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Festival coloca Guapimirim no mapa de observação de aves

Foto por Marcelo Oliveira

A cidade fluminense de Guapimirim, distante 80km do Rio de Janeiro, sediou neste fim de semana a primeira edição do Festival Passarinhar, evento dedicado a despertar a atenção para a exuberância da flora e da fauna da região e para a necessidade de sua preservação. Comandadas pelos irmãos Daniel e Gabriel Mello, que desde meninos se dedicam à atividade, em Guapimirim, as “passarinhadas” como são conhecidas expedições para observação de aves, foram o ponto alto do evento, organizado pela Secretaria de Turismo de Guapimirim.

“As passarinhadas foram momentos de puro encanto, onde todos os grupos puderam apreciar a diversidade das aves de Guapimirim (registra 450 espécies catalogadas). Isto se dá por conta da nossa geografia peculiar, que vai das montanhas do Complexo Dedo de Deus até as águas do Manguezal Fluminense, no fundo da Baía de Guanabara. A cidade tem mais de 70% de seu território em área de proteção ambiental”, conta Mário Seixas, Secretário de Turismo de Guapimirim.

O festival teve símbolo o Tietê-de-coroa (Calyptura cristata), ave raríssima, avistada pela última vez na Serra de Guapimirim, há mais de 26 anos. Referências no chamado birdwatching (Turismo de Observação de Aves), os irmãos Mello levaram o grupo de observadores a diferentes Unidades de Conservação de Guapimirim.

Mas nem só de atividade de campo viveu o Passarinhar. A programação do Festival incluiu desde uma oficina de aquarela, intitulada “Aves de Guapimirim”, comandada pela artista visual Argina Seixas, à exposição “Nas Asas da Liberdade”, em que os irmãos Mello apresentaram 14 fotografias de seu acervo.

Texto por: Agência com edição Eliria Buso

Foto por Marcelo Oliveira

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