Muito já foi falado por aqui sobre como economizar para viajar, destinos baratos e dicas de viagem para quem está sem dinheiro. Além das dicas já dadas, um assunto que vem bombando nas redes sociais são as formas de se hospedar de graça. Parece até pegadinha, mas acredite, é possível zerar os custos de um dos fatores que mais encarecem a viagem.
Existem alguns tipos de viagem que permitem essa façanha. E quem já viveu essa experiência garante que é seguro e vale a pena. O couchsurfing é um dos jeitos mais populares de se hospedar ‘sem pagar’. Em tradução literal, significa ‘surfistas de sofá’. Nada mais é do que uma rede solidária mundial onde os participantes oferecem seus sofás – ou qualquer outro tipo de estadia – gratuitamente para os turistas se hospedarem. São 180 países participantes do programa, favorecendo o conhecimento de outras culturas, hábitos e pessoas. No site, um cadastro básico te leva à consulta de destinos oferecidos, assim como te dá a opção de colocar seu sofá à disposição dos viajantes.
Com mais de 4 milhões de usuários, a rede garante a segurança de seus participantes oferecendo um perfil de quem oferece a hospedagem, assim como referências feitas diretamente pelos participantes e uma verificação do perfil.
Existem também as fazendas colaborativas, onde o mochileiro troca sua mão de obra durante um curto período do dia, pela hospedagem e alimentação de graça pagando valores irrisórios para que os projetos continuam sendo divulgados visando a ampliação da rede. Mais de 50 países, incluindo Nova Zelândia, Brasil, Índia, Austrália e Canadá tem atuação dessa rede.
Outra opção para se hospedar sem pagar nada – em dinheiro – é o Worldpackers. O site reúne oportunidades de trabalho para o viajante trocar por estadia. É possível se hospedar em hostels do mundo todo desta forma! Alguns trabalhos disponíveis são de recepcionista, dj, professor de idiomas, limpeza, entre outros. O site mapeia todos os lugares do mundo onde albergues aceitam trabalho. Basta clicar no país desejado e ver as vagas disponíveis.
Texto por: Eliria Buso
Foto destaque via Flickr Mark Walz