Palmeiras, ruínas de templos e um pouquinho exilado são algumas das características que podem descrever o incrível oásis de Siwa.
A mais de 500 km de distância de Cairo, em uma viagem de mais de 10 horas entre a costa do mediterrâneo e o deserto, fica a cidade de Siwa, quase no limite da fronteira do Egito com a Líbia.
O oásis urbano tem chamado a atenção por ser um destino ideal para se isolar do mundo e curtir o que a natureza e outra cultura tem a oferecer. Apesar de parecer super minúscula, Siwa possui mais de 20 mil habitantes e um palmar verde e fértil. Tudo isso se deve a abundância em água mesmo que o entorno seja completamente árido.
Siwa é conhecida por abrigar o Templo de Amón, que infelizmente ruiu após um terremoto em 1811. O templo do Oráculo, cuja construção data de 663 a.C., fica 30 metros acima do nível do mar e era tão famoso que até Alexandre, o Grande, foi visitá-lo em busca de aconselhamentos.
Hoje, é possível ver a grande ruína, além de retratos dos deuses Amón e Rá, esculturas, gravuras e muralhas que sobreviveram com o passar do tempo. Além disso, o pôr do sol é um verdadeiro espetáculo visto de cima do Templo.
Gebel Dakrour, a Montanha dos Mortos, atrai olhares e turistas devido a sua forma cônica, que abriga tumbas conhecidas como a de Si Amon e Miso-Isis.
A piscina de Cleópatra é o point do oásis e fica entre o templo de Amón e Gebel Dakrour. A piscina natural é rodeada de areia branquinha, palmeiras e águas esmeraldas de temperatura morna com gás, que fica cheia de bolhas.
Vale lembrar que o país é muçulmano, então nada de sungas e biquínis na hora de mergulhar, tem que ser de roupa. Dá para aproveitar e relaxar do mesmo jeito.
A noite em Siwa não é muito agitada, mas muitas pessoas ficam nos terraços das casas fumando narguilé enquanto desfrutam a companhia uma das outras.
Enquanto estiver em Siwa, não deixe de experimentar o chá de tâmara, uma das especialidades locais, e se aventure na rica gastronomia oferecida pelo local. Queijos, coalhada, mel, falafel e hibisco fazem parte da dieta e são extremamente deliciosos. Além disso, os preços nos restaurantes não são tão absurdos, então dá para comer bem sem pagar muito.
Texto por Carolina Berlato
Imagem Destacada via iStock/ HomoCosmicos