias.
Como chegar
Não há voos diretos do Brasil até a China, porém, muitas companhias aéreas realizam o trecho com uma ou mais conexões. A Emirates, por exemplo, voa até Pequim via Dubai, enquanto Air France e Swiss fazem o trajeto via Paris e Zurique, respectivamente.
Onde ficar
Texto por: Eliria Buso
Foto destaque por Istock/ Songquan Deng