Dono de uma beleza selvagem e um ecossistema rico e diverso, o arquipélago de Haida Gwaii, na costa oeste do Canadá, é uma grata surpresa no gélido país. Com enseadas, baias e fiordes gerando uma paisagem em conjunto à preservada floresta tropical, a “Galápagos canadense” tem formato de adaga e é composta por cerca de 150 ilhas e ilhotas separadas da Columbia Britânica pelo Estreito de Hecate.
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Ali, a atmosfera mística é criada graças a união de sua localização remota, as constantes névoas que encobrem as águas e a misteriosa cultura Haida. O povo nativo, que inclusive dá nome ao lugar, habitou a região por mais de 12 mil anos e é considerada uma das maiores populações rastreáveis do mundo.
Entre os atrativos do destino, que já recebeu a ilustre visita do casal real William e Kate Middleton em 2017, o grande destaque fica por conta do Sgang Gwaay. Considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, o monumento datado de 1800 trata-se, na verdade, de diversos totens raros e antigos esculpidos em tronco maciço de cedro de frente para o mar. Os postes, que chegavam a até 18 metros de altura, têm significado místico e espiritual na cultura Haida e representavam a linhagem familiar.
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Além disso, a diversidade de vida animal também é atração em Haida Gwaii. Ali podem ser encontradas mais de 20 espécies de baleias e golfinhos, assim como leões marinhos, lontras, ursos pretos e cervos Sitka. Excelente ponto de observação de aves, o lugar também abriga mais de 140 espécies em migração.
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Para visitar o arquipélago, as épocas mais indicadas são: entre outubro e maio, quando ocorre a temporada de surfe, e junho a agosto, quando começam os festivais de verão. O destino é acessível via aérea ou marítima. Na primeira opção, o serviço aéreo está disponível diariamente em Vancouver e Prince Rupert; enquanto na segunda, a BC Ferries fornece travessias regulares programadas para as Ilhas a partir de Prince Rupert, durante todo o ano.
Texto por: Eliria Buso
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