Ícone do site Qual Viagem

Pampulha é sinônimo de arquitetura e lazer

O Conjunto Moderno da Pampulha, considerado como Patrimônio da Humanidade, é o lugar ideal para quem busca por lazer, passeios, belezas e até mesmo relaxar sobre a brisa do vento mineiro. Além de ser um dos principais cartões postais de Belo Horizonte, o complexo também é um local único, que proporciona sensações peculiares na região, tanto para moradores, quanto para turistas e visitantes.

Foto por Caroline de Oliveira

A Pampulha formou-se com o objetivo inicial de abastecer a capital e amortecer as enchentes, mas, no entanto, graças ao então prefeito Juscelino Kubitscheck, que vislumbrava uma cidade moderna, tornou-se um lugar para a prática de esportes náuticos. Representando um importante momento para o desenvolvimento do país e da região, seu entorno contou com projetos do arquiteto Oscar Niemeyer como o Iate Tênis Clube, o Cassino (Museu de Arte da Pampulha), a Casa do Baile e a Igreja de São Francisco de Assis.

Foto por Caroline de Oliveira

Atualmente, a região é um dos locais queridinhos dos brasileiros e muito bem preservada, com visitas guiadas e a maioria desses lugares, com entrada gratuita. Sua viagem não é a mesma se não conhecer esse pedaço mineiro e se apaixonar mais ainda pelo estado, cidade e Pampulha.

Museu de Arte da Pampulha. Foto por Caroline de Oliveira

Começando pelo Museu de Arte da Pampulha, o local foi projetado para ser um cassino no início da década de 40, porém, seis anos depois houve a proibição dos jogos no Brasil; em 1957 foi então transformado no atual MAP. Este foi o primeiro projeto do arquiteto e é tão lindo por dentro quanto por fora. Em sua parte exterior já é possível notar as formas geométricas que o local possui. Por dentro, há um imenso salão que oferece uma linda vista para a lagoa e também para um belo jardim, projetado por Burle Marx. No MAP há exposições de artes que acontecem no salão, auditório e mezanino. O museu oferece visitas orientadas, técnicas e miadas, incluindo também oficinas, atividades e exercícios práticos, encontros e conversas com artistas e convidados.

Casa do Baile. Foto por Caroline de Oliveira

A Casa do Baile, criada em 1943 para ser originalmente um restaurante com pista de dança popular, hoje (desde 2002) abriga o Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design vinculado à Fundação Municipal de Cultura da Prefeitura de BH. De todas as obras que estão no conjunto da Pampulha, a Casa do Baile é diferenciada por ser a única construção que se encontra sobre uma ilha artificial, ligada à orla apenas por uma pequena ponte de concreto. Na década de 40, o local animava as noites da cidade e era frequentado pela alta sociedade, onde se encontravam para grandes festas e bailes.

Igreja São Francisco de Assis. Foto por Caroline de Oliveira

Já a Igreja São Francisco de Assis, conhecida também como a Igreja da Pampulha, é um dos lugares mais fotografados da região, seja para registrar o momento ou até mesmo para ensaios fotográficos – inclusive algumas capivaras relaxam ali em frente. A igreja mostra-se uma forma autônoma e diferenciada comparada com as outras obras das Pampulha, e surpreende mais ainda no ambiente interno, trazendo calmaria e paz. Em linhas curvas e tons azuis, é revestida por azulejos e painéis de Cândido Portinari, que retratava a Via Sacra e São Francisco. As formas da igreja foram inovadoras, admiradas e até mesmo incompreendidas, ficando sem consagrar por 14 anos sendo rejeitada e considerada como um galpão, e não de um local religioso.

Iate Tenis Clube. Foto por Caroline de Oliveira

A construção do Iate Tenis Club, segundo o arquiteto, “é uma casa-barco de linhas duras que se lança sobre as águas tranquilas da lagoa”. Assim como as outras obras, o mural, projeto por Burle Marx, transmite um ar de lazer para as famílias. Hoje este é o principal objetivo do Iate, atendendo e proporcionando atividades esportivas e aquáticas para os visitantes. Uma área de diversão e conforto em frente a uma vista belíssima para a lagoa.

Casa Juscelino Kubitscheck. Foto por Caroline de Oliveira

A Casa Juscelino Kubitscheck foi projetada em 1943 para ser a residência de fim de semana do antigo prefeito de Belo Horizonte. A casa também é marcada pelo paisagista Roberto Burle Marx, que projetou os belos jardins em frente e nos fundos do terreno. Atualmente, a casa museu, que está localizada as margens da Lagoa da Pampulha, dedica-se a contar história de uma casa modernista dos anos 40, 50 e 60 abrigando objetos da época.

Para mais informações: belohorizonte.mg.gov.br/conjunto-moderno-da-pampulha

Texto por Caroline de Oliveira. A jornalista viajou a convite da IHG com apoio da Belotur

Foto destaque por iStock / bcorreabh

Comentários

Sair da versão mobile