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Lutas, conquistas, história e tradição: conheça as fantásticas aldeias de Portugal

3 de dezembro de 2019

Deixe-se inspirar pela paisagem de cortar a respiração e aproveite para provar alguns dos mais característicos produtos regionais. Queijos, cabrito no borrego, embutidos, azeite puro e natural, que se encontram com os vestígios da história e ofertam um mix de experiências únicas, nas belas Aldeias Históricas de Portugal!

Portugal é sem dúvida um dos países mais fasci­nantes para se viajar. Praias belíssimas, história abundante, cidades que oferecem arquitetura e cenários mágicos, serras que nos dão os melhores vinhos do mundo, gastronomia diversificada e um povo muito acolhedor. Poucos países do mundo têm esse enorme potencial turístico diversificado.

Além da magia de Lisboa, a efusiva capital por­tuguesa, passando pelo Porto, a capital do norte português, a nossa pátria mãe propõe ao mundo uma ampla possibilidade de combinações de via­gens para serem feitas durante os 365 dias do ano. Sem falar de Fátima, Coimbra, Braga, Guimarães, as belíssimas praias do Algarve, as praias de rio e lagoas do norte e até os majestosos rios Douro e Tejo e os incríveis castelos, que são alguns exem­plos marcantes da diversidade de atrações que lá você pode encontrar.

Nessa matéria resolvemos destacar um assunto ainda pouco explorado por turistas brasileiros. Va­mos dar um pequeno panorama de lugares que pa­recem ínfimos no mapa mundi, mas graças a eles se mudou o destino de Portugal. Com localizações estratégicas, principalmente junto das fronteiras es­panholas, as Aldeias Históricas de Portugal são fruto do trabalho de diversas gerações de reis que se en­carregavam de povoar aquela região. Portanto des­cobrir as Aldeias Históricas de Portugal é caminhar no tempo, nos costumes e vivenciar monumentos incríveis. É andar calmamente pelas ruas, dar uma pequena prosa de conversa a um desconhecido e sentir-se em casa. Saborear as aldeias históricas é degustar o melhor da gastronomia portuguesa, regada com os melhores vinhos, azeites, doces e ouvir histórias e testemunhos de um passado que talvez seja o retrato de nossa origem.

Almeida e Sortelha: Surpresa e paisagens únicas!

Foto via iStock por nataliaspb

Foto via iStock por nataliaspb

Nossa rota pode começar por Almeida, que está sobre o rio Coa e que fica a apenas 7 km do ter­ritório espanhol. Esta aldeia histórica foi um dos mais importantes pontos estratégicos de defesa de Portugal e está rodeada por uma enorme e bem preservada muralha de pedra, que tem a forma de uma estrela. Vale caminhar e fotografar com cal­ma as ruínas do seu castelo gótico e atravessar as Portas Duplas de São Francisco, passar por pontes e túneis antigos e ainda bem cuidados.

Imagine como seria a vida militar naqueles tem­pos através de uma visita às casamatas. Os quartéis militares daquela época eram construídos à prova de bombas e serviram de refúgio para centenas de pessoas durante a guerra dos sete anos. Não deixe de fazer uma visita aos cavalos no Picadeiro d’el Rei e praticar uma divertida aula de equitação ou fazer um passeio real numa das charmosas char­retes. Na famosa casa da Amelinha não deixe de provar a doce ginjinha de Almeida e na Casa das Artes e Ofícios conheça as peças de olaria artesanal e prove os saborosos doces de amêndoa, um dos mais saborosos de Portugal. No último sábado de cada mês programe-se para assistir a um espetácu­lo sobre a guarda, que é rendida nas Portas Duplas de São Francisco. Reviva também o episódio histó­rico do cerco de Almeida pelas tropas francesas, só que esse acontece apenas no mês de agosto, quando milhares de turistas, principalmente euro­peus invadem as ruas históricas para vivenciar esse verdadeiro espetáculo teatral.

Outro passeio muito interessante é vivenciar toda a magia da Aldeia Medieval de Sortelha, que se encontra rodeada por uma vasta muralha que tem forma de anel. A sua posição estratégica no centro de Portugal, oferece vistas incríveis sobre a Serra da Estrela e a Covilhã. É um dos cenários mais per­feitos para pequenos filmes e ótimas selfies.

Foto via iStock por Celli07

Foto via iStock por Celli07

A Aldeia Medieval de Sortelha destaca-se pela pai­sagem romântica e por uma enorme torre cons­truída em cima do maior rochedo da região. Na praça do pelourinho vale fotografar e contemplar o Castelo e visitá-lo. Aprecie a Varanda do Juiz de onde eram ditadas as sentenças. Existem várias ca­sas ao longo da calçada medieval, inclusive a da antiga cadeia, a casa número 1 e o forno comuni­tário, ponto de encontro para tomar café. Admire a bonita Igreja Matriz da aldeia com sua torre sineira e algumas sepulturas escavadas nas rochas. Divirta-se na feira medieval anual que ocorre no mês de setembro. A moeda da feira, o sortilho, pode ser trocada por euros e usada como moeda de troca neste evento, para dar mais notoriedade e tornar a experiência do passeio quase real.

Idanha-a-Velha e Monsanto: A mais antiga das aldeias e a mais portuguesa

Já Idanha-a-Velha é uma das aldeias mais antigas de Portugal, localizada no centro do país. Segundo estudos criteriosos de arqueólogos, foi fundada no século 1 pelos romanos. A sua história abrange vá­rias religiões e reinos, com uma herança arqueoló­gica incrível. A Sé Catedral ou Igreja de Santa Maria é o testemunho vivo da influência dos romanos, suevos, visigóticos, islâmicos e templários. A im­ponência das 7 torres surpreende-nos logo à che­gada, sobretudo a torre de menagem, construída sobre um templo romano. Junto ao Largo da Amo­reira, há uma casa marroquina com belas varandas trabalhadas. Atravesse a ponte romana sobre o Rio Pônsul, que outrora ligava esta população a Méri­da. Conheça o ambiente acolhedor do café da Liga de Amigos da Freguesia de Idanha a Velha, LAFIV. Visite o forno comunitário e delicie-se com as igua­rias de azeite e embutidos. Há também numerosas casas de artesanato que comercializam boas peças de artesanato: o Adufe (pandeiro) ou uma Marafo­na (cruz de madeira vestida como boneca de pano) são alguns exemplos de presentinhos exclusivos para trazer para os amigos e parentes.

Foto via iStock por InnaFelker

Foto via iStock por InnaFelker

Considerada a aldeia mais portuguesa de todas, Monsanto foi distinguida em 1938 com o Galo de Prata. Uma réplica do galo destaca-se no topo da Torre de Lucano – que abriga os sinos da Igreja da Misericórdia. Aprecie a bucolidade da paisagem e visite o Castelo Medieval. Percorra as suas mura­lhas que, juntamente com o Miradouro do Forno, oferecem paisagens serenas. Admire também ro­chas graníticas de grandes dimensões e uma laje com cavidades peculiares, a “Laje das 13 Tijelas”, onde, segundo reza uma lenda, se alimentavam os pobres. Na Capela de São Pedro de Vir a Corça existe um relógio do sol feito com pilhas de gra­nito no portal. É um local romântico para apreciar a luz colorida do pôr do sol, um dos mais belos espetáculos dessa bela região. Após a caminhada, desfrute de uma refeição caseira nos restaurantes de Monsanto e prove os embutidos tradicionais que são um deleite! Aproveite para conhecer a Rota dos Barrocais e faça uma caminhada a pé, para conhecer e experimentar e observar tudo com calma e ver os detalhes.

As aldeias construídas de xisto

Muitas das aldeias foram construídas com a pe­dra de xisto abundante em diversas regiões de Portugal. Visitar as aldeias de Lousã é reviver a autenticidade de Portugal. Há 27 aldeias de xisto para descobrir em Portugal. Cerdeira é uma aldeia pitoresca e romântica, com caminhos e becos de ardósia. A serra luxuriante, as pequenas pontes e cascatas de água são o cenário ideal para os retiros artísticos e os encontros de Jazz promovidos nesta aldeia. A Aldeia de Cerdeira enche-se de cor, cria­tividade, inspiração de artistas de diversas áreas da pintura, escultura, poesia e música, que são reali­zados num calendário de eventos bastante rechea­do que acontece sempre no mês de julho. Não dei­xe de conhecer as rotas pedestres das Aldeias de Xisto e caminhe por trilhas antigas, onde em cada esquina e cada ruela há um fato histórico a ser contado, principalmente pelos que ainda ali vivem.

Foto via iStock por Luis Fonseca

Foto via iStock por Luis Fonseca

Prove os pratos preparados com carne de cabra, como a Chanfana quase tão popular por ali, como a nossa feijoada por aqui, mas de sabor muito mais leve. Aproveite o evento Xisto Week para provar os menus de degustação dos melhores restaurantes desta região. De junho a setembro, refresque-se nas belas praias fluviais. Aliás isso não falta nessa belíssima região. Há de­zenas de praias de riachos, lagoas e grandes rios, que são muito frequentados pelos locais e por tu­ristas de todo o mundo que ali visitam.

A aldeia de Cidadelhe, situada num vale inserido na região do Alto Douro Vinhateiro, faz parte do Patrimônio Mundial classificado pela UNESCO. O vinho é o produto que mais se destaca nesta aldeia de Mesão Frio, embora o local seja também pródi­go na produção de azeite e frutas variadas. Além da sua localização, inserida numa paisagem de rara beleza, entre serras, num passeio prolongado pela aldeia, observe as muitas quintas e casas brasona­das que conferem vida e beleza singular ao local. No restante patrimônio, percorra o centro da aldeia onde pode-se conhecer em detalhe a Igreja Paro­quial de Cidadelhe do estilo barroco, do século 18. Depois do passeio, delicie-se com os sabores tradi­cionais da gastronomia de Mesão Frio. A principal especialidade é o cabrito com arroz e batatas, as­sadas no forno a lenha, mas há também saborosa marrã, feijoada, papas de farinha de milho e “sopa de castanha pica”. Os peixes também marcam pre­sença à mesa em variações como caldeirada e pei­xinhos do rio em molho de escabeche. Nos doces, aprecie os biscoitos de Donsumil e as Falácias. Ou­tros locais interessantes são a Igreja Paroquial de Cidadelhe (barroca do século 18), a Capela de São Gonçalo, o Castro de Cidadelhe, vestígios arqueoló­gicos do povoado fortificado, o Castelo dos Mouros e as casas típicas e edifícios relevantes como a Casa do Outeiro, a Casa de Valadares, a Casa do Paço, do Terreiro, do Taveira, e a Quinta do Côtto.

Mais uma interessante aldeia portuguesa clássica, o Picote ergue-se às margens do Douro e integra o Parque Natural do Douro Internacional. Tem ori­gem num povoado pré-histórico como compro­vam os inúmeros vestígios rupestres, dos quais se destaca a inscultura rupestre de um caçador com arco, descoberta na Fraga do Puio.

Foto via iStock por RolfSt

Foto via iStock por RolfSt

O Soajo, uma das mais típicas aldeias portugue­sas, situa-se numa das vertentes da serra da Pe­neda, inserida no Parque Nacional PenedaGerês. A aldeia foi vila e sede de concelho entre 1514 e meados do século 19, mas a sua história começa muito antes, como comprovam o Santuário Ru­pestre do Gião, na serra do Soajo. Possui um gran­dioso conjunto de espigueiros (classificados como imóvel de interesse público) erigidos sobre uma gigantesca laje de granítico e que, ainda hoje, são utilizados para secar o milho, pelos agricultores da terra. Enquanto se caminha pelas ruas pavimenta­das com lajes de granito observe as casas típicas construídas no mesmo material. Atente na calçada medieval que proporciona uma vista panorâmica da aldeia. As inúmeras casas de turismo nasceram da recuperação de edifícios antigos. São espaços muito bem restaurados que mantiveram o traçado tradicional e que proporcionam estadias confor­táveis. Explore o Parque Nacional, os lugares de Eiró e Mezio e a albufeira do Lindoso. Perca-se na beleza natural do Soajo e não deixe de nadar nas águas frescas do “Poço Negro”, uma das mais fa­mosas lagoas do rio Adrão. Delicie-se com as re­ceitas típicas da aldeia: cabrito à moda do Soajo, arroz de cabidela, charutos de ovos moles e pão de ló do Soajo.

Meitriz, Podense e Marvão: boa gastronomia, agricultura orgânica e até carnaval

O traçado tradicional, o planejamento verde e uma praia fluvial são marcas da aldeia de Meitriz. Banhada pelo rio Paiva, Meitriz preserva os traços de antigamente nas casas de xisto, nos caminhos, e nas pequenas terras agrícolas. Edificada en­tre duas serras, a de Montemuro e a de Arada, desfruta de uma paisagem singular, para a qual contribui ainda o rio Paiva, criando uma agradável praia fluvial. Nestas águas cristalinas é obrigatório um mergulho, principalmente na época quente do verão europeu. Pode também praticar rafting. Se prefere andar a pé, saiba que tem à disposição a Rota das Tormentas, percurso pedestre que cruza a aldeia e que, contrariamente ao nome, promete um magnífico passeio! Ainda hoje, neste espaço natural de rara beleza, a lavoura é a principal ati­vidade da população, como poderá observar num passeio obrigatório pela povoação.

Já bem mais ao norte de Portugal, descubra a his­tória de Podense, em Macedo de Cavaleiros. Exis­tem ainda alguns vestígios da época em que foi dominada pelos mouros, como o “curral mouro” ou o “poço dos mouros”. Uma das características mais marcantes desta aldeia é a festa, a diversão e a tradição que se vive no Carnaval, através de mas­carados, coloridos e misteriosos que transportam chocalhos à cintura, os chamados Caretos. Percorra a Rota dos Museus de Macedo de Cavaleiros e co­nheça as tradições na Casa do Careto. A região ofe­rece também doces deliciosos e queijos especiais. Já em Monsaraz a origem remonta à pré-história. Alguns testemunhos dessa época como o Crome­leque do Xerez e o Menir do Barrocal, podem ser visitados nesta localidade. Junto ao grande lago do Alqueva, fica o Castelo de Monsaraz envolvido por grandes muralhas e um bonito e preservado casario branco. Uma dica importante é descobrir as suas ruelas iluminadas pelo sol e por centenas de bou­nganviles que brotam dos muros. Algumas portas da muralha, tal como a Porta da Vila, oferecem vis­tas mágicas sobre a planície alentejana. Não deixe de subir à torre panorâmica do Castelo e apaixone-se por esta região. A Arena do Castelo, a Igreja de Nossa Senhora da Lagoa e o Museu do Fresco são algumas das atrações imperdíveis dessa visita.

Foto via iStock por _LeS_

Foto via iStock por _LeS_

A autenticidade dos alentejanos, a olaria regional, os vinhos, as deliciosas migas, os queijos, o pão e o ensopado de borrego fazem a alegria de qualquer visitante. À noite a beleza do céu límpido faz as estrelas brilharem com maior intensidade, como foi certificado pela Starlight Tourism Destination.

Dificilmente se esquece dessa linda aldeia medieval – ir a Marvão é ficar sempre com vontade de regres­sar. Marvão está rodeada por muralhas e localiza-se no topo da Serra de São Mamede, no coração do Alentejo. O Castelo de Marvão é lindo, está muito bem conservado e foi um importante ponto de de­fesa militar de Portugal. As vistas do castelo, as casi­nhas típicas alentejanas, a arte sacra da antiga Igre­ja de Santa Maria (hoje Museu Municipal) e toda a serenidade deste local merecem ser sublinhados. Existem várias opções de alojamento, restaurantes e lojas onde se comercializam as mais variadas opções de artesanato e produtos locais, principalmente de produção natural e orgânica. Em outubro, Marvão é palco de um grande Festival AL Mossassa, que presta homenagem a Ibn Maruan (fundador desta localidade no século 9). Neste Festival pode-se revi­ver as influências culturais de Marvão, com música, danças, comidas orgânicas e gastronomia islâmica.

As ilhas de Portugal também têm suas aldeias

Considerada por muitos como a “Aldeia mais bo­nita do Alentejo”, Santa Susana é ideal para quem procura paz e sossego. Tem apenas uma dúzia de pequenas ruas, muito limpas, ladeadas por típicas casinhas brancas e azuis, com bonitas chaminés. O azul do céu e o brilho do sol são o contraste perfeito para um momento de bendita pasmacei­ra. Visite a sua Igreja de Santa Susana. A aldeia de Santa Susana é também conhecida pelos amantes do Budismo Tibetano, através do Centro de Reti­ros Thubten Phuntsog Gephel Ling, que dinamiza várias atividades e eventos individuais e de grupo. Pode também visitar um dos monumentos budis­tas mais altos do ocidente, o Stupa Tashi Gomang.

Os turistas pensam que o Algarve não possui Aldeias, estão enganados. Alte é uma aldeia aco­lhedora localizada no interior dessa maravilhosa região do sul de Portugal. É atravessada pelo Ribei­ro Alte e oferece caminhadas relaxantes, além de uma piscina natural, para se refrescar nos dias mais quentes. Existem também áreas ajardinadas para fazer piqueniques. Aproveite para visitar a bonita Igreja matriz, do século 13, dedicada a Nossa Se­nhora da Assunção. Vale ainda também conhecer os vestígios dos moinhos de Alte ou Azenhas. A queda de água do Vigário é outra atração desta Al­deia Histórica. A água cai ao longo de 30 metros de altura para formar um lago convidativo – desfrute da natureza, ouça o som da água que por ali corre. Caminhe nas ruas de calçada portuguesa e descu­bra as casinhas com belas chaminés trabalhadas. Não deixe de provar os doces e licores regionais.

Foto via iStock por Balate Dorin

Foto via iStock por Balate Dorin

O Curral das Freiras na Ilha da Madeira foi no passado um refúgio da população, nomeadamen­te das freiras do Convento de Santa Clara, quando a Ilha sofreu ataques de piratas. Julga-se que este acontecimento esteve na origem do seu nome. Escondida numa magnífica caldeira rodeada por montanhas altas e verdejantes, esta aldeia ainda tem difícil acesso e sobrevive da agricultura orgâni­ca. A aldeia que mais parece saída do filme “Música no Coração”, pode ser avistada desde o miradou­ro da Eira do Serrado. Desfrute de uma das belas vistas da Ilha da Madeira. Visite a Igreja Matriz do Curral das Freiras edificada no século 18, junto ao cemitério e contemple a beleza das montanhas ao seu redor. No dia 1 de novembro festeja-se a Festa da Castanha, que atrai milhares de pessoas. Prove os licores, bolos e as castanhas assadas. No Natal, o Curral das Freiras exibe um dos maiores presé­pios da Ilha, visitado por milhares de turistas. Aliás a Ilha da Madeira é considerada uma das maiores atrações turísticas de Portugal e de toda a Euro­pa. Um destino que oferece bons hotéis, excelente gastronomia com ótimos restaurantes e um desti­no de grandes cruzeiros marítimos.

 

Cuada – Esta pequena aldeia fica numa ilha vulcânica localizada no fim do mundo ocidental da Europa, na Ilha das Flores (Açores). No século 19 ali viviam cerca de 120 habitantes. Nesta ilha num passado remoto houve uma fábrica de aproveita­mento do óleo de baleia, hoje transformada no Mu­seu da Baleia. A Aldeia da Cuada pode ser visitada por quem procura o encanto bucólico, a tranquili­dade e o isolamento junto ao mar. Existem alguns pontos de atração a serem visitados, como cascatas, lagoas, grutas e toda a beleza natural dos fenôme­nos geológicos. Para os amantes de esportes e dos exercícios físicos, vale realizar boas caminhadas, praticar o surf e mais recentemente a prática do Bird Watching – que leva centenas de turistas para conferir essa impressionante atração natural. Com montanhas verdejantes, muitos pássaros, lagoas, e o oceano ao seu redor, a aldeia da Cuada mais parece saída de um sonho. Além de tudo isso, vale explorar cada cantinho desses, onde não há trânsi­to, onde não existe violência e os principais produ­tos são: o rico passado histórico, a arquitetura em xisto, a gastronomia e uma prosa prazerosa, que sempre se transforma numa nova experiência!

 

Serviço

IDIOMA

Português

MOEDA

Euro

FUSO HORÁRIO

Mais três horas em relação ao horá­rio de Brasília.

VISTO

Dispensa de visto por até 90 dias

CLIMA

De outubro a abril, as temperaturas são mais baixas, os dias são menos ensolarados e podem ocorrer mais períodos de chuva. De maio a setem­bro, vem a primavera e o verão e dias mais longos, mas as temperaturas podem atingir facilmente os 39°C. Vá entre setembro e novembro ou entre abril e junho, quando inclusive as ta­rifas aéreas são mais baratas.

SAÚDE

Nenhuma vacina específica é neces­sária para entrada no país. Brasileiros devem contratar seguro viagem in­ternacional.

CONSULADO DO BRASIL EM LISBOA

Rua Antonio Maria Cardoso, 39, Lis­boa. Telefone: (351) 211 358 587.

Informações: cglisboa.itamaraty.gov.br

COMO CHEGAR

Do Aeroporto de Guarulhos partem para Portugal duas opções de voos diários pela TAP (flytap.com), que oferece frequências diárias e sema­nais tanto para o Porto como para Lisboa, que é o seu hub na Europa. Com a TAP é possível também solici­tar um stopover e conhecer uma das duas cidades mais importantes de Portugal, Porto ou Lisboa, e de lá se deslocar para o resto do país.

Já a AZUL (voeazul.com.br) oferece voos diretos ligando o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, a Lisboa e ao Porto. Outra opção para chegar à capital portuguesa ou ao Porto é voar com a Royal Air Maroc (royalairma­roc.com), que tem rotas saindo de São Paulo e do Rio de Janeiro com escala em Casablanca, no Marrocos.

ONDE FICAR

As aldeias de Portugal são repletas de pequenas pousadas charmosas, ins­taladas em propriedades históricas. Veja as opções disponíveis no site aldeiasportugal.pt.

ONDE COMER

Nas aldeias históricas, você vai en­contrar o melhor da gastronomia tradicional portuguesa, com vinhos, azeites e outros produtos regionais, além dos saborosos doces. Consulte as op­ções de restaurantes em cada vilarejo no site aldeiasportugal.pt.

PACOTES TURÍSTICOS

AZUL VIAGENS – azulviagens.com.br

CVC – cvc.com.br

BWT – bwtoperadora.com.br

FLOT VIAGENS – newsite.flot.com.br

LUSANOVA – lusanova.com.br

SENATOR TURISMO – senator.com.br

INFORMAÇÕES TURÍSTICAS

portocvb.com

Texto por Cláudio Lacerda Oliva

Imagem Destacada via iStock por Luis Fonseca

O jornalista viajou para o Porto e Norte de Portugal a convite da Tap e da As­sociação de Turismo do Porto e Norte – Porto Convention & Visitors Bureau, e com a cobertura do seguro viagem da GTA (Global Travel Assistance).

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