Muitas pessoas acreditam que dias mais frios não combinam com viagens para a praia. Mas em Paraty essa máxima cai por terra, já que a cidade está sempre pronta e linda para receber os visitantes com uma infinidade de atividades, um polo gastronômico de altíssimo nível e roteiros históricos.
Paraty foi “descoberta” na década de 1960, quando empresários paulistas fizeram um loteamento na Praia do Jabaquara e construíram uma estrada até Paraty. De lá para cá o turismo se fortaleceu e transformou o município em um destino nacional e internacional, com a chegada de muitos empreendimentos e a valorização de seu vasto patrimônio.
Os visitantes se surpreendem com as possibilidades que Paraty oferece, mesmo nos dias mais frios. A opção quase obrigatória é um passeio pelo Centro Histórico. Nenhuma modificação pode ser feita em suas edificações, até mesmo na pintura, sem o aval dado pela prefeitura e órgãos de conservação do Patrimônio Histórico. As ruas centrais, que guardam o calçamento original de pedras, só podem ser percorridas a pé, uma vez que é proibido o tráfego de veículos. É uma viagem no tempo, pois todo casario remete ao século XIX.
No inverno – que é a estação mais seca de Paraty, com céu claro e dias ensolarados –, as águas transparentes das praias e os passeios de saveiros e barcos são outras opções para os visitantes. Aliás, há dezenas de praias espalhadas pelo continente e ilhas. As vias de acesso, para grande parte, são feitas por intermédio de barcos. Existem ainda roteiros que incluem mergulhos e caminhadas em áreas de proteção ambiental, incluindo visitas às ruínas na Baía de Paraty, tudo feito por profissionais credenciados e com as devidas licenças expedidas pelos órgãos competentes.
As trilhas em meio às montanhas, que servem de acesso a cachoeiras e rompem a Mata Atlântica nativa, servem como atrativos e angariam mais adeptos, despertando assim a sua vocação para o ecoturismo. As montanhas mais impressionantes são da Serra Geral de Paraty, onde se localiza a Serra da Bocaina, e o pico mais alto é o Cuscuzeiro, com 1.227 metros. E tem ainda as cachoeiras.
Paraty mantém uma infraestrutura completa para atender os turistas. São dezenas de opções de hospedagens, para todos os perfis. Nos restaurantes, os cardápios oferecidos são variados, de frutos do mar até carnes e massas. Há também inúmeros bares com música ao vivo. Outro destaque é o artesanato local, com preços para todos os bolsos.
Onde ficar: Sandi Hotel
Entre tantas opções de hospedagem, surge um ícone de Paraty, o imponente Sandi Hotel. Localizado no coração do Centro Histórico, possui o conceito do Quadrado Mágico, que nasce para que o visitante tenha a sensação de ter uma Paraty só para ele. Estão localizados no quarteirão que abriga o Sandi Hotel outros espaços pensados para gerar valor e experiências únicas para os hóspedes, entre eles a Gelateria Miracolo, com o melhor sorvete artesanal da cidade, e o Bar Apothekario, dedicado à alta coquetelaria em parceria com Alê D’Agostino (melhor barman de São Paulo), que ainda abriga uma galeria com exposição permanente do primeiro mapa do Brasil e litogravuras de mais de 200 anos com as temáticas de fauna e flora brasileira, incentivando a arte local.
Também foi criada a Néctar Experience, que funciona dentro do hotel como uma operadora de turismo que customiza as experiências para os hóspedes de acordo com o perfil de cada um. Ela atua de forma exclusiva para quem se hospeda no Sandi Hotel, o que torna ainda mais atrativa e única a experiência de estar em Paraty. Outra boa novidade é o atelier de cerâmica, criado para que cada pessoa que estiver no hotel tenha a oportunidade de criar suas próprias peças, com a orientação de um profissional renomado da cidade com mais de 28 anos de trabalho com arte em cerâmica.
Texto por: Agência com edição de Patrícia Chemin
Foto destaque por: Rogério Cassimiro – MTUR