O Parque Tayrona é ideal para quem curte praia, sol, trilhas e aventura. O parque fica a 34 quilômetros de Santa Marta, ocupando 85 quilômetros da costa colombiana e possui mais de 19 mil hectares, sendo 12 mil de terra e 6 mil marinho. O nome do parque vem uma civilização indígena que viveu na região até o século 16 e após a invasão espanhola, os índios que sobreviveram se refugiaram em Sierra Nevada, onde vivem até hoje.
Para chegar ao parque, o turista tem duas opções, por água ou terra. Na primeira opção saem lanchas da vila Taganga que cobram uma taxa de mais ou menos R$ 50,00 por trecho, fazendo o trajeto de 40 minutos á uma hora. Por vias terrestres, o turista irá economizar bastante; as opções são de táxi, van e o ônibus – que custa R$ 5,00 e sai a cada meia hora. A principal entrada do parque é o El Zaino que é um ponto de acesso para ir às trilhas da praia e custa R$ 35,00 para estrangeiros. A caminhada pela trilha dura cerca de 40 minutos, mas na entrada tem vans que custam R$ 2,00 e que vale mais a pena.
Em mais ou menos 1 hora de trilha, se chega ao primeiro destino que é a praia de Arrecifes, uma praia com o mar bem agitado e que possui barracas e redes se preferir passar a noite. Apesar da beleza da praia, é orientado aos turistas não tomarem banho de mar devido à agressividade do mesmo. Continuando a trilha, se chega à praia de Arenales, que tem um mar mais calmo e areia grossa, e fica perto da praia de La Piscina, que também é muito bonita e tranquila. Andando mais 15 minutos finalmente se chega à praia de Cabo San Juan de Guia, uma linda praia com bela paisagem onde o turista também pode se hospedar em redes ou barracas, a estrutura da praia é muito boa e possuem banheiros, chuveiros, área de camping, luz elétrica e restaurantes.
Se pretende conhecer o Parque Tayrona, é essencial levar tênis e tapetes para fazer as trilhas; chinelo para a praia; calça e blusa de manga cumprida para a noite, pois faz muito frio e tem muito pernilongo; roupa de banho; repelente e protetor solar; lanterna; água e dinheiro.
Texto por: Raphaela Cristina Alves
Foto destaque via Flickr Mark Rowland