Após impactar mais de 5 mil pessoas e injetar cerca de R$ 5 milhões em economias locais pelo Brasil, por meio do turismo sustentável e de base comunitária, a Vivalá – Turismo Sustentável no Brasil, busca também alcançar quem não tem o privilégio de poder pagar por uma viagem e, consequentemente, não consegue ter toda a experiência que ela proporciona.
Com sua organização sem fins lucrativos, o Instituto Samaúma, a Vivalá possibilita que crianças e adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade social tenham contato com grandes experiências, que misturam viagens, a imersão na maior biodiversidade do mundo – a brasileira – , esporte, cultura, gastronomia e emergência climática, proporcionando uma grande expansão de consciência e oportunidade para seus beneficiados.
Por meio de investimentos privados ou projetos incentivados, o Instituto Samaúma desenvolve a iniciativa Caminhos Sustentáveis, que promove o desenvolvimento sustentável e a inclusão social. Conforme o artigo 71 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), todas as crianças têm direito ao lazer, à cultura, ao esporte e às atividades recreativas. É necessário destacar a relevância de iniciativas como essa, especialmente em um país com 67 milhões de crianças e jovens, dos quais metade está em situação de vulnerabilidade.
É esse público que é atingido com o projeto e consegue ter acesso a experiências antes reservadas somente a jovens que vivem com realidades financeiras melhores, sendo uma forma de diminuir a desigualdade e abrir novas possibilidades futuras a estas crianças e adolescentes. Neste ano, o Instituto Samaúma espera levar 500 crianças e jovens para experiências realizadas nas regiões de Brasília (DF), Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP), sendo que 300 delas são em parceria com o Instituto Bancorbrás (IB).
Para André Santos, coordenador administrativo da Pró-Vida, uma das organizações beneficiadas, o efeito que a experiência trouxe para os jovens foi altamente positivo. “Todos ficaram impactados com o roteiro, locais visitados, sobretudo, aumentou a curiosidade histórica e puderam perceber a importância de conhecer bem a história do Brasil”, afirma.
“Após a expedição, algo mudou no olhar dessas crianças. Foi possível perceber um novo brilho, uma esperança renovada e uma confiança que antes parecia distante. A experiência agregou positivamente e despertou nelas o desejo de sonhar, de acreditar que existem novas possibilidades e de que elas podem ser protagonistas de sua própria história, além de ter fortalecido o contato com a natureza. Muitas dessas crianças não têm pai e mãe, mas conseguiram se sentir especiais e acolhidas”, afirma Juliana Nunes, diretora da organização Mãos Solidárias, que é outra organização beneficiada.
O Instituto tem a meta de beneficiar 10 mil crianças e adolescentes nos próximos três anos. “Ao longo de quase uma década de Vivalá, colhemos incontáveis relatos de como experiências profundas têm o poder de transformar a vida das pessoas, que voltam para casa inspiradas, mais conscientes e repensando valores e propósitos. Agora estamos gerando o mesmo impacto nas crianças e adolescentes que não podem pagar. Isso é extremamente significativo. Vivemos todos o mesmo mundo, entretanto, com oportunidades e acessos muito diferentes. Como cobrar de uma criança periférica um pensamento e comportamento sustentável se onde ela mora não tem plantas, não têm parques, ou seja, não se vive e não se fala sobre biodiversidade e emergência climática?”, explica Daniel Cabrera, cofundador e diretor-executivo da Vivalá e do Instituto Samaúma.
Campanha Uma Eu Pago
Para que o projeto siga em franca expansão impactando cada vez mais crianças e adolescentes, o Instituto Samaúma abriu uma vertical que vai além das parcerias com organizações e empresas. Recentemente, foi lançada a campanha Uma Eu Pago, onde qualquer pessoa física pode possibilitar que uma criança de baixa renda tenha uma experiência de viagem por ano, doando cerca de R$ 1,50 ao dia.
“Essa iniciativa permite que pessoas como nós, que acreditam que o futuro depende das oportunidades oferecidas hoje, possam investir R$ 41 por mês durante 12 meses, garantindo uma oportunidade única. Esse investimento oferece a uma criança de em situação de vulnerabilidade a chance de vivenciar uma experiência sustentável, ampla e profunda. É uma oportunidade para ela reconhecer sua importância no mundo, conectar-se com a natureza, entender sua responsabilidade social e ambiental, e o mais importante, desfrutar de um dia cheio de diversão, afeto e conhecimento”, destaca Maria Fernanda Bento, analista de sucesso do cliente da Vivalá.
Por que é importante apoiar causas como essa?
Além do impacto cultural e histórico que as expedições trazem aos jovens, o coordenador da Pró-Vida destaca que a vivência gerou nas crianças e adolescentes, o desejo de mudança, de conhecer e de pesquisar mais a fundo. “Eles puderam consolidar a conscientização sobre a preservação do meio ambiente, e tudo isso iniciou-se no seu próprio lugar de convivência”, diz André.
Apoiar o projeto Caminhos Sustentáveis é contribuir para o futuro e o desenvolvimento de crianças e adolescentes, além de conscientizar sobre mudanças climáticas, biodiversidade e a importância da preservação ambiental, é o que explica Maria Fernanda. “Eles sabem que nosso trabalho beneficia tanto quem viaja, quanto quem recebe o viajante e contribui para um mundo melhor”.
O Instituto Bancorbrás, um dos parceiros jurídicos e apoiadores do Instituto Samaúma, acredita no desenvolvimento por meio do turismo. “O turismo é nosso core business, nossa expertise e propósito. Alinhar o investimento social privado a iniciativas socioambientais em parceria com o Instituto Samaúma, a fim de promover um impacto positivo em comunidades por todo o Brasil, nos possibilita fomentar uma consciência sustentável em crianças e adolescentes, que serão os protagonistas de um futuro melhor”, afirma Claudio Roberto N. de S. Filho, diretor -executivo do Instituto Bancorbrás.
Nayara Borges, da Campus B, reforça a importância das parcerias. “A parceria entre a Campus B, a Vivalá e o Instituto Samaúma não só potencializa nossas missões individuais, mas também multiplica o impacto positivo que podemos alcançar juntos. O Projeto Caminhos Sustentáveis é um exemplo claro de como a colaboração pode criar oportunidades transformadoras para crianças de baixa renda, oferecendo-lhes experiências que expandem horizontes e inspiram um compromisso duradouro com a conservação ambiental. Estamos muito felizes em iniciar essa parceria com o custeio de oito bolsas para o Projeto Caminhos Sustentáveis. Esta colaboração ressoa com nossa missão de promover a educação global e a sustentabilidade. Juntos, esperamos caminhar em direção a um Brasil que lidera a mudança verde no mundo, com jovens preparados e motivados a fazer a diferença”.
A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de seu Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Governo Federal (MDIC) e a North Carolina State University também estão junto ao Instituto.
Como posso contribuir?
Para continuar transformando e contribuindo positivamente para o futuro de crianças e adolescentes, as organizações e empresas interessadas podem financiar as experiências para crianças de baixa renda por meio de investimento privado ou via lei de incentivo. O contato pode ser feito por meio de [email protected].
Já para pessoas físicas que desejam possibilitar a expedição de uma criança uma vez ao ano, a campanha Uma Eu Pago está disponível em: vivala.com.br/instituto-samauma.
Texto por: Agência com edição Eliria Buso
Foto por: Divulgação/Vivalá