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Humberto de Campos pode ser a nova porta de entrada dos Lençóis Maranhenses

23 de setembro de 2021

No Maranhão, a pequena cidade de Humberto de Campos, nome em homenagem ao seu filho ilustre, imortal da Academia Brasileira de Letras, conhecido também por suas obras psicografadas pelo médium Chico Xavier, com o pseudônimo de Irmão X, pode ser a nova porta de entrada dos Lençóis Maranhenses.

Com a maior costa contínua de mangue do Brasil, a região é um berçário natural para aves, peixes, moluscos e crustáceos, sendo a maior RESEX Marinha do Brasil segundo o ICMBio, o que faz dele o mais importante estuário do país.

É cortada pelo rio Periá, às margens da Baía de Tubarão, uma unidade de conservação e a principal área de peixe-boi marinho no estado, espécie em perigo de extinção, e também área de desova e alimentação de diversas espécies, entre elas as tartaruga marinhas ameaçadas de extinção. Na cidade aparecem as primeiras dunas de areias brancas e finas, que dão início à formação dos famosos Lençóis Maranhenses.

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A região foi passagem dos franceses para o São Luiz, sendo que em 1612 a primeira caravela francesa em terras brasileiras aportou na Ilha Santana, pertencente hoje ao município de Humberto de Campos – assim como outras 31 ilhas fluviais, ricas em fauna e flora, que formam o Arquipélago das Marianas.

Com pequena infraestrutura de hospedagem, mas com preços bem acessíveis, a cidade é cheia de histórias que são contatadas pelos moradores locais, que vão desde a vida de Humberto de Campos a histórias sobre a 2ª Guerra Mundial, principalmente agora, com a descoberta dos destroços de um bombardeiro americano B25.

A cidade é rica também em tradições e manifestações culturais, tendo inclusive o maior Boi Bumbá do Maranhão, com 12 metros.

Humberto de Campos é para quem busca não apenas as belezas naturais dos Lençóis Maranhenses, mas para quem quer, em uma só viagem, conhecer as riquezas culturais maranhenses, ficar pertinho de peixes-boi e tartarugas marinhas, ter a experiência de catar caranguejos no mangue, conhecer ilhas praticamente intactas e descobrir o calor do povo ribeirinho.

Texto por: Patricia de Campos

Fotos por: Professor

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