logo

Telefone: (11) 3024-9500

Intercâmbio com o futuro | Qual Viagem Logo

Intercâmbio com o futuro

11 de agosto de 2017

De acordo com a Associação Brasileira de Or­ganizadores de Viagens Internacionais e Cul­turais, os destinos mais procurados (pela ordem) por intercambistas brasileiros são Canadá, Estados Unidos e Austrália. Quem prefere outra língua além da inglesa tem como primeira opção Alemanha, França e, mais recentemente, a China. Empresas especializadas de escolas de inglês propõem dife­renciados tipos de intercâmbios. A escolha do país e o tempo de permanência variam de acordo com a formação e o interesse de cada pessoa: aprendiza­do de uma nova língua, trabalho, faixa-etária etc.

O crescimento do intercâmbio na Terceira Idade também tem aumentado muito. A EF Educa­tion First, líder mundial em intercâmbio, registrou neste ano crescimento de 30% no número de es­tudantes com mais de 50 anos, mesmo com a crise econômica. Porém, nem sempre os padrões são os mesmos. Em geral, a busca se baseia no desejo de contato com outra cultura, de conhe­cer pessoas de idades semelhantes ou de realizar cursos sonhados no passado. Qualquer que seja o motivo do aprendizado, fazer intercâmbio pro­voca no aluno maior senso de organização, de responsabilidade, e o coloca em contato com no­vas culturas. Sem dúvida, teoria e prática se tornam boas ferramentas de aprendizado. O tempo de duração do intercâmbio varia de semanas a meses e pode influenciar também na escolha correta da hospedagem.

Foto por IStock/ anyaberkut

Foto por IStock/ anyaberkut

Sobre a questão de im­previstos, muitas empresas de idiomas do Brasil como o STB, por exemplo, que atua a 46 anos nessa área, procuram inspecionar as famílias e firmar parcerias no exterior. “Nossos parceiros in­ternacionais recebem visitas constantes, para assegurar que estão aptos a receber os estudantes de forma segura e completa. As vantagens são o convívio com uma família local, preparada para receber estudantes internacionais e compartilhar seu estilo de vida e cultura”, acentua Bruno Con­trera, gestor de cursos e universidades no exterior do STB, empresa especializada em intercâmbio.

Seja qual for o motivo, o intercâmbio é uma ótima ponte de união entre presente e futuro.

Hospedagem à escolha

O melhor tipo de hospedagem de intercâmbio tem muito a ver com o comportamento de cada pessoa. Há quem deseje imergir na cultura local de

maneira reservada e há quem prefira maior intensidade. Uma hospedagem apropriada pode garantir mais conforto ao período de estadia no estrangeiro.

CASA DE FAMÍLIA

Uma das maneiras mais comuns de hospeda­gens por intercâmbio é a de residência familiar. Dessa forma, quando fora do horário do curso, o intercambista passa a vivenciar o dia a dia da família que o hospeda e a praticar o idioma de forma corriqueira. Em muitos casos de hospeda­gem é possível escolher entre quartos individuais ou duplos e a quantidade de refeições diárias.

RESIDÊNCIA ESTUDANTIL

A interação entre alunos de outras nacionali­dades nas residências estudantis garante maior liberdade de horário entre todos. Neste caso, quartos e banheiros, na maioria dos países, são compartilhados, mas há também opções de dormitórios e sanitários privativos. Os planos de refeição também podem variar. Em algumas residências há opção de cozinhas comunitárias para que o estudante possa preparar suas pró­prias refeições.

CAMPUS UNIVERSITÁRIO

A permanência em campus é vantajosa para estudantes interessados em desfrutar da ex­periência do ambiente universitário. Além de interagir com outros estudantes, o aluno se beneficia da infraestrutura de instalações esportivas, refeitório, salas de computação e bibliotecas. As refeições são feitas no refeitório da universidade e geralmente os quartos e os banheiros são compartilhados.

HOTEL/FLAT

Quem se considera mais reservado pode alugar um hotel ou flat. Essa opção concilia independência e conforto, além do controle de horários e de refeições de acordo com a própria necessidade.

Foto por IStock/ popmusique

Foto por IStock/ popmusique

ALBERGUE

Uma das alternativas mais econômicas de hospedagens, os albergues garantem independên­cia e economia. Eles abrigam estudantes do mundo inteiro de forma segura e, geralmente, estão localizados em regiões centrais das cida­des, o que facilita o acesso ao transporte e às principais atrações locais.

APARTAMENTO MOBILIADO

Assim como em flats e hotéis, o aluguel de apartamentos mobiliados oferece a garantia de mais independência. Os imóveis podem ser es­colhidos de forma estratégica, de acordo com o local de estudo. Outro item vantajoso é a econo­mia: esses apartamentos (individuais, duplos ou triplos) são inteiramente equipados com móveis e eletrodomésticos.

Terceira Idade: novas descobertas

O número de pessoas acima de 50 anos tem se tornado cada vez mais frequente e se encaixa nos intercâmbios para a Terceira Idade.

Foto por Istock/ bowdenimages

Foto por Istock/ bowdenimages

A Terceira Idade chegou e para muitos mal deu tempo de ser notada: eles já estão de partida para outra viagem pela vida: agora é fazer inter­câmbio no exterior. A busca de interação entre pessoas acima de 60 anos, de diferentes países não para de crescer. De acordo com Andrea Ara­kaki, Diretora da EF (Education First) no Brasil, empresa que atua no mercado de intercâmbio desde 1965, o número de estudantes com mais de 50 anos cresceu 30% nesse ano. Os novos “quase aposentados” começam a voltar a aten­ção para outros horizontes e novos idiomas para contar suas histórias. A experiência proporciona a oportunidade de conhecer lugares turísticos e ainda conviver e fazer novas amizades com pessoas de diversas partes do mundo da mesma etária. Embora muitos desses intercâmbios foquem o lazer como uma de suas principais ca­racterísticas, a tônica do prazer do aprendizado se mantém em forma de curso de idiomas, de especialização, de experiências culinárias, foto­grafia etc. A diretora geral da EF (Education First) no Brasil, Andrea Arakaki, conta que os alunos brasileiros têm escolhido Málaga ou Malta para aprender inglês ou espanhol. Em geral, os roteiros, com duração entre duas e quatro semanas, atendem a datas específicas das escolas, prepa­radas para receber alunos de todo o mundo na mesma faixa etária, o que permite que elas se sintam mais seguras. A EF trabalha em parceria com 46 escolas. “O momento de vida de mui­tos adultos nesta faixa de idade é especial, ou por uma simples busca de um novo desafio, ou por estarem em fase de aposentadoria, ou por terem mais liberdade e tempo livre, o que lhes permite realizar uma experiência de intercâmbio que, ainda que não seja nova na vida de vários deles, será agora vivida de uma forma diferen­te”, explica. Como uma das mais importantes características do intercâmbio de terceira idade é a maturidade, as exigências e obrigações são menores comparadas com as de está em busca de um estudo de idiomas com vistas para o futuro profissional.

Canadá: O MAIS REQUISITADO

Nem tanto pela vista panorâmica da CN Tower, ou por suas ruas subterrâneas e o belo lago On­tário. Toronto está entre os destinos mais pro­curados por pelo menos 13,2% dos jovens do Brasil especialmente para o intercâmbio. Van­couver vem logo atrás entre as mais preferidas pelos brasileiros. Considerada uma das melhores do mundo para se viver, a litorânea cidade ca­nadense recebeu nos últimos seis meses do ano passado 11,5% dos intercambistas da World Study – franquia especializada em intercâmbio cultural. A empresa divulgou ainda que os 3,5 mil adolescentes que que viajaram para lá no ano passado, 38,1%, entre jovens e adultos, ele­geram o país como ideal para se aprender idio­mas. Desse percentual, 4,5% dos intercambistas tinham até 18 anos. Os que estavam na faixa entre 19 e 25 anos formaram a segunda fatia da porcentagem: 9,7%. Já os intercambistas entre 23 e 35 anos são maioria: 20,5%. E a minoria, 3,8%, tinham mais de 36 anos.

Foto por IStock/ rabbit75_ist

Foto por IStock/ rabbit75_ist

O Canadá está no topo dos países mais pro­curados nas empresas de intercâmbio no Brasil. Bruno Contrera, gestor de cursos e universida­des no exterior do STB, afirma que “o Canadá é um país que está em busca de mão de obra qua­lificada e tem muita abertura para a chegada de brasileiros. Além disso, tem um processo relati­vamente simples para conseguir o visto perma­nente”. Como exemplo, Contrera cita as escolas públicas de inglês, que permitem a extensão do intercâmbio por mais tempo e, caso o estudante consiga um emprego após o curso, possibilitam a aplicação para um visto de permanência. O país também é atrativo para famílias, se um dos pais tiver o visto de trabalho, os filhos podem estudar de graça.

Austrália: ONDE É BONITO APRENDER

O país dos cangurus também é um dos mais procurados por brasileiros para intercâmbios. Oferta de empregos, altos salários (entre os maiores do mundo), praias e clima semelhante ao do Brasil são alguns dos atrativos, além da vibração de suas cidades. Sydney, Gold Coast e Melbourne recebem a maior parte dos estudan­tes brasileiros.

A primeira, pela boa qualidade de vida, belas praias e gente bonita, além de ser a mais famosa da Austrália. Intercambistas também se encantam com Gold Coast e seus 57 quilômetros de praia. Nem precisa expli­car muito. Há também belas opções de pas­seios por parques temáticos e florestas, além de bares e restaurantes da moda. Melbourne, elei­ta pelo quinto ano consecutivo pela revista The Economist como melhor cidade do mundo para se viver, é a mais populosa do estado de Vitó­ria e a segunda da Austrália, depois de Sydney.

Foto por Istock/ JavenLin

Foto por Istock/ JavenLin

O visto para a Austrália é aplicado ainda no Brasil. É preciso comprovante de condições fi­nanceiras para se manter no país e fazer exames médicos como check-up geral, raio-X do tórax e exame de urina. Piercing ou tatuagem recente exige do candidato exame de sangue.

Estados Unidos – APRENDIZADO NÃO TEM PREÇO

Embora os EUA estejam entre os países mais procurados para intercâmbio, a ideia de viver o sonho americano muitas vezes pode se esbarrar no alto custo. Porém, o investimento está à altu­ra do conforto e da qualidade de vida de algu­mas de suas importantes cidades. San Diego e São Francisco estão entre as mais concorridas. A primeira, ao sul do estado da Califórnia, se des­taca pelos seus 112 quilômetros de praias, mo­radores simpáticos e clima agradável. O centro da cidade divide seu espaço de animação entre arranha-céus modernos e construções vitorianas históricas, onde se estabeleceram restaurantes da moda, lojas, cafés e galerias. Por outro lado, São Francisco é uma das mais belas cidades dos Esta­dos Unidos. Localizada na Alta Califórnia, numa península na entrada da baía grande, a cidade tem como destaque a famosa Golden Gate, além de parques, museus, excelentes restaurantes, ho­téis diversificados, vinícolas (ufa). Enfim, opções não faltam. Na opinião de Contrera, “o país tem algumas das melhores universidades do mundo com uma infinidade de opções de formação, ex­tensões e MBA. Além disso, o estilo de vida dos universitários norte-americanos, com a vivência no campus e muita independência, costumam ser uma excelente experiência”. Quando se inves­te num sonho, o preço pode ser bastante relativo.

Inglaterra PARA TODOS OS GOSTOS

Pode não haver desculpa para a falta de pon­tualidade na terra do Big Ben. Mas há inúmeras razões para conhecer a Inglaterra da rainha, dos ônibus vermelhos, dos Beatles, chá da tarde, Harry Potter, Charles Darwin. O que não falta é novidade para seus visitantes. Em Londres é comum ter sempre alguma mostra especial nos museus, experimentar inovações gastronômicas, estreias de temporada teatral etc. Contrera, do STB, afirma que “a Inglaterra é um país europeu muito bem estruturado e com excelentes escolas e universidades – sem contar a rica experiência cultural que a região oferece. Após o Brexit e com a queda da libra, o país passou a ter um excelente custo-benefício”.

Foto por IStock/ RyanKing999

Foto por IStock/ RyanKing999

A apenas uma hora de trem da capital inglesa, duas cidades se tornaram famosas pelo ensino de excelência em suas universidades: Cambrid­ge e Oxford, por onde já passaram grandes no­mes como do cientista Isaac Newton, do escritor J.R.R. Tolkien e do físico Stephen Hawking. Es­sas pequenas e charmosas cidades se tornaram um dos destinos mais procurados por jovens do mundo inteiro. Além de estudo, os estudantes têm diversão garantida nos animados pubs, nas baladas eletrônicas e nos festivais musicais de verão. Os vistos de brasileiros a turismo ou a estudo para a Inglaterra são exigidos se a per­manência for superior a seis meses. O Tier 4 é o nome do visto expedido pelo governo britânico para se estudar na Inglaterra.

Alemanha PARA FALAR INGLÊS

Universidades públicas mundialmente reconhe­cidas, ensino superior gratuito (inclusive para es­trangeiros) e, em boa parte dos casos, de baixo custo (o estudante precisa pagar apenas uma taxa administrativa semestral, entre 150 e 250 euros). Fazer intercâmbio na Alemanha é uma al­ternativa para quem está em busca de conciliar o aprendizado de até duas línguas ao mesmo tem­po, já que não é necessário saber falar alemão para se candidatar a um curso superior: há vários programas em inglês nas instituições alemãs.

A Universidade de Hoheinhem, em Stuttgart, por exemplo, oferece curso gratuito (e em in­glês) de mestrado em ciências bioeconômicas. São 45 vagas e o estudante deve apenas pagar cerca de 160 euros em taxas administrativas.

Porém, o intercambista que opta pela Alema­nha precisa comprovar que possui dinheiro para se sustentar: Geralmente, o governo exige 8.000 Euros para um ano. O país autoriza universitá­rios brasileiros a trabalhar 120 dias por ano em tempo integral ou 240 dias em meio período.

França: INTERCÂMBIO APAIXONANTE

O idioma do amor, da moda, da gastronomia. Na bela e elegante Paris, bem pertinho da igreja de Notre Dame, a escola de francês Eurocentres oferece ótima estrutura, com biblioteca multi­mídia para ajudar no vocabulário. Situada numa área estudantil, a localização da escola é um bom ponto de partida para se conhecer as atra­ções da “cidade do amor” como o “Louvre” ou a “Pont Neuf”. Quem está em busca de mais ins­piração irá se encantar com a escola de francês de Amboise. A encantadora cidade renascentis­ta, situada no vale do Loire (onde Mike Jagger costuma passar boa parte de seu tempo livre) tem o atrativo do belo Castelo Amboise e o do Clos Luce, onde ninguém menos que Leonardo da Vinci passou seus últimos dias de vida.

Foto por Istock/ StevanZZ

Foto por Istock/ StevanZZ

Na belíssima costa ocidental francesa, com vis­ta a recifes, baías e portos, a bela arquitetura fu­turista da escola de francês La Rochelle em meio ao incrível cenário de férias dos franceses (tercei­ra cidade mais preferida pelos turistas) oferece localização privilegiada, com dois terraços exte­riores, salas de aula espaçosas e bem iluminadas.

A França também possui mais de 76 cursos de graduação em inglês, mas a maioria em universi­dades particulares. Por outro lado, os valores se tornam mais interessantes para quem procura pós-graduação e mestrado (o mestrado em en­genharia de nanotecnologia da Universidade de Lyon, por exemplo, custa cerca de 500 euros por ano, mesmo para estudantes não europeus), já com o seguro saúde incluso. O curso tem duração de dois anos e as aulas também são em inglês.

Irlanda : POR QUE NÃO?

Praticamente a grande descoberta dos inter­cambistas brasileiros em busca de aprender inglês e trabalhar, Irlanda tem bons preços de pacotes. Uma das cidades mais requisitadas é Dublin, localizada numa região costeira envol­vida por montanhas, que atrai por sua vibração e juventude. Sua localização estratégica é privi­legiada: a menos de uma hora de Londres e de 1h30 de avião de Paris. Embora a capital irlan­desa tenha cerca de dois milhões de habitantes, a descontração de cidade interiorana por seu estilo de vida, mais tranquilo que a maioria dos europeus e norte-americanos, é permanente.

Os salários são muito bons para o dia a dia, embora um pouco menores que os da Austrália e da Nova Zelândia. Em contrapartida, o custo de vida na Irlanda é tido como menor. Seus moradores também não costumam ser tão rigoro­sos com horários e o ritmo de vida da cidade é bastante calmo, porém, longe de ser entediante. Por exemplo: tem a tradicionalíssima fábrica da cerveja Guinness e inúmeros pubs. Há também belos castelos, parques, museus e até o zoológi­co de Dublin. Por ser uma das cidades mais an­tigas da Europa, a cultura e a história andam de mãos dadas. A música irlandesa é outra grande atração. É comum ver ótimas bandas tocando de graça em algum bar da cidade. Quanto ao clima, bem, a temperatura, em geral, dificil­mente passa dos 20ºC, inclusive no verão. Os principais meios de transporte em Dublin são o ônibus e o bonde, chamado de LUAS. Há ainda o trem metropolitano, o DART, que liga Dublin aos principais subúrbios e cidades do condado. As passagens de ônibus são calculadas de acor­do com a distância percorrida.

Foto por IStock/ jamegaw

Foto por IStock/ jamegaw

O visto provisório de visitante é bem pouco bu­rocrático e aplicado já dentro do país.

Ao entrar na Irlanda, basta ao intercambista informar os motivos e mostrar a carta da instituição de ensi­no para obtê-lo. Exige-se comprovação financei­ra depositada em uma conta irlandesa. Outras cidades irlandesas procuradas são Cork, Galway, Ennis e Limerick.

China : UM BILHÃO DE MOTIVOS PARA APRENDER MANDARIM

Ainda que seja apenas para exercitar o cérebro, já que a língua chinesa tem mais de 20 mil caracteres (apenas quatro mil já garantem boa comunicação), dominar o mandarim pode ser mais saudável para o futuro profissional.

A incrível Muralha da China, a Cidade Proibida, o Templo do Céu: Pequim é o centro político e cultural Chinês. Sua população, acima de 15 mi­lhões de pessoas, convive entre a cultura históri­ca chinesa sedimentada há milênios e a moder­nidade crescente e transformadora da grande metrópole internacional. A cidade é vista como gigantesco ponto de atração para os intercam­bistas brasileiros interessados em aprender o mandarim. O Brasil, desde 2013, se tornou o maior vendedor e comprador de produtos chineses, por isso mesmo, muitas empresas na­cionais mantêm escritórios na Ásia. O contrário também ocorre. Ter o mandarim como diferen­cial é vantajoso até mesmo por questões cultu­rais: embora os empresários chineses, em sua maioria, saibam falar inglês, muitos preferem fechar negócios se comunicando pela língua materna. Mas o melhor mesmo está no salário: saber Mandarim valoriza o currículo e aumenta os ganhos (o salário-base de um engenheiro, por exemplo, pode ser dobrado caso ele fale chinês).

A China é um dos parceiros do programa Ciên­cias sem Fronteiras e tem interesse em aumen­tar o intercâmbio educacional. Muitas empresas brasileiras de intercâmbio já oferecem programa de estudos balanceados, incluindo horas de es­tudo diariamente. Em alguns calendários estão inclusos excursões, visitas culturais e tempo livre para explorar a China da maneira que o estu­dante preferir. Há opções de hospedagem com família nativa ou em residência estudantil. E não será por falta de pessoas que o estudante não aprenderá o novo idioma: a China tem um bi­lhão de pessoas, ou seja, quase 15% da popu­lação mundial, o que permite uma verdadeira imersão cultural e histórica.

Foto por Istock/ outcast85

Foto por Istock/ outcast85

Nunca houve um tempo melhor para um inter­câmbio com a China. O desenvolvimento veloz do país leva a desfrutar de uma qualidade de vida, se não idêntica, bem aproximada da do brasileiro. Com tamanha riqueza milenar e es­paço geográfico de sobra, estudar mandarim na China é um ótimo exercício para o cérebro e, principalmente, para o futuro do bolso.

ESTUDAR Nova Zelândia PODE SER MUITO DIVERTIDO

Auckland, Queenstown e Wellington são as três cidades preferidas dos intercambistas brasileiros em busca das boas oferta de emprego da Nova Zelândia. Um dos países com maior variedade de climas e estilos de vida, é possível encontrar cursos excelentes, além de viagens para todos os gostos e uma invejável qualidade de vida. Au­kland, sua maior cidade, tem bairros charmosos, mas também é conhecida como a “Cidade das Velas” e praias perfeitas para surfe (West Coast e Hauraki Gulf são as mais concorridas), além de baías muito tranquilas. Às margens de um lago cristalino, cercado de montanhas, Queenstown se tornou um dos principais destinos da Nova Zelândia.

Conhecida como “a capital mundial da aventura”, local de nascimento do bungee jump, a cidade parece inteiramente voltada para diversas atividades esportivas como paraquedismo, canyon swinging, passeio de barco a jato, passeios a cavalo e rafting em rio durante todo o ano. A vinte minutos da cidade, o estudante irá conhecer ainda a impressionante paisagem de Central Otago, onde foram gravadas cenas do filme “O senhor dos anéis”. Ao extremo sul da ilha norte, Wellington, a capital política e cultural do país. Welly, como é carinhosamente chamada, é a terceira cidade mais populosa do país, com cerca de 600 mil habitantes. Embora com menos opções de escolas e cursos, suas ins­tituições oferecem ensino de qualidade.

Foto por Istock/ Boyloso

Foto por Istock/ Boyloso

A retirada de visto, semelhante à Austrália, é aplicada no Brasil e exige a comprovação finan­ceira suficiente para se manter no país. Não há exigência de exames médicos para cursos de até 26 semanas. Acima desse período há necessida­de de check-up geral e raio-X.

Texto por: Pedro Teixeira

Foto destaque por IStock/ LuckyBusiness

Comentários