A ligação do chocolate com a Bélgica não é nada recente. A história começa em 1635 quando o país era um território ocupado pelos espanhóis. Estes apresentaram o cacau à Europa, quando dominavam a região da Mesoamérica, precursora do cultivo do cacau.
Mas, se o fruto não é cultivado no país, por que o chocolate da Bélgica é considerado o melhor do mundo? Os belgas desenvolveram técnicas de produção e aprimoramento, regulamentadas desde 1884, com o propósito de evitar adulterações e a reprodução de alimentos de má qualidade. O resultado é um chocolate perfeito, como o praliné.
A agência de viagens ViajaNet preparou um tour por 4 localidades na Bélgica para você desfrutar dessa iguaria quando decidir fazer uma visita e ainda aguçar todos os sentidos.
Bruxelas
Os belgas consomem cerca de 8 kg de chocolate por ano per capita. Portanto, a capital do país não podia deixar de abrigar o Museu do Cacau e do Chocolate, que guia o visitante por uma viagem dentro do processo de produção do alimento. A cidade conta com diversas chocolaterias artesanais, como as famosas Wittamer e Pierre Marcolini.
Rica em cultura, Bruxelas possui uma arquitetura encantadora. Seus principais pontos turísticos contam com a praça Grand Place, a Basílica do Sagrado Coração e o Museu Magritte, que reúne o maior acervo do mundo a respeito da vida e obra de René Magritte, maior artista plástico do país.
Bruges
Com uma imponente praça – a Grote Markt –, na companhia de carruagens, candelabros e ruas de pedras, Bruges encanta seus visitantes com sua atmosfera medieval. Seu centro histórico encontra-se na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO e já ganhou o título de Capital Europeia da Cultura.
Ao redor da Grote Markt encontra-se o museu Historium, que conta a história da cidadela de forma interativa. O Campanário de Bruges, ou Belfort de Bruges, possui 83 metros e é o marco mais notável. A rua Breidelstraat é repleta de lojas que vendem chocolate, souvenires e as célebres rendas locais. Reserve um tempo para passear por seus canais, que lembram Veneza e Amsterdã.
Dinant
A aproximadamente 100 quilômetros da capital, Dinant fica na região da Valônia e possui uma arquitetura encantadora. A Igreja de Notre-Dame Collégiale é o ponto notável da cidade e representa a arquitetura gótica do século XIII na Bélgica. Atrás da igreja encontra-se a Citadelle, onde é possível conhecer a história da região durante a época das Grandes Guerras.
Quando estiver por lá, não deixe de realizar um passeio de barco pelo Rio Meuse, que nasceu na França, passa pela Bélgica e Países Baixos, até desaguar no Mar do Norte.
Antuérpia
Localizada na região da Flandres, no norte da Bélgica, a Antuérpia é conhecida como o centro mundial dos diamantes. Mescla, de forma harmoniosa, construções modernas e medievais. A estação de trem local, edificada entre 1895 e 1905, já foi eleita a mais bela do mundo.
Considerada o núcleo da moda do país, possui um museu dedicado completamente ao tema, o MoMu. A Antuérpia também foi lar de Rubens, famoso pintor barroco do século XVII. A casa onde o artista viveu tornou-se museu e possui muitas de suas obras no acervo.
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Texto por: Agência com edição Eliria Buso
Foto destaque por Istock/ SerrNovik