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No Oeste do Pará, Santarém guarda segredos e seduz com seus encantos

Foto por IStock/ ricardohossoe

Santarém é uma cidade intrigante. Se fosse uma mulher, eu diria que ela, com todos os seus contrastes, guarda segredos e fascínios únicos. Para desvendá-los, só mesmo pessoalmente. O mais sedutor deles: o encontro do azulzinho Tapajós com o marrom barrento do Amazonas, rios que correm paralelos sem se misturar ao longo de alguns quilô­metros da orla fluvial da cidade e que fazem parte de sua paisagem urbana. Quem mora lá, não dá mui­ta importância. Mas, a beleza cinematográfica deste cantinho santareno hipnotiza qualquer visitante.

Foto por Fabíola Musarra

A mesma avenida banhada pelo Rio Tapajós, ao lado da central Praça Barão de Santarém, abriga o Centro Cultural João Fona, também conhecido como Museu de Santarém, que resgata a história da cidade desde a sua criação até os dias atuais. Sua construção começou em 1853, sendo concluída em 1867. Foi inaugurado no ano seguinte pelo engenheiro Mar­cos Pereira. Ao longo dos anos, o casarão em estilo colonial abrigou a Câmara Municipal, a Prefeitura, o Fórum de Justiça e a Cadeia Pública. É uma das construções mais antigas da cidade.

Desde 1991, é a sede do Centro Cultural João Fona. Em seu interior, é possível desbravar um valioso te­souro de Santarém, desde peixes fossilizados, restos de sambaquis e objetos (e fragmentos deles) de ce­râmica de diferentes etapas da cultura tapajônica até peças do artesanato indígena de tribos que primitivamente povoaram a região e utensílios usados para castigar os escravos.

Foto por Fabíola Musarra

Entre outros itens, seu acervo também reúne es­culturas em madeira, fotografias, jornais, livros e co­leção de moedas de diferentes períodos históricos, além de móveis que pertenceram aos antigos Fórum de Justiça (o Salão do Júri ainda está lá, intacto) e Câmara Municipal. Há, ainda, exposições de artistas contemporâneos e uma ala inteiramente dedicada ao Festival do Çairé, um dos mais emblemáticos da Re­gião Norte do Brasil.

À esquerda do centro cultural, você vai encontrar a Praça Mirante do Tapajós, recém-batizada como Fortaleza do Tapajós. Com canhões originais, a forta­leza, construída entre os séculos 17 e 18, foi erguida a mando de Portugal para defender o Brasil de inva­sões nos tempos de Colônia e Império. Ao término da praça há um mirante, de onde Santarém, com suas coloridas casas, embarcações e barzinhos à beira-rio exibe a sua beleza a perder de vista.

Nos fins de semana e feirados, o lugar é palco de música ao vivo. Sinônimo de paquera, fervilha de ani­mação e transborda de gente bonita. Espaço demo­crático, o point da galera descolada também recebe dezenas de famílias com os seus pequenos à tiracolo. Ainda no centro, no sentido oposto ao mirante, está a Praça Monsenhor José Gregório, com a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a padroeira da cidade.

Foto por Ian Pereira

Construída em 1761 em estilo colonial português, guarda uma imagem da padroeira de 1759, doada pelo então governador Francisco Xavier de Mendon­ça Furtado, que visitou a região para definir os limites entre os territórios de Portugal e Espanha, segundo o Tratado de Madri. Atualmente, a construção mais antiga de Santarém está sendo restaurada – a igre­ja foi erguida próxima ao lugar onde ficava a capela de mesmo nome, feita em taipa em 1661, no então Largo do Pelourinho, no centro da antiga vila, a atual Praça Rodrigues Santos, a principal da cidade.

Originalmente, este espaço foi o centro de uma al­deia indígena. Chamava-se Ocara Açu, que significa praça principal. Após a catequização dos índios pelos jesuítas, foi rebatizada como Upana Ocara, que quer dizer Praça de Deus. Nomes e ocupações à parte, a praça é o berço onde nasceu e a partir do qual se de­senvolveu Santarém. Nela, desembarcou o fundador da cidade, o padre João Felipe Bettendorf. Foi a seu mando que, anos depois, a primeira capela em ho­menagem à Nossa Senhora da Conceição foi erguida.

Anexo à Matriz, o Museu de História e Arte Sacra exibe aproximadamente 330 peças da arte religiosa de Santarém, entre imagens, quadros e indumentá­rias. Em frente à igreja, quiosques expõem peças do artesanato local. São redes, mantas, centros de mesa, cestarias, chapéus, biquínis… Nas imediações da pra­ça, lojas de roupas femininas e masculinas fazem a festa de quem gosta de consumir.

Foto por Ian Pereira

Perto dali ficam o Cristo Rei – Centro de Artesanato do Tapajós e o Mercadão 2000. O primeiro é o ende­reço certo para quem deseja conhecer o trabalho de artesões de Santarém e de comunidades da região. Suas 15 lojas vendem desde cestarias, cerâmicas e muiraquitãs (símbolo de fertilidade e sorte) a licores, bombons e doces típicos, passando pelas cuias pinta­das e bordadas à mão, consideradas patrimônio cul­tural do Pará. O espaço conta ainda com balcão de in­formações, sorveteria, lanchonete e caixas eletrônicos.

Já o mercado traduz em cores, perfumes, sabores e formas como vivem os santarenos. Em seu interior espalham-se barracas que comercializam de tudo, de peixes amazônicos usados na gastronomia local até carnes, verduras, frutas e flores. Sem esquecer a gran­de estrela das mesas de Santarém: a mandioca, usada para fazer receitas bem regionais: a farinha, a goma, o tucupi, o tacacá e o beiju, uma iguaria de origem indígena, feita com a tapioca (fécula da mandioca).

Foto por Ian Pereira

O Mercadão 2000, que é público e o maior da cida­de, abriga ainda lojas de roupas, de brinquedos e de raízes, óleos, essências e remédios naturais feitos com ervas e com plantas medicinais que prometem curar todos os males da humanidade, de ressaca a reumatis­mo. Em frente ao mercado, a Feira do Pescado reúne toda a diversidade de peixes de rios e lagos da região. Entre as espécies ali encontradas filhote, tambaqui, pi­rarucu, pirapitinga, surubim, matrinxã, pacu e jaraqui.

A margem direita do Tapajós é ainda o lar do Porto de Tapajós, por onde ecoam grande parte dos grãos cultivados em solo paraense rumo ao Estado do Ama­zonas. Mas, os gigantescos navios que em suas águas atracam e que delas partem também transportam soja, arroz, milho e até madeira e produtos minerais para países como a China, a Rússia e o Japão, só para citar alguns. O porto é ainda a porta de entrada para as centenas de turistas que chegam à cidade em cru­zeiros transatlânticos.

SEM PLACAS NEM SINALIZAÇÃO

Santarém é a terceira cidade mais populosa do Pará, perdendo apenas para a capital Belém e Ananindeua, o principal centro urbano, financeiro, comercial e cul­tural do Oeste do Estado. Mesmo assim, tem pouquís­simos semáforos. E ainda menos sinalizações. Placas com o nome de identificação nas ruas? Nem pensar.

Procuro saber como um turista pode andar em San­tarém, e a melhor resposta que recebo é para que ele traga o endereço e o Google Maps, o app que o orientará como chegar ao local desejado. Os santa­renos afirmam ainda que existem os postos de infor­mação turística e que os taxistas conhecem bem a ci­dade. Aceito a explicação e os argumentos, mas eles não me convencem e me parecem ser insuficientes para que um visitante consiga se localizar em Santa­rém, uma metrópole que a cada dia se renova e que não para de crescer.

Contraste que também chama a atenção são os al­tos edifícios que começam a despontar nos bairros periféricos da cidade. Santarém abriga construções baixas, com quatro, cinco andares, no máximo. E uma lei proíbe a construção de prédios altos nos quatro quarteirões situados em frente à orla fluvial do Rio Ta­pajós. É exatamente por isso que os arranha-céus não combinam com a paisagem arquitetônica da cidade, ainda integrada por construções e casarões históricos.

A falta de planejamento urbano e o resultado dessa ausência é bem conhecido por muitos outros muni­cípios brasileiros, onde o céu mal pode ser visto e o trânsito é caótico. Santarém, contudo, ainda tem tempo para impedir que o crescimento desordenado e desenfreado invada as suas ruas, destruindo os seus espaços verdes e a sua invejável natureza, arrasando ainda com os marcos e os traços históricos desenha­dos em seu passado.

Por falar em história, saiba que foi durante o perío­do colonial que Portugal começou a ocupar os terri­tórios na Amazônia, assegurando a sua hegemonia e posse das terras brasileiras – as primeiras povoações às margens do Rio Tapajós e seus afluentes foram fundadas no século 17. A aldeia de Tapajós foi uma delas. Fundada em 1639, na foz no Rio Amazonas, se desenvolveu e hoje é Santarém, uma cidade onde as cores, aromas e sabores satisfazem todos os sentidos.

COMUNIDADES RIBEIRINHAS

Distribuídas pelo território santareno, pulsam vi­brantes comunidades santarenas. Com características únicas, vivem do fruto do que cultivam e produzem. A comunidade São Francisco do Canarapari é uma delas. Localizada no distrito do Eixo Forte de Santa­rém, é incentivada há mais de dez anos por empresá­rios a praticar uma economia sustentável. O que pro­duzem? Lembram-se da mandioca? Sim, aqui existe uma Casa de Farinha.

Afinal, em solo paraense nascem 250 variedades da raiz nativa do Estado. Da mandioca nada se perde: da folha à raiz, tudo é aproveitado. É transformada em goma e tucupi no tacacá, tapioca e beiju para serem saboreados no café da manhã. É usada para fazer bolos, mingaus e até bebidas alcoólicas. Por isso, é impossível falar da gastronomia regional sem citar a mandioca – dificilmente você encontrará pra­tos que não sejam feitos ou acompanhados por ela.

A Casa de Farinha é comandada por seu Bené e a esposa Sebastiana, uma das 45 famílias que vivem nesta comunidade de 120 hectares. Ao lado dos fi­lhos, o casal planta e colhe a raiz, que posteriormente é submetida à raspagem, colocada de molho na água, triturada e prensada. “Produzimos duas sacas de 60 quilos de farinha a cada 15 dias, além de alguns sub­produtos: a goma e a farinha de tapioca. Assim, gera­mos renda para a nossa família”, orgulha-se seu Bené.

Foto por Fabíola Musarra

Já na comunidade Santa Luiza vivem 25 famílias, num total de 110 pessoas. Entre eles, Paulo Sérgio Castro, um dos apanhadores de açaí, cupuaçu e ta­perebá (cajá). As árvores são bem altas e o trabalho não é dos mais fáceis. Mas é interessante de testemu­nhar. Se ficou interessado, a comunidade está situa­da no km 13 da Rodovia Everaldo Martins (PA-457). A viagem pode ser feita de carro ou de ônibus e dura em média meia hora.

Por sua vez, a comunidade de Anã produz mel e peixes. “Começamos a criar peixes aprendendo a fa­zer a ração”, conta Maria Odila Duarte, coordenadora do Projeto Musa – Mulheres Unidas Sonhadoras em Ação. “Hoje, nossa produção garante a sobrevivência das 95 famílias que aqui vivem”. A comunidade é só uma das 75 que dividem um vasto território banhado pelo Rio Arapiuns. Só é possível chegar à região pelo rio. Se você quiser conhecer esse lindo lugar, pode contratar os serviços de Gilgledson Oliveira no Termi­nal Turístico de Santarém.

Foto por Fabíola Musarra

Como no momento o terminal está sendo reforma­do, você pode tentar o Posto de Informações Turísti­cas, ao lado do mirante. Pelo Instagram, o endereço é Gledson Turismo. No Facebook, facebook.com/gilgledson.maiadeoliveira. Em uma embarcação com capacidade para 40 pessoas, Gilgledson realiza di­versos passeios aquáticos, todos incluem o encontro entre os rios Tapajós e Amazonas e, na maioria das vezes, dão direito a ver botos.

Foto por Ian Oliveira

Os passeios podem ter ou não refeições a bordo e só podem ser feitos com pelo menos 20 pessoas. As saídas são às 9h e o retorno a Santarém acontece às 17h. O tour até Arapiuns é bem legal. Além de você ficar conhecendo a comunidade de Anã, te conduz a um banho na Ponta do Icuxi, uma das paisagens mais bonitas de Santarém.

A BELEZA SURREAL DO TAPAJÓS

Até agora, falei de algumas atrações turísticas de Santarém, mas não mencionei a sua principal estrela: o Rio Tapajós. Nem é preciso olhar no mapa da cida­de, do Pará e do Amazonas para entender isso. Majes­toso, o rio de águas transparentes tem seus caprichos: muda de cor conforme a hora do dia e a incidência do Sol, indo de tons de azul a multicoloridas tonalidades de verde. No pôr do sol, veste-se de dourado. À noite e de madrugada reflete o prateado da Lua.

O Tapajós nasce em Mato Grosso, banha parte do Pará e deságua no Rio Amazonas, em frente à cida­de de Santarém, a cerca de 695 km de Belém. Tem aproximadamente 1.900 km de comprimento e suas margens, direita e esquerda, são tão distantes uma da outra que a gente nem consegue ver o outro lado do rio. A maior parte dele está em terras paraenses, enquanto a sua porção superior (Sul) faz a divisa dos estados do Pará e do Amazonas.

Foto por Fabíola Musarra

Independentemente de suas idas e vindas, o rio é uma passarela mágica que conduz embarcações de todos os tamanhos a cenários de beleza inimaginá­vel. Caso de Alter do Chão, uma charmosa vila de pescadores pertencente a Santarém. Fundado pelo português Pedro Teixeira em 1626, este pedacinho de solo, bem antes disso, abrigou a antiga aldeia onde viviam os índios borari, os habitantes da região. Mais tarde, quando elevado à condição de vila, o dis­trito foi rebatizado como Alter do Chão, um nome de origem portuguesa.

O Tapajós, porém, não é a única via de acesso a esse encantador vilarejo situado à margem direita do rio. Você também pode chegar até lá, partindo de Santarém, pela Rodovia Everaldo Martins (PA-457). São aproximadamente 37 km de distância. A viagem vale a pena! Conhecida como Caribe Brasileiro, Alter do Chão é o principal ponto turístico de Santarém – em 2009, foi eleita pelo jornal britânico The Guar­dian a mais bonita praia de água doce do mundo.

Logo na entrada da cidadezinha, você vai dar de cara com a Ilha do Amor, uma falsa ilha (na realida­de, é um istmo) de areia branquinha que somente é acessível por caminhada em novembro, quando as águas do Tapajós baixam. Fora disso, você terá de fazer a travessia a nado ou contratar o serviço para um barquinho te levar até lá, um trajeto que demora menos de cinco minutos.

Na chegada, as águas translúcidas e mornas do Tapajós te convidam a banhos e aos mergulhos, en­quanto os quiosques com cardápios amazônicos e guarda-sóis te aguardam, abraçados pela natureza irretocável do lugar, pelo céu de intenso azul e por muito sol. Imperdível também é o passeio de canoa pelo Lago Verde, também conhecido como a Floresta Encantada, uma mata de igapó que fica inundada durante seis meses por ano. Por isso, o tour somente pode ser feito entre os meses de fevereiro e julho.

Atrações que brilham pela margem direita do Ta­pajós e que também merecem a visita são o Igara­pé do Macaco e a Ponta do Cururu, uma lindíssima praia que não oferece infraestrutura turística. Para chegar, é preciso contratar um passeio de barco ou de lancha. De volta à terra firme, se ainda tiver fome, passe na central Praça Sete de Setembro, onde bar­raquinhas servem tacacá, vatapá, maniçoba e outras iguarias da região.

Foto por Mauro Nayan

Pelas ruas da vila, por sinal, multiplicam-se bares e restaurantes, alguns com preços acessíveis como o Espaço Gastronômico Alter do Chão, com capricha­do cardápio e atrações musicais – promove shows, noites de dança e eventos que agitam a noite da ci­dade. Para preservar as tradições e a cultura do Pará, a programação musical do restaurante sempre inclui a apresentação de um grupo de carimbó.

A casa tem decoração rústica, amplo espaço ao ar livre, varanda com vista deslumbrante, shows musi­cais e comida da melhor qualidade. De sua culinária contemporânea elaborada com ingredientes locais, destaque para o Pirarucu Recheado, o Tucunaré com Legumes, o estrogonofe de camarão rosa, a coxinha de legumes e o pudim de cumaru. Para abrir o apeti­te, a cachaça de jambu. A bebida, forte e feita com a fruta da região, literalmente vai te deixar atordoado (entenda melhor, completamente tonto).

Foto por Fabíola Musarra

Os peixes amazônicos fresquinhos também são a vedete do Restaurante Butikin Alter, na Praia do Ca­jueiro, a dez minutos do centro. Os pratos principais são acompanhados, a exemplo do que acontece nos demais restaurantes paraenses, por arroz e uma de­liciosa (e engordativa) farofa preparada com farinha de mandioca e banana. Entre as opções para petiscar, bolinhos de piracuí (farinha de peixe). Uma dica: não vá embora sem experimentar os sorvetes de frutos regionais, como o de cupuaçu com leite condensado.

Ainda na vila, outra opção é o Restaurante do Alter Hotel. Ele funciona no interior do empreendimento situado em uma das praias mais bonitas do Lago Verde, a cerca de 1 km de Alter do Chão. Os pratos oferecidos em seu cardápio combinam exóticos tem­peros da floresta com uma grande variedade de pei­xes frescos e frutas da região, como o açaí, o bacuri, o cupuaçu, o jambu, a pupunha, o guaraná, a jaca, a manga, o mucuri, o sapoti e o taperebá. Também serve pratos da cozinha internacional.

Alter do Chão é mais do que excelente gastrono­mia e praias estonteantes. É cultura também. Todos os anos, em setembro, promove o Festival do Çairé, um dos mais tradicionais do Norte do País. Realiza­da há 330 anos, a manifestação acontece em louvor ao Divino Espírito Santo e é marcada pelo religioso e profano, incorporando ainda elementos da natureza e do folclore indígena.

Sua programação inclui o ritual da busca dos mas­tros realizado pelos moradores da vila, ladainha, pro­cissões e rituais que lembram os povos indígenas, além do Festival dos Botos, no qual a lenda regional do ma­mífero sedutor que se transforma em homem e engra­vida mulheres solteiras é encenada pelos Botos Tucuxi e Cor-de-Rosa. Com duas torcidas organizadas como as de Parintins (AM), a competição dos dois grupos é um show de cores, luzes, carimbó e criativas alegorias. Vale a pena assistir ao espetáculo. É ir e comprovar!

Onde ficar

SANTARÉM

Barrudada Hotel: Rua Mendonça Fur­tado, 4.120, Liberdade.

Tel. (93) 3523-1990.

ALTER DO CHÃO

Casa Saimiri: R. Everaldo Martins, 500 – Carauari.

Tel. (61) 9 8163-5602.

Onde comer

SANTARÉM

Casa do Saulo: Rodovia Interpraias s/ nº, km 4 – Curuatatuba – São Francisco do Carapanari. Tel. (93) 99224-4691.

Funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 17h.

Restaurante Piracema: Av. Mendon­ça Furtado, 73 – Prainha. Funciona de terça-feira a sábado, das 11h às 15h, e das 19h às 23h30. Aos domingos, das 11h às 16h. Tel. (93) 3522-7461

Bar Mascote Restaurante: Praça do Pescador, 145 – Centro. Tel. (93) 99146- 4996.

ALTER DO CHÃO

Restaurante do Alter Hotel: Rua Pe­dro Teixeira, 500. Tel. (93) 3527-1230.

Espaço Gastronômico Alter do Chão: Rua Lauro Sodré, 74. Tel. (93) 9840-1614.

Restaurante Butikin Alter: Rua Lauro Sodré, 125 – Praia do Cajueiro.

Tel. (93) 9967-5105.

Texto por: Fabíola Musarra. A jornalista viajou a Santarém e a Alter do Chão a convite da Secretaria Municipal de Turismo de
Santarém (Semtur) e da Secretaria de Estado de Turismo (Setur-PA).

Foto destaque: IStock/ ricardohossoe

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