A milenar cultura chinesa convive harmoniosamente com o visual high tech dos arranha-céus na Baía Victória, formando o principal cartão postal de um dos destinos mais interessantes do mundo. Nessa terra de contrastes, os opostos se complementam sem conflitos.
Por Roberto Maia.
A longa viagem do Brasil até Hong Kong não deve ser empecilho para uma visita a esse que é um dos mais vibrantes e atraentes destinos do planeta. O braço capitalista da comunista China atrai pela diversidade da cultura oriental, vivenciada por todas as partes em contraste com o que há de mais moderno no mundo atual. Hong Kong, que em cantonês significa “Porto de Aroma”, é a mais importante das 235 ilhas do arquipélago do mesmo nome. Juntamente com Lantau e Lamma, Kowloon e Novos Territórios – já na parte continental da China -, formam o conjunto mais significativo da região. A bela Baía Victoria separa Hong Kong do continente e o acesso é feito por ferryboat ou através de três túneis construídos sob as águas. Apesar da sofisticação herdada dos britânicos em 99 anos de colonização, Hong Kong mantém a aura tradicionalista e supersticiosa. Tudo por lá é comandado pela
milenar filosofia chinesa e tem no feng shui sua maior referência. A maioria dos chineses faz questão de guiar suas vidas pelas orientações dessa corrente de pensamento que harmoniza os quatro elementos – terra, ar, fogo e água – e é usado para redirecionar as energias negativas. Em Hong Kong, bem como em toda a China, os números também têm significados que são respeitados com rigor. O número quatro, por exemplo, é odiado e evitado. Ele representa a morte, o que explica a ausência do quarto andar na maioria dos edifícios. Por outro lado, o número oito representa a riqueza e, por isso, é o mais querido e procurado – principalmente nas placas dos automóveis. Daí é muito comum vermos demonstrações da superstição em todas as partes, até nas menos prováveis. É o caso do edifício do Centro Financeiro Internacional (IFC), um dos mais altos da cidade. Ele tem 88 andares e foi construído com alguns metros a menos do que previa a planta original. Por quê? Um pouquinho mais baixo ele não se tornou o quarto mais alto do mundo à época e o duplo oito do total de andares tem o significado da fortuna. Apesar de tantas superstições – ou por causa delas -, Hong Kong se transformou em um dos maiores centros financeiros e comerciais do planeta. Com renda per capita de US$ 46 mil, os chineses de Hong Kong vão às compras na infinidade de lojas das principais grifes do mundo nos luxuosos shoppings centers espalhados pelas principais ilhas. Nas ruas os sinais de riqueza são visíveis nos automóveis das marcas Mercedes, BMW, Audi, Porsche e Ferraris que circulam aos montes pelas avenidas. E, caso você cruze com um desses carros que tenha nas placas os números 8888, tenha a certeza de que se trata da pessoa mais rica e poderosa do Hong Kong.
TERRA DE CONTRASTES
Não é preciso muito tempo para descobrir os fascinantes contrastes entre tradições milenares e modernidades. No caminho do aeroporto para o hotel tudo isso vai se descortinando. Principal centro financeiro da Ásia, em Hong Kong o ocidente e o oriente se encontram. Os contrastes são visíveis da arquitetura à gastronomia. E o destino fascina exatamente por essas diferenças que se complementam. O skyline que enfeita a Baía Victoria chama a atenção à primeira vista. A fumaça dos incensos queimados nos mais de 600 templos existentes em monastérios espalhados na região estão em perfeita sintonia com a agitação do centro financeiro – conhecido como “Wall Street da Ásia” -, que fica não muito longe de pacatos vilarejos de pescadores. Anciões que ainda se dedicam à arte milenar de pintar ideogramas dividem o cenário urbano com grandes lojas de eletrônicos e shoppings. Barcos de madeira navegam ao lado de grandes navios e executivos apressados vestindo ternos caros andam lado a lado com tranquilos ilhéus com seus largos chapéus de palha. Porém, as diferenças terminam quando todos tiram os sapatos para entrar nos santuários para rezar aos pés de Buda. Anualmente, a cidade recebe mais de 20 milhões de visitantes ávidos para fazer muitas comprar e se divertir. E a ilha tem muito para oferecer aos turistas. Museus, templos, teatros, cinemas e restaurantes estão por todas as partes. Apesar da paz de espírito reinante em Hong Kong e região, a vida noturna da cidade é vibrante, com atrações para pessoas de todas as idades. E as opções vão desde aconchegantes restaurantes até badaladas casas noturnas, além de bares, pubs, boates e clubes chineses onde impera o karaokê, uma febre em toda a Ásia. Na ilha de Hong Kong as áreas mais procuradas são a central e a Wai Chai. Na península de Kowloon, a principal pedida é a Tsim Sha Tsui.
SINFONIA DAS LUZES
Quando a noite chega também surge a melhor e mais encantadora imagem de Hong Kong. Os arranha-céus que circundam a Baía Victoria acendem suas luzes e atraem de maneira inevitável para inúmeras fotos. E o melhor lugar para a sessão de fotografias é a Avenida das Estrelas que, tal como em Los Angeles (EUA), homenageia os astros do cinema. Nela também há estrelas no chão com os nomes e as mãos dos principais astros do cinema chinês, como Jackie Chan. Mas o lugar mais procurado para fotos e selfies é a estátua em homenagem à lenda do kung fu, Bruce Lee, falecido em 1973 mas ainda idolatrado por lá. O calçadão fica lotado todas as noites, das 20 às 20h18, para a Sinfonia das Luzes, um espetáculo visual que mistura música e efeitos especiais. As luzes surgem do alto dos mais de 40 edifícios, iluminando e colorindo o céu, deixando boquiabertos os turistas que observam o show. Não há quem não fique fascinado. Para apreciar o cenário, um outro local muito procurado é o Pico Victoria (Victoria Peak), o ponto mais alto da ilha. À noite, o visual é deslumbrante. Uma boa pedida é jantar em um dos restaurantes do local. Para chegar até lá utiliza-se o Peak Tram, um bonde puxado por cabos de aço a uma altura de 373 metros. Durante a íngreme subida parece que os edifícios ao lado estão inclinados. Entre eles, a Peak Tower – a 396 metros acima do nível do mar -, um elegante ícone arquitetônico com uma grande variedade de lojas, restaurantes e locais de entretenimento. Não deixe de ir até a The Sky Terrace, a maior plataforma de visualização de 360 graus, que está a 428 metros e oferece uma vista panorâmica memorável.
ILHA DE LANTAU
A porta de entrada de Hong Kong é o gigantesco e moderno aeroporto Chek Lap Kok, uma impressionante obra da engenharia construída sobre área aterrada de 12 Km2 ao custo de US$ 20 bilhões. Ele está localizado na ilha de Lantau, importante destino turístico que oferece duas atrações totalmente distintas e que dividem as atenções: o Monastério Po Lin e a Disneylândia. O famoso parque temático comandado pelo Mickey Mouse dispensa comentários e segue os mesmos padrões dos demais nos Estados Unidos, França e Japão, com muitas atrações para adultos e crianças e dois hotéis temáticos. No Monastério Po Lin, a força da tradição chinesa pode ser sentida e apreciada. Distante 42 km de Hong Kong, possui uma imensa estátua de Buda – o Tian Tan Buddha – com 34 metros de altura e 202 toneladas. Construído em 1906, o templo atrai milhares de devotos e turistas durante todo o ano em busca de bons fluidos emanados pelo gigantesco monumento de bronze da divindade. Porém, o oitavo dia do quarto mês do calendário chinês atrai ainda mais visitantes. Nesse dia, milhares de pessoas se aglomeram no local para participar da cerimônia do “banho de Buda”. Segundo a tradição, banhar a imagem de um Buda criança colocada sobre uma flor de lótus significa
a purificação da vida. As celebrações também são realizadas em outras partes de Hong Kong e duram dez dias – 28 de abril a 7 de maio. Conta a lenda que, quando o príncipe Sidarta Gautama, o Buda, nasceu na Índia, no ano 2.555 a.C., com uma mão apontada para o céu e outra para a terra, ele disse: “no céu e na terra, eu sou o rei”. A terra tremeu e nove dragões cuspiram água sobre ele para lavar seu corpo. O interior da estátua é oco e abriga um museu com exposições e uma lojinha de conveniência. Abre ao público diariamente e a forma mais prática e interessante para chegar é pegar o metrô até a estação Tung Chung e de lá embarcar no teleférico. Aliás, o teleférico Ngong Ping 360 é uma atração à parte. Com 5,7 km e 109 cabines para até 17 passageiros, leva diretamente ao Buda. Uma delas, a Crystal Cabins, tem o chão transparente e permite uma outra perspectiva. No caminho, belas paisagens em uma viagem com duração de cerca 25 minutos e subindo aproximadamente 500 metros. A chegada é em uma vila chinesa cenográfica conhecida como Ngong Ping Village, onde estão restaurantes e lojas de souvenires.
JARDINS DE LÓTUS
Em toda Hong Kong estão diversos templos budistas, porém alguns merecem uma visita e atenção especial. É o caso do Convento Chi Lin, localizado em Diamond Hill, em Kowloon. O impressionante complexo proporciona uma gostosa sensação de conforto e tranquilidade aos visitantes, principalmente quando caminham nos jardins de lótus, no interior dessa construção inspirada na arquitetura da dinastia Tang, onde as construções utilizavam madeira apenas encaixadas. Entre em uma das salas de meditação e perca a noção do tempo. Localizado próximo ao convento, o Nan Lian Garden – jardim com 35 mil metros quadrados – também abriga atrações como a Chinese Timber Architeture Gallery, uma galeria com maquetes das típicas residências chinesas; o museu Rocks in the Rockery, com diferentes tipos de pedras e um jardim de bonsais; um restaurante vegetariano e uma loja de souvenires. O rol de atrações parece não ter fim em Hong Kong. É preciso muita disciplina para conseguir seguir um roteiro sem se desviar a todo momento tantas são as opções de visitas, compras, gastronômicas e de entretenimento. Tente não deixar de ir ao Ocean Park, em Wong Chuk Hang/Nam Long Shan, que abriga atrações para todos os estilos de visitantes. Lá está o Aqua Cita, onde a vida marinha está representada através de mais de 400 espécies, além de show com águas dançantes. Há, também opções para os mais aventureiros, como o parque de diversões onde se destacam uma torre de observação giratória que sobe a 72 metros de altura, montanhas-russas e uma espécie de elevador de onde o visitante despenca de uma altura de 20 andares. O parque é dividido em dois setores – Waterfront e Summit -, interligados por um teleférico. Quem não consegue viver sem praia tem que conhecer Repulse Bay, uma das mais belas da região. Nela estão ornamentos chineses e duas estátuas de dez metros das divindades Kwun Yum e Tin Hau. Mas para conhecer e entender toda a riqueza da cultura chinesa é importante dar uma passada em dois museus de Hong Kong: o de Arte e o de História. O Museum of Art reúne uma vasta coleção de antiguidades chinesas e outras obras do século 16 até os dias atuais. Seu acervo conta com mais de 15 mil peças entre objetos de arte, antiguidades, pinturas e painéis. Dedique mais tempo à galeria de porcelanas, que guarda relíquias como uma jarra da dinastia Yuan (entre os anos 1271 e 1368). Já o Museum of History conta à história local desde o período paleolítico até os tempos modernos. Não importa o motivo para conhecer Hong Kong, pois o resultado da viagem será sempre a sensação de que valeu à pena.
MACAU – A Las Vegas asiática
À primeira vista parece que você está desembarcando na feérica Las Vegas, nos Estados Unidos. O principal centro de entretenimento da Ásia está a apenas uma hora de viagem a bordo de barcos modernos e velozes que partem da ilha de Hong Kong. Ex-colônia portuguesa, voltou à soberania chinesa em dezembro de 1999. E, tal como Hong Kong, é uma Região Administrativa Especial com regras e leis próprias, diferentes das do resto da China onde o jogo é proibido. A economia de Macau vive basicamente do movimento gerado pelo turismo e o jogo. Atualmente, receita proporcionada pelos cassinos é sete vezes maior do que em Las Vegas, elevando o PIB per capita à quarta colocação no mundo, à frente da Suíça. Em 2013, o jogo acrescentou US$ 44 bilhões ao faturamento de Macau. Quem conhece Las Vegas vai ficar espantado, mas o maior cassino do mundo, o Venetian Macao, está em Macau. Por essas e outras, a pequena ilha de apenas 29 Km2 é, atualmente, o principal centro mundial do jogo e dos cassinos. Mas além de cartas e roletas, o destino tem atrações turísticas e muitas lojas. No roteiro de visitas estão bucólicas ilhas de Taipa e Coloane; o pequeno, mas bem montado Museu de Macau, e o centro histórico – listado como patrimônio da humanidade pela Unesco -, com as ruínas da igreja de São Paulo e o Largo do Senado, além de pastéis de nata e deliciosos pratos de bacalhau. Culturalmente, Macau vai enterrando rapidamente o seu passado português de mais de 450 anos. As línguas oficiais são o chinês e o português, embora esta já seja pouco falada. Porém, a influência lusitana ainda pode ser percebida na culinária e em alguns toques da paisagem urbana, como placas, azulejos, calçadas em mosaico e fachadas coloniais. A moeda usada em Macau é a pataca e encontra-se indexada ao dólar de Hong Kong. Tal como em Hong Kong, brasileiros não precisam de visto para entrar em Macau. É só chegar e aproveitar!
PARAÍSO DAS COMPRAS
Longe do regime comunista de Pequim, Hong Kong é uma das cidades mais baratas do mundo para compras de eletrônicos e artigos de luxo. A região tem comércio livre de impostos, o que a torna um paraíso para as compras. As grandes marcas e grifes estão por todos os cantos, basta escolher as preferidas. No centro financeiro e comercial da cidade – localizado na ilha de Hong Kong, na região entre Central e Causeway Bay – e o distrito de Kowloon (no lado continental) reúnem os principais shoppings centers.
TEMPLE STREET NIGHT MARKET – Este bazar popular de rua ocupa vários quarteirões e vende desde bugigangas e chás até equipamentos eletrônicos, joias de jade e antiguidades. O lugar é inspirador e já serviu de cenário para filmes.
CANTON ROAD – Localizada em Kowloon, essa rua oferece uma das vistas mais bonitas da cidade e é margeada por vários shoppings. Entre eles o Heritage, inaugurado em 1881, ocupa e ocupa um antigo prédio da marinha com arquitetura vitoriana. Reúne lojas de joias e relógios das grifes Rolex, Cartier, Mont Blanc e Piaget. Joalherias na região vendem brincos, colares e pulseiras de jade, pedra símbolo de prosperidade para os chineses.
PACIFIC PLACE – Além das lojas, reúne três hotéis 5 estrelas e 40 restaurantes, entre eles o Café Gray Deluxe, que serve comida europeia com leve tempero asiático no 49o andar de um dos prédios, onde a vista é maravilhosa. Informações: www.pacificplace.com.hk
STANLEY MARKET – Muito procurado pelos turistas, este mercados a céu aberto é o lugar ideal para encontrar suvenires com bons preços. Oferece grande variedade de pequenas lojas e bancas que vendem roupas de seda, sportswear, arte, bijuterias chinesa e lembrancinhas. Informações: www.hk-stanley-market.com
TIMES SQUARE – Complexo comercial inaugurado em 1994, possui 16 andares de lojas, restaurantes e entretenimento em Causeway Bay. Em suas 230 lojas estão luxuosos artigos de moda e acessórios, eletrônicos e brinquedos, duas lojas de departamento, um supermercado e mais de 20 restaurantes. Informações: www.timessquare.com.hk
HARBOUR CITY BAZAAR – Maior shopping da cidade, está localizado próximo a Canton Road. Em seus 200 mil m2 estão lojas, restaurantes e entretenimento. Atração indispensável. Informações: www.harbourcity.com.hk
CHINESE ARTS AND CRAFTS – Endereço certo para a compra de artesanatos e outros produtos locais de qualidade.
PARA QUANDO VOCÊ FOR A HONG KONG
Com apenas 65 km2, Hong Kong teve colonização britânica e estão por todas as partes as evidências desse período de 99 anos que chegou ao fim em 1997. Considerada pelo governo chinês como uma Região Administrativa Especial tem pouco mais de 7 milhões de habitantes. Principal centro comercial da China, possui
uma economia de livre mercado, baixos impostos e mínima intervenção do governo central, seguindo a filosofia de “um país, dois sistemas”. Entre as “heranças” deixadas está a chamada “mão invertida” ou “mão inglesa” nas ruas e avenidas da metrópole. É que lá, tal como no Reino Unido, os veículos têm o volante do lado direito. Portanto, se for alugar um carro é bom tomar bastante cuidado e praticar um pouco antes de sair às ruas. O arquipélago tem como principais distritos a Ilha de Hong Kong, a Península de Kowloon, o Novos Territórios e a Ilha de Lantau, além de outras 262 pequenas ilhas.
VISTO – Não é necessário para cidadãos brasileiros entrarem em Hong Kong. Porém, quem pretende esticar a viagem até a China continental é obrigatório o visto, que pode ser emitido aqui no Brasil ou com agentes de viagem de Hong Kong. O Consulado da China em São Paulo fica na Rua Estados Unidos, 1071, Jardins. Informações: tel. (11) 3082-9877.
MOEDA – Dólar de Hong Kong – R$ 1 vale HK$ 3,40.
IDIOMA – Há muitos dialetos mas o cantonês predomina. O inglês é compreendido pela maioria e bastante usual entre os jovens.
FUSO HORÁRIO – 11 horas a frente em relação ao horário de Brasília.
CLIMA – A primavera e o outono – quando o clima é ameno e menos úmido – são as melhores épocas do ano para visitar Hong Kong. No verão, tufões e furacões costumam passar pela região.
TELEFONAR PARA O BRASIL – Para fazer chamadas para o Brasil utilize o serviço BrasilDireto da Embratel. O código em Hong Kong é o 800 96 00 55. As ligações podem ser diretas ou com o auxílio de um operador a partir de qualquer telefone fixo, celular ou orelhão. As ligações podem ser pagas na conta do seu telefone fixo no Brasil. Cuidado com o uso de telefones em hotéis que costumam ter preços bem salgados. Para utilizar telefones públicos pode ser necessário moedas ou cartão para habilitar o uso. Consulte sua operadora de telefonia móvel para saber sobre os preços das tarifas de roaming.
TRANSPORTE – A locomoção em Hong Kong é simples e o sistema de transporte público tem excelente qualidade. A melhor opção é utilizar o metrô Mass Transit Railway (MTR), que liga o centro financeiro ao aeroporto em apenas 24 minutos e alcança todas as ilhas do arquipélago. Dispõe do cartão Octopus, que elimina a necessidade de usar dinheiro todas as vezes que for pegar um metrô. Também podem ser recarregados com mais créditos em inúmeros locais, além de poder ser usado para compras em lojas e máquinas de venda automática. É proibido comer e beber dentro dos trens. O cartão Octopus também pode ser utilizado nos ônibus e trens. A influência britânica pode ser notada nos ônibus de dois andares que circulam pelas ruas da cidade. Para ir de uma ilha a outra há a possibilidade de utilizar balsas, inclusive para a China (continente) e Macau. O Star Ferry é uma das formas mais agradáveis de se chegar ao bairro central de Hong Kong, apreciando os contrastes da cidade. Trens levam até Pequim e Xangai. Alguns bondes coloridos percorrem o centro desde 1904, conferindo um ar nostálgico ao destino. Já os táxis servem a algumas áreas específicas e são reconhecidos pelas cores: os veículos vermelhos circulam na maior parte da área urbana de Hong Kong; os verdes servem os Novos Territórios; e os azuis a Ilha de Lantau. Serviço barato e honesto, nos dois primeiros quilômetros o taxímetro marca HK$ 15, sendo acrescido depois, HK$ 1,50 a cada 200 metros percorridos. Informações: www.mtr.com.hk
CUIDADO – Em virtude da “mão invertida”, tenha atenção redobrada na hora de atravessar as ruas e não esqueça de olhar para os dois lados.
TURISMO – O Departamento de Turismo de Hong Kong disponibiliza um calendário de eventos tradicionais. Há, também, à disposição dos turistas um programa gratuito denominado Caleidoscópio Cultural que mostra os principais aspectos da história e da sociedade de Hong Kong. Informações: www.discoverhongkong.com
VOO PANORÂMICO – O passeios de helicóptero pelas principais ilhas de Hong Kong é programa imperdível. A duração do voo vai de 15 minutos a uma hora e partem do heliponto do The Península, considerado o hotel mais luxuoso do mundo. O preço mínimo é de HK$ 3.088 (cerca de R$900) e que pode ser dividido entre cinco passageiros, que é a capacidade da aeronave utilizada no tour pelas alturas. Informações: www.heliservices.com.hk
GASTRONOMIA – Há mais de 10 mil restaurantes espalhados pela ilha de Hong Kong. A culinária local recebe influência da província de Cantão e, por isso, é rica em frutos do mar e a maioria dos pratos inclui temperos fortemente apimentados. Quem preferir pode optar por restaurantes especializado em diversas outras cozinhas e também com gastronomia internacional com cardápios europeus, mediterrâneo, asiático, vegetarianos, entre outros. Os apreciadores de frutos do mar não podem deixar de visitar o distrito de Sai Kung, onde estão diversos restaurantes em que os clientes escolhem em aquários o peixe, a lagosta ou a ostra que vai comer. Uma das iguarias mais famosas de Hong Kong, o dim sum, pode ser saboreada no restaurante cantonês House of Jasmine (www.maximschinese.com.hk), localizado no interior do centro comercial Harbour City. São pasteizinhos de massa branca e translúcida – cozidos ou fritos – com saborosos recheios de frutos do mar, camarão, cogumelos, vegetais ou frango. O dim sum surgiu há mais de mil anos e é geralmente preparado no vapor e em cestas de bambu. Outros locais para saborear os dim sum e demais iguarias locais são o Jumbo Kingdom (www.jumbo.com.hk), famoso restaurante flutuante, que por si só é uma atração; o Tim Ho Wan (www.timhowan.com), único restaurante de dim sum do mundo que tem uma vista incrível para o skyline da cidade.
ONDE FICAR – Hong Kong é servida por uma rede hoteleira diversificada, onde despontam muitos hotéis luxuosos principalmente na região de Tsim Sha Tsui, perto de restaurantes e outras atrações. Entre os super luxuosos estão o InterContinental Hong Kong (www.intercontinental.com) e o The Península (www.hongkong.peninsula.com), onde todos os hóspedes são recebidos e levados para o aeroporto em automóveis Rolls Royce. Mas a ilha também oferece muitas opções econômicas. Escolha ficar nos distritos Central, Yau Ma Tei e Mong Kok – ideais pela boa localização.
CONSULADO DO BRASIL – Harbour Road, 30, salas 2014/2021 – Sun Hung Kai Centre – Wanchai. Tel. (852)2525-7002 e e-mail consulate@brazil.org.hk. O atendimento ao público para serviços consulares é de segunda a sexta, das 9h30 às 13h – exceto feriados públicos.
CONSULADO DA CHINA –Rua Estados Unidos, 1071, Jardins – São Paulo. Tels. (11) 3069-9877 e (11)3069-9895. Atendimento ao público de segunda à sexta, das 9h às 12h. E-mail chinaconsul_sp_br@mfa.gov.cn Informações: www.saopaulo.chinaconsulate.org/pl
COMPANHIAS AÉREAS – A distância impede que existam voos diretos entre São Paulo e Hong Kong, sendo necessário uma conexão. E são várias as opções: Estados Unidos, Europa, África do Sul ou Oriente Médio.
PACOTES TURÍSTICOS – Várias operadoras de turismo oferecem pacotes para Hong Kong. Confira:
LUSANOVA TOURS
Tel. (11) 2879-6767
ou www.lusanova.com.br
GLADTUR
Tel. (11) 3050-0888
ou www.gladtur.com.br
NASCIMENTO TURISMO
Tel. (11) 3156-9944
ou www.nascimento.com.br
TERRAMUNDI VIAGENS
Tel. (11) 3060-5800
ou www.terramundi.com.br
SOFT TRAVEL
Tel. 3017-9999
ou www.softtravel.com.br
RAIDHO
Tel. 3383-1200
ou www.raidho.com.br
ABREUTUR
www.abreutur.com.br
FLYTOUR
www.flytour.com.br