Há muitas aventuras urbanas no Rio de Janeiro, sabia?
A cidade realmente merece o título de “Cidade Maravilhosa”, pela exuberância da sua natureza e diversidade de experiências, que podemos vivenciar como turistas.
E nem digo isso pelo tradicional passeio de bondinho ao Pão de Açúcar ou pela visitação ao mirante do Cristo Redentor, uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno, que, claro, são imperdíveis também.
O turismo no Rio de Janeiro vai muito além daquele popular que conhecemos, por isso, na minha última viagem à cidade, fiz questão de ir a lugares diferentes e menos propagados, para ter outras perspectivas da cidade.
E as descobertas foram incríveis!
AVENTURAS URBANAS NO RIO DE JANEIRO
De veleiro até as Ilhas Cagarras para mergulhar
Iniciei a minha aventura urbana com um passeio de veleiro, que os brasileiros não fazem muito quando vão à cidade, mas os europeus “enlouquecem” só de pensar na possibilidade de ver todas aquelas lindas paisagens da Baía de Guanabara, a partir do mar.
Ali, na Marina da Glória, conheci o Veleiro Terra Firme, que me levou até as Ilhas Cagarras para mergulhar.
Em águas que são frequentadas por golfinhos e baleias, permaneci alerta durante todo o passeio para avistar os moradores do mar.
Tive a oportunidade de ver várias tartarugas e peixes diferentes, além de atobás tomando banho e gaivotas dançando no céu.
A apenas 7 milhas náuticas de distância da costa, tive uma perspectiva completamente diferente da cidade.
Vi as praias de Copacabana e Ipanema, além do próprio Bondinho e um pôr do sol inesquecível.
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De barco, dá para fazer muitas coisas no Rio de Janeiro. Eu fui para as Ilhas Cagarras, mas poderia ter ido para Itaipu, Ilha Rasa, Ilha Grande e até mesmo Paraty.
Passeio de jipe pela Floresta da Tijuca e Jardim Botânico
Conhecer a cidade sob outras perspectivas, envolve um mergulho profundo ao lifestyle carioca.
E, claro, não poderia faltar a Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo, onde muitos locais vão se exercitar diariamente.
Entrei em um jipe militar da empresa Jeep Tour, com ingleses e espanhóis, e o passeio começou de forma divertidíssima, já que o veículo é aberto e entramos a fundo na floresta.
Com exceção do motorista, do guia e do meu companheiro, só havia eu de brasileira no veículo, o que me passou uma impressão interessante da experiência também, porque os estrangeiros ficavam “surpresos” com a variedade de plantas e animais nativos que apareciam no caminho.
Eu nem sei quantas vezes escutei “Oh, my God! This is wonderful!” (Oh, meu Deus, isso é maravilhoso!), ao longo do passeio.
Acho que, como brasileiros, estamos mais acostumados com a nossa natureza e não ficamos tão impressionados, mas realmente é um tour bárbaro para se fazer, inclusive com crianças!
Subindo as ladeiras de jipe, só conseguia pensar na beleza dos corpos cariocas porque, claro, se eles estão naquelas subidas íngremes correndo ou de bicicleta, só poderiam ter aqueles corpos perfeitamente esculpidos.
Sofri um pouco nesta hora, porque estava comendo um chocolate, mas me senti feliz por eles terem essa disposição e incríveis lugares para se exercitar, no dia a dia.
Ao longo do tour, vi árvores gigantescas, pés de frutas e flores tropicais diversas. Além disso, escutei pássaros e o som bem baixinho de macacos.
O passeio de jipe passou por pontos turísticos que ficam no interior da floresta, como a Vista Chinesa (local onde é possível ter uma vista panorâmica da cidade) e a Cascata Visconde de Taunay (que é uma grande cachoeira, a meu ver).
Além disso, também desci do transporte e fiz uma pequena trilha pela Mata Atlântica.
Para complementar a experiência, o jipe também foi para o Jardim Botânico, que é um local repleto de plantas exóticas.
Este último ponto de parada também vale a pena a visitação, porque é muito bonito. Várias cenas de novela já foram gravadas lá, por sinal.
As selvagens e quase desertas Prainha e Grumari
Claro, em uma visita ao Rio de Janeiro, não poderia faltar um dia de praia. Com o objetivo de conhecer as paisagens ocultas da cidade, resolvi ir às praias Grumari e Prainha, que são um pouco mais distantes do centro histórico.
A Prainha fica localizada entre os bairros de Grumari e Recreio dos Bandeirantes. Como o nome sugere, é uma praia pequena, com apenas 150 metros de extensão.
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Seus principais diferenciais são a sua limpeza e privacidade e, a meu ver, é um excelente lugar para descansar.
Já a praia de Grumari, apesar de ser bastante limpa também, é perfeita para surfar e por lá sempre há esportistas e um público mais jovem.
Ambas as praias são preservadas por autoridades, logo é uma experiência bastante agradável, com atestado de qualidade.
Mirante da Pedra do Telégrafo
O Mirante da Pedra do Telégrafo está ficando popular entre os turistas, devido às fotos divertidas, que passam a impressão que os mesmos estão correndo risco de vida, à beira de um precipício.
Na verdade, o precipício não passa de uma ilusão de ótica criada pelo ângulo da câmera, já que, bem abaixo do mirante principal, há outra pedra natural, que suportaria possíveis acidentes.
Independente da fotografia, o local apresenta uma bonita visão panorâmica da cidade, que inclui a Pedra da Gávea, Barra da Tijuca, entre outros pontos cariocas interessantes.
Arte de rua no centro do Rio
Nem só de praias e paisagens paradisíacas vive o turismo carioca.
Na região do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, há incríveis painéis de arte de rua para conhecer, de forma gratuita.
Estes trabalhos mostram o lado sensível e colorido de artistas variados sobre os temas sociedade e cultura. Dentre as obras mais famosas estão as do artista Kobra, brasileiro de grande reconhecimento internacional.
Além dos painéis expostos a céu aberto, o passeio pelo Porto Maravilha é adorável, já que a região foi toda revitalizada para receber as Olimpíadas de 2016.
Em uma simples caminhada por ela, por exemplo, é possível conhecer o Museu do Amanhã, o MAR e AquaRio.
Apenas a título de curiosidade, o primeiro é um museu futurista, com um design bastante robusto, que propõe uma reflexão sobre o planeta amanhã.
Já o MAR é um museu que nos faz voltar para o passado e sempre apresenta interessantes exposições e o AquaRio é o maior aquário da América do Sul, onde os visitantes podem caminhar por um túnel transparente com tubarões.
Stand up paddle nas Ilhas Tijucas
Ali do posto 2, na Barra da Tijuca, costumam sair grupos de praticantes de stand up paddle, rumo às Ilhas Tijucas, a cerca de 2 km de distância.
Para participar, é necessário já ter certa habilidade com o esporte no mar, pois é preciso remar até as Ilhas.
Além do esporte, a experiência pode garantir um incrível pôr do sol, a partir das Ilhas.
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