Ninguém sabe exatamente como os habitantes de Lübeck descobriram o marzipã. Pode ter sido em 1407, quando a cidade sofria com a fome. O senado ordenou então que todos os padeiros de Lübeck produzissem um pão com amêndoas e açúcar.
Da miséria, surgiu uma especialidade e uma paixão: marzipã. Outras fontes situam sua origem em 1530, mas é certo que o selo de qualidade “Lübecker Marzipã” (ou Marzipã de Lübeck) só surgiu em 1800. Nessa época, cerca de 130 fabricantes, principalmente confeitarias, dedicaram-se a fundamentar a boa reputação de que gozava o marzipã de Lübeck. Hoje, todos sabem que eles fizeram isso muito bem.
O marzipã é, em essência, uma pasta de amêndoas moídas e cozidas com açúcar, até o ponto de brigadeiro. O doce tem origem árabe, mas é produzida em vários países europeus, como Itália, Portugal, Grécia e, claro, Alemanha.
E é por lá que são produzidos os mais famosos marzipãs do mundo. Inclusive a iguaria faz parte de uma tradição alemã, já que, no ano novo, como símbolo de boa sorte, os alemães presenteiam seus amigos com os Glückschwein – tradicionais porquinhos de marzipã.
Muito além do doce, a cidade antiga de Lübeck, cercada de água e com as sete torres das suas cinco igrejas principais, conta uma história intensa de mais de mil anos e está protegida desde 1987, quando foi declarada Patrimônio Mundial da UNESCO. Com merecimento: os monumentos arquitetônicos nos estilos gótico, renascentista, barroco e classicista, suas ruelas e becos, igrejas e mosteiros, residências burguesas e fortalezas, tudo isso forma um conjunto de incomparável harmonia.
Onde ficar
Radisson Blu Senator Hotel, Lubeck
Park Inn by Radisson Lubeck Hotel
Onde comer
Texto por: Eliria Buso
Foto destaque por Istock/ scanrail