Em evento no último dia 13 na capital paulista, o IPETURIS (Instituto de Pesquisas, Estudos e Capacitação em Turismo) e o Sindetur-SP (Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo) apresentaram o estudo Desempenho do Agenciamento Turístico Nacional na Crise Econômica Brasileira, com dados entre os anos de 2014 e 2017. A pesquisa contou com a participação de mais de 900 empresas de todo o país, com destaque para as microempresas (com até 9 funcionários).
Entre os números mais expressivos, o volume anual de vendas no setor apresentou crescimento nos últimos dois anos, quando comparados com seus respectivos anos anteriores. No mesmo período, porém, as contratações não cresceram no mesmo ritmo, o que mostra uma mudança organizacional das empresas. Ainda assim, após três anos consecutivos de reduções nos postos de trabalho formais, em 2017 houve um saldo positivo de empregos no setor.
Todos os trimestres de 2017 tiveram crescimento de volume de vendas, em comparação com os mesmos períodos de 2016. Em 2017, tiveram crescimento as vendas de passagens aéreas (35%), pacotes turísticos (11%) e hospedagens (5%), na comparação com 2014. No mesmo período analisado, as vendas para pessoas físicas aumentaram 27%.
Destinos nacionais foram mais procurados do que os internacionais durante todo o período do estudo. As vendas de viagens nacionais apresentaram crescimento de 19%, enquanto que o aumento das internacionais ficou em 7% (valores de 2017 comparados com 2014).
As perspectivas de vendas estão otimistas: 49% das empresas de agenciamento turístico acreditam que elas aumentarão no curto prazo. Já no médio prazo, essa estimativa sobe para 76%. As empresas que pretendem fazer contratações representam 27% do total – número bem maior do que o das empresas que planejam demissões (3%).
Texto por: Patrícia Chemin, com informações de agência e dados do IPETURIS.
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