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Capital da Tunísia mescla culturas e muita história na África

Tunisia. Tunis - old town (medina) seen from roof top. Ornamental arches and wall covered tiles with geometric shape motifs

Túnis está localizada no noroeste da Tunísia. É  considerada como a mais bem conservada cidade árabe antiga, mas também passa por processo acelerado de expansão. A capital da Tunísia oferece como atrações principais  o Grande Templo e o Museu Bardo, que possui uma coleção de mosaicos , datada da época romana. Bab el Bahr (Porte de France) merece uma visita, uma vez que se tornou um símbolo da capital, ou seja, é porta que divide a parte oriental e europeia de cidade.

Foto via Flickr grolli77

O país oferece uma mistura de culturas muito peculiar, o que o torna muito especial. Juventude e executivos se vestem mais de maneira ocidental, enquanto que mulheres mais idosas usam echarpes quando saem as ruas. O emaranhado de ruas da Medina, repletas de camelôs que vendem e trocam de tudo. Esse ambiente se apresenta nas ruas paralelas a Ville Nouvelle, ou no centro  na Avenida Habib Bourguiba, uma artéria larga, repleta de trânsito, cafés e centenas de lojas, que os habitantes locais adoram frequentar ao fim do dia.

Os mais interessantes pontos turísticos de Túnis estão localizados fora da cidade – o Museu Bardo e as misteriosas ruínas da antiga Cartago são os locais arqueológicos e artísticos mais fascinantes do país.

As ruínas de Cartago ficam perto da cidade e do Souq de Túnis. Na Antiguidade foi considerada uma potência, disputando com Roma o controle do mar Mediterrâneo. Dessa disputa originaram-se três guerras, das quais acabaram por destruir Cartago. Hoje é uma estação arqueológica e turística importante.

A mesquita central de Túnis, Zitouna, remonta ao Séc. IX, quando a cidade se tornou muçulmana. A maior parte da cidade foi erigida à volta dela. O templo recebeu esse nome devido ao seu fundador ter o hábito de reunir os estudantes do Corão nesse local, à sombra de uma oliveira.

A atual mesquita foi construída há cerca de 100 anos, pelo emir Aghlabide Abou Il Abbés Mohamed. Muito antes das atuais universidades se estabelecerem na Europa e no Norte de África, as mesquitas desempenhavam um papel importante na vida das cidades, não apenas como um templo de adoração, mas também como centro de ensino. A mesquita é aberta a não muçulmanos todos os dias, das 08.00 às 12.00 horas, exceto às sextas-feiras e feriados islâmicos.

Outro local imperdível é o Museu Bardo. O edifício onde está instalado foi o palácio de Husaynid Beys, governador tunisino. Reserve uma tarde inteira para visita-lo que vale a pena. O palácio e o seu interior são de tirar o fôlego!

Foto por Walid Mahfoudh via Wikipedia

Ocupando três andares do palácio, tem exposição de mosaicos e afrescos, retratando o exuberante estilo de vida da cidade ao longo das diversas épocas. A coleção de mosaicos romanos (considerada das melhores do Mundo) é o ponto alto da visita. Poderão ser apreciadas estátuas da época das guerras púnicas, descobertas em Cartago, Dougga, El Jem, Sousse ou Mahdia. O museu localiza-se junto à estação do metrô de Bardo

Mesmo antes da chegada dos franceses, a maioria dos edifícios desta zona tinha características arquitetônicas europeias. Aprecie a Mesquita Youssef Sahib at Taba’a, construída em 1812. A Catedral de Túnis ganhou o nome de Vincent de Paul, um santo católico que chegou à cidade como escravo e ajudou outros escravos cristãos depois de ganhar a alforria. A catedral foi construída em 1882 e é um dos mais impressionantes monumentos que ainda restam da era colonial. No seu interior situa-se o Túmulo do Soldado Desconhecido e o Museu Nacional de Arqueologia.

Compras

Os Souks de Túnis,  são  mercados árabes, tradicionalmente, do Séc. VII, o Souk ocupava uma pequena parte na zona velha da cidade, ou Medina.  O labirinto de ruas estreitas está coberto com todo o tipo de vestuário e artigos para o lar, assim como frutas frescas  e especiarias. Pode apreciar os sons e os cheiros  de um mercado árabe, enquanto barganha-se  os preços. Tudo o que se compra tem de ser barganhado, fazendo esta experiência parte da verdadeira Túnis. Os preços na maioria das vezes costumam ser inflacionados para os turistas , que acabam  pagando mais pelos artigos do que aquilo que eles valem.

Foto via Flickr Odan Jaeger

Na Medina, há alguns mercados que são de visita obrigatória, como o Souk de la Laine, por exemplo, onde estão situados os tecelões.  Os visitantes podem apreciar o processo de produção e comprar algumas peças exclusivas. Já o Souk des Chechias é especializado na produção dos tradicionais chapéus de lã tunisinos.

Onde Ficar

L’Ambassadeurs Hotel – ambassadeurs-hotel.net

Hotel Majestic – majestichotel.tn

Hotel du Parc – hotelduparc.com.tn

Quem leva

royalairmaroc.com – Via Casablanca

airfrance.com – via Paris

Texto por: Cláudio Lacerda Oliva

Foto destaque via Istock/ WitR

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