As celebrações da Semana Santa no Peru reúnem de procissões com participação de fiéis a festivais gastronômicos. Cidades como Cusco, Ayacucho e Junín realizam manifestações de devoção e fé que misturam os mundos andino e católico. Mais do que celebrar a Semana Santa, conhecer esses lugares no período religioso garante passeios especiais por cenários únicos.
Foto por Gihan Tubbeh / Divulgação
Em Cusco, a Segunda-Feira Santa (21 de março) é marcada pela procissão do Señor de los Temblores, o Cristo de cor morena, que é acompanhado por mais de 20 mil pessoas pela Praça das Armas e ruas adjacentes. Das varandas e sacadas das casas são jogadas pétalas de ñucchu, uma planta de cor vermelha. Na Quinta-Feira Santa (24 de março), será realizada, na Catedral, a Missa da Ceia do Senhor e Adoração ao Santíssimo Sacramento. Neste dia a população realiza um tour por sete igrejas. Já na Sexta-Feira da Paixão (25 de Março), milhares de fiéis seguem um percurso pelas principais ruas de Cusco.
Na Quinta e na Sexta-Feira Santas, os cusquenhos mantém a tradição de preparar e saborear 12 famosos pratos típicos, assim como doces tradicionais. Em Cusco e arredores estão localizadas diversas igrejas que compõem a Rota do Barroco, como a Basílica Catedral de Cusco, o Templo de la Compañía de Jesús, a Iglesia de San Pedro Apóstol de Andahuaylillas (conhecida como a “Capela Sistina dos Andes”), Iglesia de San Juan Bautista de Huaro e a Capilla de la Virgen de la Candelaria de Canincunca. Todas elas de impressionante beleza.
Foto por Gihan Tubbeh / Divulgação
Em Ayacucho, cidade andina famosa por suas 33 igrejas coloniais e pelas coloridas e variadas peças de arte popular, chamam a atenção as impressionantes procissões, que começam na Sexta-Feira Santa, quando será relembrada a Paixão de Cristo, e seguem até o Domingo da Ressurreição, com uma enorme caminhada pelo centro da cidade, completamente iluminado. Já Tarma, na região de Junín, é famosa por suas charmosas paisagens e os deslumbrantes tapetes de flores que cobrem as ruas da cidade durante a Semana Santa. O fenômeno faz com que agricultores de mais de 60 comunidades trabalhem para oferecer as flores que dão vida à celebração.
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Texto por: Agência com edição de Patrícia Chemin
Foto destaque por: Gihan Tubbeh / Divulgação