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Museu em Miami é uma instigante aula de ciências

Com icônicos aquário e planetário, o Frost Science abriga ainda exposições interativas sobre o tema, explorando o Universo de modo compreensível e criativo.

O Frost Museum of Science é uma atração à parte de Miami, na Flórida, Costa Leste dos Estados Unidos. Além de sua belíssima arquitetura futurista, o museu mostra, em cada uma de suas dependências, como é possível aprender ciências de um modo fácil e divertido. Inaugurado em 2017, o conjunto abriga ainda emblemáticos aquário e planetário. Em seu terraço, um observatório oferece uma vista indescritível da azul Baía de Biscayne e da cidade, incluindo dos altos e cintilantes edifícios de Downtown.

O complexo é imenso. Com 23 mil metros quadrados, o museu é integrado por quatro edifícios interligados a partir de um átrio. Situado em frente ao Pérez Art Museum Miami e conectado a ele por meio de uma praça arborizada, o espaço fica em uma área central de Downtown Miami.

Tem seis andares e, em cada um deles, guarda um fascinante espetáculo da vida – cada andar traz um tema diferente. O edifício se divide em duas partes: as asas norte e oeste. Elas exibem diferentes exposições, muitas delas interativas, que abordam desde a Era Glacial até a história do voo (dos dinossauros até a chegada do homem à Lua e as futuras viagens espaciais).

Logo na entrada do museu está planetário, um dos espaços mais avançados tecnologicamente do país. Ali, um espetáculo diariamente se repete e conduz o visitante a uma mágica viagem pelo Universo. O show acontece no auditório. Ele tem 250 lugares e emprega uma moderna tecnologia que utiliza um sistema visual 8K para exibir 16 milhões de cores em projetores compatíveis com 3D.

O auditório é inclinado e projeta imagens de alta resolução em uma imensa tela na cúpula, o que faz o visitante vivenciar uma experiência impressionantemente real. Com seu campo de visão a quase 360 graus, as imagens exibidas desfilam como se estivessem bem à frente dos olhos, levando o espectador ora para uma galáxia bem distante da Terra, ora para dar um mergulho nas profundezas do oceano.

A estrela mais concorrida do complexo é o aquário. O prédio dedicado à vida marinha, certamente, deixa qualquer mortal inteiramente encantado. São três andares de aquários, com peixes coloridos, águas-vivas, arraias… O deque superior do edifício abriga os principais ecossistemas do Sul da Flórida.

Com 30 metros de largura e 500 mil galões, esse aquário exibe a vida marinha que circula pela Corrente do Golfo. Na imensidão de suas águas, arraias de diferentes tamanhos e variadas espécies de tubarões, incluindo o martelo, deslizam com graça e leveza.

Nos demais pisos, tanques exibem o colorido dos recifes de corais, dos manguezais, das praias e do Everglades, a área pantanosa que cobre grande parte da Flórida e um intrigante ecossistema onde vivem aves de diferentes espécies. O terraço fica no último andar, onde também estão tanques menores, incluindo de tartarugas. No térreo, é possível fazer uma pausa no bem-cuidado jardim, com bancos e palmeiras, aproveitando para saborear um dos pratos servidos pelos food trucks que ficam do lado de fora.

De volta ao museu, no térreo, fica a Galeria de Exposição Especiais da Família Hsiao. Em seu interior, a Skin: Armadura Viva, Identidade Evolutiva, explora a diversidade da pele, das escamas e das penas, revelando a sua importância para todo ser, já que é a pele que mantém o interior e o exterior do corpo protegidos. Interface viva entre um organismo e seu mundo exterior, a pele molda as interações físicas e sociais com outros organismos e com o meio ambiente, adaptando, regenerando e protegendo cada ser, além de inspirar inovações tecnológicas.

Outra exposição interessante que está em cartaz nesta mesma galeria é a Visão de Raio-X: Peixe de Dentro para Fora, cujos painéis de raio-X mostram como são os peixes por dentro. Alguns deles são vertebrados, têm espinha dorsal e corpos sustentados por um esqueleto ósseo. Outros, têm apenas cartilagem. Ao todo são 40 impressões digitais em preto-e-branco de diferentes espécies de peixes.

Na Galeria da Fundação Batchelor, a Penas para as Estrelas retrata a história do voo – dos dinossauros aos feitos da engenhosidade humana e a aventura das futuras viagens siderais. Ali estão expostas desde asas de dinossauros até naves espaciais.

O objetivo é mostrar a evolução do voo por meio da física, da astronomia e da engenharia espacial. Essa exposição transporta o visitante à instigante história sobre como a evolução da vida no planeta deu origem ao voo animal e sobre como os seres humanos usaram a imaginação e a engenharia para voar, mostrando ainda como o espaço sideral é a próxima fronteira.

Já na Ala Oeste, é possível voltar no tempo para explorar na Mamutes Gigantes da Era do Gelo a diversidade, a adaptação e a extinção de animais que vagavam pela América do Norte há 10 mil anos. Ao percorrer a mostra, o visitante fica conhecendo os gigantes que habitavam a tundra na Idade do Gelo, como o mamute lanoso (Mammuthus primigenius), além de explorar a última glaciação, a megafauna e os animais enormes que dominavam a paisagem naquele período.

O museu abriga ainda muitas outras exposições e salas interativas, mas é preciso ter tempo para visitar tudo. Então, programe-se bem  a sua ida ao museu e para levar embora de Miami essa interessante aula de ciências sobre o planeta, os seus habitantes e o Universo.

SERVIÇO

Phillip and Patricia Frost Science Museum (nome oficial do Frost Museum of Science):  1101 Biscayne Boulevard, Miami, Flórida. Funciona diariamente, das 9h às 18h. Recebe grande número de pessoas diariamente. Então, é recomendável comprar o ingresso com antecedência, evitando as filas. Os preços variam, dependendo das atrações. Menores de 2 anos não pagam. Tem estacionamento no piso inferior, que é cobrado por hora.

Para mais informações, acesse o site frostscience.org

Texto e fotos por: Fabíola Musarra. A jornalista viajou a convite do Miami Covention & Visitors Bureau com cobertura de seguro GTA.

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