Com um visual único no mundo, o famoso Monte Saint-Michel surpreende tanto por suas características naturais quanto pelas construções da Idade Média. Uma pequena ilha tomada por um rochedo surge entre o mar, a foz de um rio e vastos bancos de areia, cercada por uma muralha e com uma enorme abadia bem no topo. É uma visão de tirar o fôlego.
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O Monte Saint-Michel fica no noroeste da França, entre a Normandia e a Bretanha, a mais de 300 km de Paris. Patrimônio da UNESCO e uma das atrações mais visitadas do país, o monte é local de peregrinação desde o século VIII. A abadia de estilo gótico dedicada ao arcanjo São Miguel foi construída entre os séculos XI e XVI e estabelecida pelos monges beneditinos. É tão grande que possui mais de 20 câmaras.
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Em torno da abadia, o vilarejo amuralhado é um labirinto de ruas estreitas, ladeiras e escadarias tipicamente medievais, já que o terreno é bem inclinado. Além de algumas poucas residências, há vários mirantes, pequenos hotéis, restaurantes, creperias e lojinhas simpáticas. Apesar de tudo ser bem turístico, o local não perde seu charme: as ruas e construções são feitas de pedra, carros são inexistentes e a sensação é a de ter voltado no tempo.
O local também é palco de um fenômeno natural: as maiores marés da Europa. Em alguns dias do ano, acontece a variação entre a maré alta e a maré baixa. Em questão de pouco mais de uma hora, a água da baía que cerca o Monte Saint-Michel vai embora, revelando uma extensa planície de areia. No fim do dia, a água retorna, subindo até 15 metros acima do solo. Se você quiser conferir essa atração, consulte antes da viagem a tábua das marés. Mas lembre-se que nesses dias há um número ainda maior de turistas ali.
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A maioria dos turistas fica no monte apenas por algumas horas – fazer um bate e volta a partir de Paris é possível, mas um pouco cansativo (são três horas para ir mais três horas para voltar). Quem se hospeda no local tem a vantagem de curtir o monte mais vazio e todo iluminado à noite. O Monte Saint-Michel é aberto ao público em todos os dias do ano, com entrada gratuita – apenas a abadia é paga.
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Para cruzar a passarela que liga o continente ao monte, só é permitido ir a pé, com o shuttle gratuito do local ou de carroça (também oficial). Se estiver de carro, tem que deixá-lo em um dos estacionamentos pagos em La Caserne ou Beauvoir. Para ir de trem a partir de Paris, pegue o TGV para Rennes na estação de Montparnasse. Depois siga de ônibus até o monte.
Texto por: Patrícia Chemin
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