Essa ideia de reunir em uma lista as obras mais incríveis do mundo não é algo recente. Os responsáveis pela criação da primeira lista, conhecida hoje como as “sete maravilhas do mundo antigo”, foram os gregos durante a Antiguidade Clássica. As obras escolhidas como as mais espetaculares da época foram a Grande Pirâmide de Gizé, os Jardins Suspensos da Babilônia, a Estátua de Zeus, o Templo de Artemis, o Mausoléu de Halicarnasso, o Colosso de Rhodes e o Farol de Alexandria.
Infelizmente, quase todas foram destruídas ao longo do tempo, algumas sem ao menos deixar vestígios. A única que ainda permanece em pé, que manteve sua magnitude e que pode ser visitada é a Grande Pirâmide de Gizé, no Egito. Curiosamente, ela é também a mais antiga das maravilhas do mundo antigo. Construída há 4.500 anos para ser a tumba do faraó Quéops, é a maior das três pirâmides de Gizé, localizadas nos arredores da cidade do Cairo.
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A grega Estátua de Zeus tinha 15 metros e era toda feita em ouro, marfim e pedras preciosas. Foi levada para Constantinopla (Istambul), onde foi destruída. Ela ficava em um templo em Olímpia, na Grécia, onde hoje existe um sítio arqueológico. Até hoje, não foram encontrados vestígios dos Jardins Suspensos. Na área onde existiu a Babilônia encontra-se a cidade de Al-Hillah, no Iraque.
O Mausoléu de Halicarnasso era um enorme túmulo, todo em mármore com estátuas, colunas e desenhos em relevo. O monumento foi destruído, mas partes dele ainda podem ser vistas no Museu Britânico, em Londres, e em Bodrum, na Turquia. O Templo de Artemis foi o maior do mundo antigo. Hoje, restam no sítio arqueológico de Éfeso, na Turquia, poucas ruínas do templo original.
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Uma enorme estátua do deus Apolo com um pé em cada margem do canal que levava a um porto era o Colosso de Rhodes. Ficava na Ilha de Rhodes, Grécia, e afundou no mar depois de um terremoto. Não há mais vestígios dela. O Farol de Alexandria era uma imponente e alta torre, mas foi destruída por um terremoto no século XIV. Ficava no porto de Alexandria, no Egito.
Texto por: Patrícia Chemin
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