Berlim é um dos principais destinos europeus quando o assunto é pluralidade cultural, efervescência artística e cidade verde. Não a toa, a capital da Alemanha é o 5º lugar da Europa em relação aos níveis de visitantes e duração de estadia.
Porém, nos últimos anos, por conta da pandemia, a promoção do destino em importantes mercados emissores, como é o caso do brasileiro, ficou paralisada. Para se ter uma ideia, o Brasil é o segundo país das Américas que mais envia turistas à cidade, atrás apenas dos Estados Unidos.
E, para retomar esse contato, o VisitBerlin realizou, nesta quinta-feira (18), um encontro com a imprensa no Futuro Refeitório, em São Paulo. Durante o brunch, o gerente de Mídia e Trade do escritório de turismo para a América Latina apresentou as principais novidades do destino.
Segundo Carlo Carbone, um dos grandes destaques é o Berlin Brandenburg Airport. Aberto no final de 2020, o aeroporto oncentra todo o tráfego aéreo da região da capital alemã. Com isso, o destino está recebendo cada vez mais conexões internacionais como Washington, Nova York e Dubai.
Cultura e gastronomia reforçadas
Duas das principais atrações de Berlim, cultura e gastronomia também estão ganhando reforços de peso por lá. A cidade tem novos espaços, exposições e empreendimentos que se destacam paara quem não faz uma visita há algum tempo. Ou mesmo os turistas de primeira viagem.
Carbone citou, por exemplo, o novo Samurai Museum Berlin apresenta mais de 1.000 obras-primas originais do armamento japonês. Assim como a nova ala leste com cerca de 10.000 metros quadrados de espaço para exposições foi inaugurada no Fórum Humboldt em frente à Ilha dos Museus.
Para o segundo semestre de 2023, há ainda a previsão de reabertura do museu fotográfico sueco Fotografiska. Berlim terá a quarta filial do renomado museu fotográfico, ao lado de Estocolmo, Nova York e Tallinn. O espaço muda-se para a antiga casa de arte de Berlim, Tacheles.
Na gastronomia, de acordo com Carlo Carbone, houve uma verdadeira revolução na última década. Atualmente, a capital alemã conta com 23 restaurantes com 30 estrelas Michelin. Sendo que, oito deles, têm também as estrelas Michelin verdes. Ou seja, são reconhecidos por promover a economia circular, utilizar produtos regionais e realizar uma gastronomia sustentável.
Novos hotéis
O mercado hoteleiro de Berlim encolheu dez por cento na pandemia: eram 787 hotéis, pensões e pensões no final de 2019, contra 695 no início de 2022. Mas, em novembro do ano passado, a cidade já contava com 714 estabelecimentos de hospedagem novamente.
O setor de hospedagem está se tornando cada vez mais individualizado e atraente para uma ampla variedade de estilos de vida.
A paisagem hoteleira de Berlim reserva algumas surpresas para os seus hóspedes durante a noite, tais como: o hotel-boutique Oderberger, o Wilmina, que funciona em uma antiga prisão feminina, e o Hutterpalast, um “palácio das cabanas”, onde os hóspedes descolados ficam em trailers.
Texto por: Eliria Buso
Foto por: Mo Wüstenhagen/visitBerlin