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Cunha promove tradicional Festival de Inverno em julho

28 de junho de 2018

O inverno chegou e junto dele as comidas típicas da estação, a temporada de passeios para apreciar a natureza da serra e o aconchego que o clima convida. Reunir tudo isso com boa música é o que a Estância Climática de Cunha, no interior de São Paulo, vai fazer em seu tradicional Festival de Inverno – Acordes na Serra, durante o mês de julho. Em sua 25ª edição, o evento será realizado de 29 de junho a 29 de julho, na Praça da Matriz da cidade.

Com um palco especialmente montado para o evento, a cidade vai esquentar com as apresentações musicais de diferentes estilos nos fins de semana, de sexta a domingo, e no feriado de 09 de julho. Para isso, a Secretaria de Turismo e Cultura de Cunha preparou uma programação variada com shows de jazz, blues, folk, samba, pop rock, rock rural e MPB para o público estimado em 70 mil pessoas, durante toda a temporada.

Valorizando os músicos da região, haverá diversas apresentações de artistas locais. Outro destaque é o show Encontro de Gerações do Rock Rural, que no penúltimo dia do festival vai reunir Guarabira, Zé Geraldo, Tavito e Tuia. Na mesma data, também ocorre a prova pedestre 1932 – I Corrida Noturna 28 de Julho – Tributo a Paulo Virgínio. E, em alguns fins de semana, haverá a exposição Varal Fotográfico.

Para dar mais sabor à festa, a praça de alimentação instalada próxima ao palco começa a funcionar horas antes dos shows. Lá os turistas poderão saborear receitas preparadas com produtos típicos de Cunha, como truta, pinhão, cordeiro, shitake e outros. Além disso, cardápios especialmente elaborados para o inverno estarão disponíveis nos restaurantes locais, que são dirigidos por chefs renomados e reconhecidos pela excelência e pela qualidade.

Sobre a cidade

Montanhas, vales, paisagem exuberante, sossego, gastronomia, artesanato. Tudo isso e muito mais é o que o turista encontra na Estância Climática de Cunha, cidade que traz em suas ruas marcas da história do Brasil, com diversas construções antigas – algumas delas tombadas pelo Patrimônio Histórico, incluindo a Igreja da Matriz, que foi construída em 1731 e está passando por restauração.

Foto por Divulgação

Foto por Divulgação

Essas evidências históricas remetem à época em que Cunha era rota dos tropeiros que percorriam a Estrada Real, levando o ouro de Minas Gerais até o porto de Paraty e de lá para o Rio de Janeiro e Portugal.

Outra herança tornou a cidade o maior polo da cerâmica de alta temperatura da América Latina. Isso porque, na década de 1970, ceramistas se instalaram na cidade, para desenvolver seus trabalhos utilizando fornos a lenha, que utilizam a técnica de queima chamada noborigama, e ao longo desses 40 anos formaram novas gerações de ceramistas e atraíram muitos artistas que empregam outras técnicas e estilos. Por conta dessa atuação, Cunha recebeu o título oficial de Capital Nacional da Cerâmica.

Foto por iStock / JoaoBarcelos

Foto por iStock / JoaoBarcelos

A estância oferece também diversas opções de turismo rural, que inclui fazendas de cultivo de cogumelo shitake e de truta, apiários, queijarias, pesqueiros e alambiques. A cerveja artesanal é outro produto que ganha espaço na cidade e é possível visitar as cervejarias e degustar a bebida.

Nos últimos anos, Cunha vem se destacando também com o plantio de lavanda, que atrai muitos turistas. Além da plantação propriamente dita é extraído o óleo da lavanda, com o qual se produz sabonetes, aromatizantes e outros itens derivados da matéria-prima.

Foto por Divulgação

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Há ainda as belezas naturais que o lugar oferece, como as cachoeiras do Pimenta, do Desterro e do Barracão. Além da Pedra da Macela, que em seu pico, a 1.840 metros de altitude, é possível apreciar a paisagem deslumbrante que inclui Paraty, a baía da Ilha Grande e parte de Angra dos Reis e todas as montanhas e serras que ficam no entorno de Cunha.

Entre os destaques estão Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Cunha, onde o visitante também pode se banhar em suas cachoeiras e percorrer suas trilhas guiadas por monitores. São três ao todo, cada uma com um grau de dificuldade.

Quem visitar a cidade pode escolher entre as mais de 60 pousadas para se hospedar, que oferecem diversificadas opções e níveis de acomodação e preço. Algumas delas estão entre a melhores da América do Sul, segundo avaliações de sites de viagem.

Como chegar

Cunha está a 230 km da capital paulista. O visitante deve seguir pela Rodovia Presidente Dutra (BR-116) até a Saída 65, em Guaratinguetá. A partir dali, seguir pela Rodovia Paulo Virgínio (SP-171) até Cunha. Quem for de ônibus, também deve ir até Guaratinguetá. Na rodoviária há ônibus intermunicipal até Cunha. Os horários das partidas devem ser checados no local.

Mais informações em: cunha.sp.gov.br/noticias/25o-festival-de-inverno-acordes-na-serra

Texto por: Agência com edição de Patrícia Chemin

Foto destaque por: Divulgação

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