O nome chama a atenção. O Vale da Morte, ou Death Valley em inglês, é considerado o lugar mais quente do mundo. Com mais de um milhão de hectares, o vale estende-se numa região ao norte do Deserto de Mojave, entre a Califórnia e Nevada, nos Estados Unidos, protegida por um parque nacional.
É possível percorrer grande parte do Vale da Morte de carro, em estradas pavimentadas. Mas para acessar alguns lugares mais isolados é preciso até fazer escaladas – vai depender do tipo de sua visita. Há incríveis vales abaixo do nível do mar, montanhas com picos que chegam a mais de três mil metros de altura, cânions incríveis, dunas e oásis.
Na área chamada de Furnace Creek encontra-se o Golden Canyon, o Devil’s Golf Course, com sal e formações rochosas irregulares, a Artist’s Drive, uma rodovia que passa por colinas coloridas por sedimentos, o Badwater Basin, um vale de sal que é o ponto mais baixo da América do Norte, o Zabriskie Point e o Dante’s View, que oferecem uma das melhores vistas do Vale da Morte.
Em Stovepipe Wells, visite as dunas de Mesquite Flat, o Salt Creek e os cânions de Mosaic e Titus. Na área do Scotty’s Castle, uma mansão da década de 1920, há a enorme cratera de Ubehebe, as dunas de Eureka e a Racetrack, onde rochas atravessam misteriosamente o deserto. Já em Panamint Springs, há verdadeiros oásis, como as cachoeiras Darwin.
Como o verão costuma ser muito quente e seco, com temperaturas que podem chegar aos 50°C, o ideal é evitar a visita ao local nessa época do ano. Vista roupas apropriadas para a temperatura da estação e lembre-se de sempre levar uma garrafa d’água. Para entrar na área do parque nacional, é preciso pagar uma taxa de dez a vinte dólares.
Mais informações em: nps.gov/deva/index.htm
Texto por: Patrícia Chemin
Foto destaque por: iStock / Björn Alberts