Ícone do site Qual Viagem

Em Beaune, na França, conheça vinhedos e museu com adegas

Com méritos de sobra, a pequenina Beaune é reverenciada como a capital do vinho da Borgonha, na França, e é um dos mais atrativos passeios em terra para quem faz um cruzeiro fluvial entre Paris e a Côte d’Azur. Localizada na Côte d’Or, no coração dos famosos vinhedos borgonheses, Beaune aguça os sentidos dos amantes dos vinhos.

Em Beaune, muitas opções de lazer tem estreita ligação com o vinho: passeios (inclusive de bicicleta) através de vinhedos, ótimos restaurantes nos quais é concedida especial atenção à harmonização de vinhos com pratos primorosos, e belos museus – dentre eles, o emblemático Hôtel-Dieu. Em sua origem, era um hospital de caridade. Hoje, trata-se de um museu cercado por 60 hectares de vinhedos que figuram entre os mais prestigiados da Borgonha.

Foto por iStock / quisait

A fama do Hôtel-Dieu tem por símbolos as suas impactantes fachadas góticas e a cobertura de telhas policromadas. Contudo, é admirável o que pode ser apreciado nos interiores deste museu. Exemplos são as suas adegas, os “cofres” dos famosos terroirs da Côte d’Or, e as caves, lugares de inesquecíveis degustações.

As caves do museu Hôtel-Dieu formam um conjunto de adegas antigas que guardam verdadeiros tesouros originados nos vinhedos do entorno – áreas de denominações de prestígio, tais como Puligny-Montrachet, Meursault, Corton-Charlemagne, raízes dos vinhos brancos; e, dos tintos, Pommard, Volnay, Corton Clos de la Roche, Mazis-Chambertin, Echezeaux e outras tantas. Com mais de 300 metros de comprimento, parte deste conjunto de adegas está na porção das antigas caves, construídas em 1834 sobre as fundações datadas de 1645.

Foto por iStock / RnDmS

Os apreciadores de história e de arte também têm motivos de sobra para, uma vez em Beaune, visitar o Hôtel-Dieu. Nos seus inúmeros compartimentos, ocupados por mobiliários medievais restaurados, há suntuosas peças decorativas, como esculturas de dragões que “cospem” vigas transversais multicoloridas, uma notável figura de Cristo esculpida em peça única de carvalho e o famoso retábulo “Juízo Final”, de Rogier van der Weyden. A cozinha é imperdível, com uma grande lareira gótica como peça central e um cromale – grande “braço” articulado que permite aproximar ou afastar os caldeirões do fogo. Em uma das salas – a Saint-Louis – há uma belíssima tapeçaria, tecida no início do século XVI em Tournai, Bélgica, a qual mostra, em sete episódios, a encenação da parábola do Filho Pródigo.

Um dos principais passeios em terra na rota dos cruzeiros fluviais entre Paris e a Côte d’Azur da Avalon Waterways, Beaune tem disponíveis verdadeiros tesouros. Os cruzeiros fluviais desse roteiro têm, em média, dez noites de duração, com navegação pelos rios Ródano e Saona. Outros passeios em terra acontecem em Mâcon, Lyon, Vienne, Tournon, Viviers, Avignon e Arles.

Mais informações em: avalon.tur.br

Texto por: Agência com edição de Patrícia Chemin

Foto destaque por: Divulgação / Avalon Waterways

Comentários

Sair da versão mobile