O Forte São João de Bertioga, que até o século XVIII era chamado de Forte São Tiago, é a primeira fortificação construída no Brasil, em 1560, por ordem do Rei de Portugal, tendo grande importância na história do Brasil. O lugar figura, inclusive, na lista de tombamento da UNESCO.
A construção onde, anteriormente, outras estruturas existiram no mesmo local, em 1531 virou a “Torre da Bertioga”, por ordem de Martim Afonso de Sousa e em 1547 foi erguida a paliçada (caiçara) de Diogo de Braga e seus filhos, destruída em 1551 em um ataque do Povo Tupinambá, defende Victor Mori.
O Forte de São João é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, localizado na barra de Bertioga, em terra continental, na divisa do Guarujá (anteriormente chamada de ilha de Santo Amaro), no extremo oposto da Fortaleza de São Felipe, na ciade vizinha, com a qual cruzava fogos, protegendo o acesso do canal do “Rio Bertioga”.
Embora sendo destaque no cenário do turismo paulista, recebendo em 2022 o título de “TOP” da Região Turística Litoral Norte paulista, a acessibilidade ao seu mais famoso ponto turístico é restrita. A ANDES/CAU, que tem como objetivo facilitar o acesso das pessoas, à cidadania, à cultura, dos direitos humanos, à educação e ao meio ambiente, visando o crescimento intelectual, artístico e educacional, formais ou informais, a fim de fomentar o desenvolvimento socioeducacional e econômico nos municípios, está desenvolvendo um projeto de acessibilidade total, que será entregue a prefeitura local.
A entidade escolhida através de processo licitatório do CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil) já desenvolveu importantes trabalhos na baixada santista, como o projeto de mobilidade ativa e acessibilidade no centro de Santos (Acessa Centro). Estão envolvidos nesse estudo arquitetos locais, estudantes de arquitetura e nomes de destaque na área como Valéria Valadão, Felype Quinto e Nelson Gonçalves de Lima Jr.
Texto por: Patrícia de Campos
Foto por Divulgação / Circuito Litoral Norte