Localizado na costa oeste da Turquia, Pamukkale já começa a esbanjar charme no próprio significado do nome: “pamuk” é algodão e “kale”, castelo. Ou seja, sua aparência é de um lindo “castelo de algodão”, isso sem contar suas águas termais que atingem 35°C e formam um dos cenários mais magníficos do mundo.
Declarado como Patrimônio Mundial pela UNESCO desde 1988, o local traz uma formação calcária em montanhas que atingem até 200 metros de altura. Nessa mesma região está a “Cidade Sagrada” de Hierápolis, construída em II a.C., que foi atingida por vários terremotos ao longo dos séculos. Hoje é possível visitar suas ruínas, passeio que normalmente está incluso em um mesmo ingresso para acessar as piscinas naturais.
As águas termais de Pamukkale contêm bicarbonato de cálcio e, com a perda do seu dióxido de carbono, surge a acumulação de calcário que traz diversas cores e formações de maneira peculiar. Acredita-se, de acordo com estudos científicos, que a região data de 14 mil anos e era comumente usada para banhos com a intenção de cura medicinal e de rejuvenescimento.
Próximo à Pamukkale existe a “Antique Pool”, também conhecida como Piscina Sagrada ou Piscina de Cleópatra. Crenças dizem que ela foi construída por solicitação da rainha do Egito e, atualmente, é possível que o visitante deslize por suas límpidas e mágicas águas.
A região também guarda o maior cemitério da antiga Anatólia, com mais de mil sepulturas, e os visitantes podem ver entre os restos da antiga necrópole os sarcófagos e túmulos.
Texto por: Agência com edição de Patrícia Chemin
Foto destaque por: Divulgação