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Geo Museu de Gramado tem ametista de quatro metros de altura e sete toneladas

1 de abril de 2024

Localizado na charmosa cidade de Gramado, na Serra Gaúcha, encontra-se o Geo Museu, um moderno santuário geológico, com três mil metros quadrados, que deslumbra visitantes com uma coleção rica e diversificada de pedras preciosas e minerais. Entre os tesouros da casa, está uma preciosa ametista com quatro metros de altura e sete toneladas. Este geodo pode ser apreciado, com admiração, logo no primeiro andar do prédio e é considerado um dos maiores em exposição do Brasil. A pedra, de acordo com um dos guias do museu, levou cerca de 130 milhões de anos para se formar e foi trazida do Uruguai.

Foto por: Luciano Nagel

A diretora, Fernanda Stürmer, destaca que “o Geo Museu é o resultado da paixão e dedicação à preservação da riqueza geológica e mineralógica do nosso planeta. Nosso acervo abrange uma vasta gama de itens, incluindo fósseis, rochas, minerais e gemas, oriundos de diversos países ao redor do globo. É um testemunho do esplendor da Terra e da sua incrível história de transformações ao longo de bilhões de anos”, disse.

O passeio pelo museu leva pouco mais de 1h30min. Além das maravilhosas ametistas, de vários tamanhos e formas, é possível conhecer de perto outras pedras preciosas como as ágatas. Estas pedras são conhecidas pelas suas variedades de cores (branca, cinzenta a cinzenta-azulada, verde, amarelo-acastanhada, castanha, vermelha ou preta) e formas clássicas e extravagantes.

Cristal – Foto por: Luciano Nagel

Outra pedra em exposição que merece destaque é a Azurita com Malaquita, originária da República Democrática do Congo, na África. O nome azurita tem origem na palavra árabe, para azul. A pedra é muito apreciada por colecionadores de minerais e atualmente seu uso se dá na produção de cobre.

A visita ao Geo Museu leva o turista mais curioso, a questionar a si mesmo, do que é feito o lápis? E o cimento? Ou a bateria do celular? Todos estes produtos ou materiais têm algo em comum, ou seja, eles são produzidos com a utilização de algum tipo de mineral ou de rocha e servem de matéria prima para diferentes indústrias tais como: construção civil, tecnologia, higiene, alimentação, farmacêutica e muitos mais. Por exemplo: com o enxofre (mineral) é possível produzir explosivos, medicamentos e até fertilizantes. Já com a fluorita são feitos os cremes dentais e com a apatita, um mineral de cor azulada, usado na produção de fósforos, fertilizantes e explosivos.

Ametista gigante – Foto por: Luciano Nagel

No local podem ser apreciados itens de mais de 20 países, entre eles Uruguai, Bolívia, Espanha, Marrocos, Indonésia, República do Congo, Paquistão, e claro, Brasil.

Os fósseis

O Geo Museu também conta com um salão de fósseis, que contém exemplares de animais e troncos de árvores petrificados vindos do Marrocos, no continente Africano e Indonésia.

Tronco de árvore petrificado – Foto por: Luciano Nagel

”Nós temos fósseis de crocodilo gavial vindos do Marrocos de cerca 145 milhões de anos, um fóssil de libélula da Alemanha, além fósseis de Ammonite de Madagascar e Marrocos (espécie de molusco) de extintos há 65 milhões de anos”, explicou Bruno Strack Tomaszewski, de 32 anos, gerente do Museu e que faz questão de atender e explicar aos turistas mais curiosos.

Quem visitar o local também poderá ter o privilégio de ver uma réplica, em tamanho real, de um crânio de tiranossauro. O exemplar foi trazido dos Estados Unidos. Outro fóssil que merece destaque é a Trilobita, com mais de 500 milhões de anos, uma espécie similar ao ”caranguejo” que habitava, naquele período, os oceanos mais rasos e quentes, completou o gerente do museu.

O espaço tem capacidade para atender até 3 mil pessoas por dia. No acesso à saída do moderno museu ainda há uma loja aberta ao público com mais de 3.000 itens, entre semi-jóias, souvenirs e objetos de decoração confeccionados com pedras naturais. Impossível sair de mãos vazias.

Mais informações: geomuseu.com.br

Texto por: Luciano Nagel

Foto destaque por: Luciano Nagel

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