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Parques guardam grande biodiversidade na Zona Norte de São Paulo

19 de outubro de 2022

Ficar em contato com a natureza é uma oportunidade para espairecer a mente e revigorar as energias. Duas opções para fugir da correria diária em São Paulo e aproveitar as belezas naturais são o Parque Estadual Alberto Löfgren – Horto Florestal e a Floresta Cantareira, administrados pela Urbia desde abril. Localizados na Zona Norte da cidade, os parques apresentam juntos mais de 1.400 espécies relevantes entre plantas e animais.

No Parque Estadual da Cantareira já foram identificadas 678 espécies de plantas, que estão distribuídas em 120 famílias e 338 gêneros. As árvores são representadas por 394 espécies, o que corresponde a 58,1% do conjunto – os arbustos com 111 espécies (cerca de 16,4%), ervas epífitas com 44 (cerca de 6,5%), ervas terrestres com 68 (totalizando 10%), lianas com 55 (equivalente a 8,1%), fetos arborescentes com cinco e hemi-parasitas com duas. Destacam-se duas espécies de flora ameaçadas de extinção no estado de São Paulo: a palmeira-juçara Euterpe edulis e o xaxim Dicksonia sellowiana.

Em relação aos animais, já foram avistadas algumas espécies relevantes, como o sagui da-serra-escuro Callithrix aurita, o sauá Callicebus personatus, o bugio ruivo Alouatta guariba clamitans (animal muito afetado pelo surto de febre amarela, que ocorreu nos anos de 2017 e 2018, em São Paulo) e leopardo do mato (Leopardus tigrinus).

Já no Horto Florestal, foram catalogadas cerca de 786 espécies. Dessas, 472 são de diferentes localidades do Brasil e 314 são provenientes de outros países. Três espécies nativas foram enquadradas em alguma categoria de ameaça: a palmeira-juçara (Euterpe edulis), o jacarandá-paulista (Machaerium villosum) e o fumo-bravo (Solanum bullatum). Entre as espécies raras, destacam-se o cedro-japonês (Cryptomeria japônica), o flamboyant (Delonix regia), o ipê-amarelo ou ipê-comum (Ekmanianthe longiflora), o pinheiro-do-Chile (Pinus radiata) e o pinheiro-de-Torey (Pinus torreyana).

Na parte da fauna, a jaguatirica (Leopardus pardalis) é um dos mamíferos registrados no Parque Estadual Alberto Löfgren. A espécie encontra-se na categoria vulnerável devido à ameaça de extinção. O gavião-pombo-pequeno (Leucopternis lacernulatus) e a araponga (Procnias nudicollis) são duas espécies de aves também ameaçadas de extinção e que já foram identificadas no local.

Foto por iStock / Luisrftc

Preservação

A preservação de todas as espécies de flora dos parques Horto Florestal e Cantareira é realizada por meio de avaliações técnicas feitas pela equipe de manejo de áreas verdes, seguindo os planos operacionais de cada parque em parceira com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Acesso

Para chegar ao Horto Florestal há várias linhas de ônibus que partem do Terminal Santana e Parada Inglesa – ambos os locais estão próximos às estações Santana e Parada Inglesa da linha 1-Azul do metrô de São Paulo. Algumas das alternativas de ônibus que partem dos terminais mencionados são: 2740/41 Metrô Parada Inglesa – Horto Florestal (ponto final); 1018/10 Metrô Santana – Vila Rosa; e 1775/10 Metrô Santana – Vila Albertina. Caso o visitante opte por ir de carro, há estacionamento para veículos no parque com entrada pela Av. José Rocha Viana, 62.

Para acessar o Parque Cantareira pelo Núcleo Pedra Grande, existem duas linhas de ônibus, ambas partindo de estações da linha 1-Azul do metrô de São Paulo: uma na estação Parada Inglesa (Horto Florestal – 2020-10) e a outra na estação Santana (Vila Rosa – 1018-10).

Para chegar ao Núcleo Águas Claras não há disponibilidade de linha de ônibus a menos de 5 km do local. Já no Núcleo Engordador, o acesso via ônibus pode ser feito por meio de duas linhas – uma delas parte da estação Tucuruvi do metrô (Cachoeira – 2023-10) e a outra da estação Santana (Cachoeira – 1783-10).

Para acessar a Floresta Cantareira, o ingresso custa entre R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada) e podem ser adquiridos na bilheteria situada na entrada do parque ou comprados via Urbia Pass. Vale ressaltar que na bilheteria física o pagamento pode ser em dinheiro ou via cartão de crédito ou débito.

Texto por: Agência com edição de Patrícia Chemin

Foto destaque por: Divulgação

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