Atração imperdível no Sudeste Asiático, Angkor Wat reserva aos turistas uma viagem inesquecível. Localizado no norte do Camboja, a 325 km da capital Phnom Penh, antigos e grandiosos templos, alguns em ruínas que se misturam com musgos e enormes raízes de árvores em plena floresta tropical, criam uma atmosfera única. A construção é de tamanha importância para o país que até estampa a bandeira do Camboja.
Angkor Wat é na verdade o maior – e mais bem preservado – templo da região arqueológica de Angkor, que foi o centro do Império Khmer entre os séculos IX e XV. Porém, seu nome é usado para representar toda a cidade antiga, que fica logo ao norte de Siem Reap e tinha mais de 400 km2, milhares de construções, estruturas hidráulicas e planos urbanos bem desenvolvidos, além de monumentos majestosos. Por tudo isso, Angkor está na lista de Patrimônios Mundiais da Humanidade da UNESCO.
Erguido primeiramente como templo hindu, Angkor Wat tornou-se budista depois. É considerado por muitos a maior construção religiosa do mundo e, diferente dos outros templos de Angkor, nunca foi abandonado. É possível ver muitos monges budistas circulando por lá. Cercado por um canal em formato retangular, o templo exibe altas torres (a maior possui 55 metros de altura) e um intricado trabalho de arte em alto relevo.
Não deixe de visitar os outros templos de Angkor. O de Ta Prohm, por exemplo, é um dos mais famosos do local, sendo erroneamente identificado como Angkor Wat. Curiosamente, o fato de ser um dos templos menos preservados tornou-o bem popular. Isso porque suas ruínas estão cobertas por raízes de árvores, musgos e outras plantas – um cenário bem fotogênico criado pela própria natureza que invadiu o local. Outro templo importante é o de Bayon, em Angkor Thom, caracterizado pelos enormes rostos esculpidos em torres de pedra.
Por ser um lugar sagrado, os turistas devem se vestir de modo apropriado e mostrar respeito durante a visita. Para explorar todo o complexo de Angkor, geralmente leva metade de um dia – pelo menos. É preciso comprar ingresso para entrar.
Texto por: Patrícia Chemin
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