Cercada de lendas e histórias da época dos piratas e corsários, a Ilha Robinson Crusoé fica a mais de 600 km da costa continental do Chile. Recebeu esse curioso nome já que ali aconteceram fatos que, muitos dizem, inspiraram a famosa obra “Robinson Crusoé”, do escritor inglês Daniel Defoe.
No começo do século XVIII, quando a ilha era inabitada e servia como um refúgio para aqueles que navegavam pelas águas do sul do Pacífico, o corsário inglês Alejandro Selkirk deixou seu navio e foi deixado sozinho ali por mais de quatro anos, até ser resgatado por um outro navio. Foi essa a história que provavelmente serviu de inspiração para o livro de Defoe.
Muito afastada do continente, a ilha possui altos penhascos e uma biodiversidade endêmica e faz parte do Arquipélago de Juan Fernández – composto de apenas três ilhas e protegido por um parque nacional. Entre as atividades turísticas que podem ser feitas em Robinson Crusoé estão mergulho nas águas cristalinas repletas de vida marinha, caiaque, pesca, trekking e passeios de barco.
A gastronomia local se baseia em frutos do mar frescos, como lagostas enormes, polvos e até ouriços. É bem comum pescar e comer esses animais ainda no próprio barco, equipado com uma pequena cozinha. Vale lembrar que o comércio na ilha não é muito diversificado.
Existe apenas um pequeno povoado, o de San Juan Bautista. Fundado em 1750, possui menos de mil habitantes – número que pode aumentar nos meses de verão. De lá, partem a maioria dos passeios pelo arquipélago. Para chegar à Ilha Robinson Crusoé, o melhor modo é por avião, a partir de Viña del Mar.
Mais informações em: experiencerobinson.com e chile.travel
Texto por: Patrícia Chemin
Foto destaque por: iStock / Jeremy Richards