Pensar na Holanda é associá-la aos moinhos de vento, um dos maiores símbolos do país desde o século XI. Os moinhos eram usados para finalidades diversas, como extrair óleo, moer milho, e principalmente retirar o excesso de água das regiões alagadas e assim torná-las produtivas e habitáveis. Hoje, os moinhos são o retrato da história de um país incrível.
Com o início da revolução industrial na região de Zaan, em meados do século XIX, surgiram áreas residenciais e operárias, com casas, armazéns, fazendas e, claro, moinhos. O melhor exemplo disso é Zaanse Schans.
Esse centro turístico reproduz como era a vida de um típico vilarejo holandês de antigamente. Ali estão seis moinhos e inúmeras casinhas marrons e verdes. Também funcionam por lá pequenas lojas de lembranças, restaurantes e cafés, onde é possível encontrar produtos típicos, como queijos e doces regionais, além de um museu e fábrica de tamancos.
Um dos moinhos de Zaanse Schans mostra o funcionamento e a função das suas engrenagens. Tudo isso num cenário encantador cheio de flores e pequenos animais. Os caminhos são feitos por trilhas bem sinalizadas e simpáticas pontes sobre pequenos canais.
A pequena vila, na verdade, foi erguida com casas de outros locais e agrupadas ali às margens do Rio Zaan, mas todas são originais de época. Mesmo sendo quase uma cidade cenográfica, tudo foi montado respeitando exatamente os padrões usados antigamente, como forma de manter viva sua história. O vilarejo também fabrica muitos produtos, como azeites, queijos, pães, doces e chocolates, além de artesanato.
A apenas 22 km de Amsterdã, com várias opções de acesso, como ônibus e trens, o lugar tornou-se um dos mais visitados da Holanda e realmente vale conhecê-lo. Atravessando a ponte, do outro lado do rio, está a cidade de Zaan, onde é possível almoçar num dos restaurantes com vista para os moinhos girando com o vento.
A visita à Zaanse Schans é gratuita. Você só paga para conhecer algumas atrações e também por suas comprinhas – afinal, é impossível resistir.
Texto por: Sylvia Falseti. A jornalista e o fotógrafo Carlos Henrique Pacheco viajaram com a proteção do seguro viagem da GTA – Global Travel Assistance.
Foto destaque por: iStock / vencavolrab