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Flores da Cunha: Um pedaço da Itália no Rio Grande do Sul

4 de maio de 2016

Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul, tem esse nome numa homenagem ao ex-governador do estado, José Antônio Flores da Cunha, que havia prometido construir uma estrada férrea ligando o município ao resto do estado. A Serra Gaúcha, na qual se localiza o município, era habitada por índios caigangues desde os tempos idos, mas estes foram desalojados violentamente pelos chamados “bugreiros”, os quais abriram espaço, no final do século XIX, para que o governo do Império do Brasil decidisse colonizar a região com uma população de dezenas de famílias italianas.

Foto por Fatima Ortiz

Foto por Fatima Ortiz

A cidade é considerada a mais italiana de todas as cidades que receberam imigrantes. Um forte apelo turístico do município é a preservação das tradições culturais herdadas desses imigrantes : a língua, a gastronomia, a música, a religiosidade, os usos e costumes, assim como os demais elementos da cultura de imigração da região nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. Na área rural, as pequenas colônias são produtoras de licores, queijos, vinhos e outros produtos coloniais. Ao lado da Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, há um imponente campanário de 55 metros de altura, todo em pedras de basalto, num total de 11, e 122 pedras. Demorou 3 anos A conclusão dessa obra demorou 03 anos: de 1946 a 1949.

Dois grandes eventos se destacam e tornaram o pequeno destino turístico conhecido nacionalmente. Um é  a Festa Nacional da Vindima e o outro a Feira de Inverno. No turismo religioso, Corpus Christi e a Romaria ao Frei Salvador, com trilhos e tapetes confeccionados em serragem pela comunidade, merecem destaque e tornam a cidade serrana gaúcha colorida e ornamentada. A Gastronomia é um dos grandes destaques de Flores da Cunha. As deliciosas massas caseiras, o frango assado e os cucas – pães doces de diversos sabores, além do café colonial tornam o destino um verdadeiro point da gastronomia italiana.

O Roteiro Caminhos da Colônia se inicia na cidade de Caxias do Sul. Entre as belas paisagens do interior o roteiro passa pela comunidade de Santa Justina, em Otávio Rocha, chega a Flores da Cunha e retorna a Caxias do Sul pela RS-122, passam por estradas parcialmente asfaltadas e coloridas por plátanos, cruzando a Linha 40.

Aproveitando as belezas naturais da região da uva e do vinho para criar uma nova alternativa para o turismo rural, a rota proporciona uma nova fonte de renda aos empreendedores locais. O roteiro volta olhares a preservação da infraestrutura de residências históricas, em novos restaurantes e pousadas. Mantêm viva a tradição do cultivo da uva e a fabricação do vinho. A valorização das tradições culturais da região e a restauração da arquitetura colonial da imigração italiana revitalizam as áreas rurais das cidades de Caxias do Sul e Flores da Cunha.

Foto por Floriano Molon

Foto por Floriano Molon

São 35 quilômetros para deslumbrar-se com museus, igrejas do final do século XIX, vinícolas, parques naturais, moinhos, restaurantes, produtos coloniais, corais e contadores de histórias. A simplicidade da vida na colônia que nos traz de volta aos nossos antepassados apresenta um outro lado das cidades. As famílias locais vivem do cultivo da uva e outras culturas, mas nunca deixam de lado os hábitos passados de geração para geração. Durante o passeio, pode-se saborear a típica comida italiana e comprar produtos coloniais como queijos, salames, cucas, massas, vinhos e pães. É um roteiro memorável pela bela Itália Brasileira.

Para saber mais sobre o roteiro, os atrativos, os pontos turísticos e para fazer este passeio, consulte o site caminhosdacolonia.com.br

Onde ficar

hotelfiorio.com.br

donaadelia.com.br

Quem opera

cvc.com.br

visualturismo.com.br

pomptur.com.br

Texto por: Agência com edição Cláudio Lacerda Oliva

Foto destaque por  Gabriela Fiório

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