A companhia atua no Brasil desde 2007. Iniciou operações ligando São Paulo à Dubai e atualmente ampliou oferta voando do Rio de Janeiro para Buenos Aires e Dubai. Aérea já tem planos para 2020 e aposta no mercado brasileiro. Intenção é começar a operar com o A 380, maior avião do mundo no país, ainda esse ano.
Confira a entrevista com o principal executivo da Emirates no Brasil, Ralf Aasmann.
Com sede em Dubai, a Emirates obteve um lucro líquido de US$ 622 milhões na temporada 2012-2013, quantia 52% maior que a registrada sobre o período anterior. No mesmo intervalo, a empresa transportou 39,4 milhões de passageiros, alta de 16%.
No ano passado, faturou o cobiçado prêmio de melhor companhia aérea do mundo da Skytrax World Airline Awards, o “Oscar” da aviação. A premiação ouviu 18 milhões de viajantes de lazer e de negócios em 160 países. A empresa também foi considerada a “Melhor Companhia Aérea do Oriente Médio” e pela nona vez consecutiva como o “Melhor Entretenimento de Bordo do Mundo”. A companhia do Sheikh Ahmed Bin Saeed Al-Maktoum é atualmente presidida por Tim Clark.
Com todo o potencial no setor e sua expressiva visibilidade no mercado internacional, dentre os projetos futuros, a empresa estuda implantar na rota São Paulo- Dubai o equipamento A 380. Além de ampliar consideravelmente a oferta de assentos, a nova aeronave trará ao turista de luxo, suítes privativas com duchas no spa na 1a Classe e assentos totalmente reclináveis na classe executiva, além de um serviço impecável de alimentação e entretenimento.
“Inicialmente tínhamos apenas um voo para Dubai, saindo de São Paulo, que recebia passageiros de todo o Brasil. No ano passado, lançamos o segundo voo partindo do Rio de Janeiro e em pouco mais de seis meses conseguimos melhorar consideravelmente nossa oferta para a América do Sul”, avaliou Aasmann. Na rota Rio-Buenos Aires, a proposta, segundo ele, é vender serviços de qualidade e não preço.
O executivo acredita que a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos são a grande chance para que o Brasil passe a ter maior destaque no cenário do turismo mundial, desde que o país faça sua parte: “Acreditamos que o número de 6 milhões de visitantes por ano para o Brasil, recentemente divulgados pela Embratur, seja um número ainda muito tímido. O país quer atrair mais estrangeiros, mas ainda precisa fazer muita coisa para aumentar esse número. Com os grandes eventos, com certeza os olhos do mundo ficarão voltados para o nosso país, o que atrairia cada vez mais turistas de fora ao Brasil”, conclui o executivo.
Ralf Aasmann
Diretor-Geral da Emirates no Brasil
NÚMEROS
•Com uma frota de 208 aeronaves, a Emirates é a maior operadora no mundo do Airbus A380, com 36 em operação e 54 encomendas, e do Boeing 777, sendo 121 em operação e 64 encomendas.
•A companhia totaliza 385 aeronaves sob encomendas, sem contar opções e direitos de compra, com valor estimado de US$ 166 bilhões. •Em 2013, a empresa fechou o maior contrato de aquisição da história da aviação comercial dos Estados Unidos no valor de US$ 99 bilhões. Foram encomendados 150 Boeing 777Xs e 50 Airbus A380.
•Desde 2012, a empresa lançou novos serviços para 23 destinos, ampliando em 20% suas opções de rotas ao redor do mundo.
•Para 2020, a Emirates estima contar com mais de 250 aeronaves para atender 70 milhões de passageiros, alta de 78%. Com esses números, segundo o presidente da empresa Tim Clark, a companhia aérea será a maior do mundo em tráfego internacional de passageiros.
•A Emirates também é uma das maiores organizações multiculturais do planeta, com cerca de 50 mil funcionários de 160 nacionalidades.
•Os investimentos na qualidade e na oferta de voos conferiram à empresa cerca de 500 prêmios internacionais. O mais recente foi de melhor companhia aérea do mundo pela Skytrax, o “Oscar” da aviação.