2017 está acabando e logo logo entrará 2018, o ano que não promete muitas emendas de feriados e, mas, trará consigo a Copa do Mundo FIFA, que será sediada na Rússia. Essa é oportunidade de visitar um dos maiores países do mundo (em território), assistir um dos campeonatos mais importantes, e também conhecer uma cidade com jeitinho de interior e bem aconchegante e acolhedora: Irkutsk, a capital da Sibéria oriental.
Se você está procurando por grandes marcas, comércios e alimentação, pode ficar nas cidades principais e mais famosas, como Moscou e São Petersburgo. Apesar dessas grandes marcas ainda não terem chegado na cidade – o que acaba completando todo seu charme e característica – o destino não deixou de ser uma das paradas mais populares da Transiberiana.
Com população mais amistosa e sorridente e arquitetura do século 19, esses são apenas alguns detalhes que tanto encantam os turistas que a visitam. Em 1879, aconteceu um grande incêndio na cidade, resultando na metade das casas queimadas, mas mesmo assim sua arquitetura não perdeu nem um pouco do seu charme, e muito menos a alegria dos moradores, que vêm se adequando cada vez mais para receber turistas – ainda é difícil encontrar alguém que fale inglês, mas com um pouquinho de esforço você consegue se comunicar.
Entre os passeios obrigatórios, após caminhar pelo centro histórico, está a visita ao lago mais profundo do mundo na Ilha Olkhon. O Lago Baikal, ou melhor, o Lago Rico (tradução do russo), é um dos importantes do mundo, e se tornou um símbolo natural da Rússia. Também chamado de O Olho Azul da Síberia, sua profundida atinge até 1.642 metros e foi declarado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1996.
O lago é uma verdadeira atração em todos as estações do ano, especificamente no inverno quando, além dele ficar completamente congelado, os moradores aproveitam para atravessar outras ilhas de carro passando por cima do gelo. No verão, quando as temperaturas podem atingir até 15°C, os moradores aproveitam nas margens do rio. Olkhon é a quarta maior ilha fluvial do mundo e abriga outra atração: a rocha Shamanka.
Texto por: Caroline de Oliveira
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